Nutrição - TCC - CCBS Higienópolis
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- TCCA prática de dietas da moda e seus efeitos em relação ao estado nutricionalTexeira, Beatriz Guedes; Urrestarazu, Isabella (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A qualidade e quantidade dos produtos disponíveis atualmente no mercado tem alterado o consumo alimentar da população, ocasionando uma ingestão desenfreada de alimentos com alto valor calórico, que, aliados ao sedentarismo, produzem uma geração com sobrepeso. Na tentativa de redução de peso e controle da obesidade tem surgido uma vasta oferta de dietas que prometem perda de peso de forma rápida. Essas dietas são chamadas de dietas da moda e podem ser definidas como padrões de comportamento alimentar não usuais adotados entusiasticamente por seus seguidores, carecendo de um fundamento científico e não respeitando as necessidades fisiológicas dos indivíduos. Objetivo: Caracterizar a prática de dietas da moda entre indivíduos e sua possível implicação em relação ao estado nutricional. Método: Essa pesquisa foi um estudo de delineamento trasversal, composta por indivíduos de ambos os sexos com idade superior a 18 anos. Os dados foram coletados por meio de um questionário online composto por questões que abordavam informações referentes as características sócio-demográficas, pessoais e de saúde. Resultados: A amostra foi composta por 51 indivíduos, sendo 49 (96,1%) do sexo feminino, com idade média de 22,7 ± 5,1 anos e IMC 22,7 ± 3,6kg/m2 .Entre os participantes observou-se que a dieta mais praticada foi a Low Carb (77,5%) seguida da dieta do Jejum Intermitente (53%). A maioria dos indivíduos (59%) realizou a dieta sem prescrisão de nenhum tipo de profissional e apenas 31% relatou prescrição de nutricionistas. A maior parte da amostra (70,8%) praticou a dieta com o objetivo de redução de peso, sendo que essa prática proporcionou para a maioria um tempo curto (1 a 3 meses) de peso reduzido. Dentre os sintomas mencionados pelos praticantes com a prática da dieta, os mais frequentes foram dor de cabeça (51,1%) e irritabilidade (57,4%). Quando avaliado a relação das dietas da moda mais praticadas com percepção de sucesso pelos indivíduos, não foi observada diferença estatisticamente significativa. Conclusão: As dietas da moda mais praticadas foram a Low Carb e a do Jejum Intermitente, sendo essas realizadas, em sua maioria, para redução de peso e sem prescrição nutricional. Esse fato torna-se preocupante quando identificado a presença de sintomas indesejáveis a saúde na prática dessas dietas e o curto prazo encontrado na manutenção do resultado desejado. Diante desses achados, torna-se importante reforçar a importância da prescrição dietética adequada, assim como do acompanhamento nutricional para que o plano alimentar possa atender as demandas nutricionais pertinentes a cada indivíduo e promover uma educação nutricional e não somente uma mudança pontual de hábitos alimentares. - TCCAvaliação da aceitação de hortaliças por crianças com idade entre 4 e 5 anos em duas escolas particulares da cidade de São PauloSacconi, Andressa Azmann; Santos, Letícia Leal dos (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: O comportamento alimentar no período pré-escolar é determinado primeiro pela família e, depois, pelas outras interações psicossociais e culturais da criança. A formação dos hábitos alimentares depende de um conjunto de fatores e inicia-se na infância. As crianças começam a se inserir no contexto escolar, experimentam alimentos e preparações novas, conhecendo novos sabores e influenciando seus hábitos alimentares. Objetivo: Avaliar a aceitação de hortaliças por crianças em duas escolas particulares da cidade de São Paulo. Metodologia: Estudo realizado com pré-escolares, em duas escolas particulares na região sul da cidade de São Paulo, no segundo semestre de 2018 e primeiro semestre de 2019. Foi analisada a aceitação de hortaliças por um total de 61 alunos e a oferta das mesmas pelas instituições. O acompanhamento da refeição foi feito por um período de 14 dias consecutivos através da observação da proporção de hortaliças consumidas pelas crianças em relação à porção total do prato. Os resultados foram tabulados no Excel e comparados com as recomendações para a faixa etária do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP do ano de 2012, indicando adequação ou não. Resultados: A quantidade de aulas de educação nutricional por mês difere quando as escolas são comparadas, assim como a presença de tempero na salada. Esses fatores podem interferir diretamente na aceitação dos alunos. A média de hortaliças ofertada diariamente pela escola 1 para os alunos é de 9,9 g apresentando-se inferior à quantidade média recomendada pela SBP de 23,10g. A escola 2 fornece uma quantidade superior à recomendação diária por aluno, ofertando 40g de hortaliças/dia. Conclusão: Hábitos alimentares saudáveis através de práticas educativas são essenciais para aumentar a conscientização e o interesse das crianças sobre novos alimentos. Sugerem-se mais estudos na área. - TCCAvaliação da adequação da oferta alimentar em creches da Zona Sul do Município de São PauloAlcantara, Bruna Rosa de; Pires, Letícia do Vale (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: Na fase pré-escolar, ocorre um decréscimo das necessidades nutricionais e consequentemente do apetite. Nesse período, a criança desenvolve ainda mais a capacidade de selecionar os alimentos, a partir de cores, sabores, texturas e experiências sensoriais, e suas escolhas irão influenciar o padrão alimentar futuro. O ambiente escolar tem uma importante função na formação do comportamento alimentar. Por isso, deve-se ofertar e estimular a ingestão de alimentos saudáveis neste ambiente. Objetivo: Avaliar a adequação da oferta alimentar em creches da zona sul do município de São Paulo. Método: Tratou-se de um estudo transversal, realizado em duas creches em São Paulo, com a participação de 173 crianças, com idade entre 7 a 48 meses. A oferta alimentar foi avaliada através do método de pesagem direta das cinco refeições diárias oferecidas. Foi considerado o peso final total de cada preparação e quantificados o resto alimentar e as sobras. O total consumido foi dividido pela quantidade de crianças presentes no momento da refeição estimando-se, desta forma, o consumo alimentar individual. A estimativa do valor nutritivo dos alimentos dos cardápios foi obtida através do software Avanutri. Foram avaliados o valor calórico total da dieta, carboidratos, proteínas, gordura total, fibra alimentar; vitamina A, vitamina C, cálcio, ferro, magnésio, zinco e sódio. Estes valores foram analisados conforme as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Resultados: Os resultados obtidos apontam que, segundo as recomendações do PNAE, a média de consumo pelas crianças de 7 a 11 meses da creche 1 foi insuficiente para energia, carboidrato, lipídio, vitamina C, cálcio, ferro e magnésio nos dois dias de análise. Já em relação ao consumo médio das crianças de 12 a 48 meses da creche 1 foi insuficiente para energia, carboidrato, proteína, lipídio, fibras, cálcio, ferro, magnésio e zinco nos dois dias de análise. Com base no consumo médio das crianças de 7 a 11 meses da creche 2, o consumo está abaixo das recomendações apenas para energia, vitamina A e magnésio nos dois dias. Já nas crianças de 12 a 48 meses, o consumo foi insuficiente somente para carboidrato, ferro e zinco nos dois dias. A quantidade de sódio consumido pelas crianças de ambas as creches, está dentro da recomendação. Conclusão: Podemos concluir que a oferta alimentar para as crianças de ambas as creches é insuficiente e necessita de mudanças para que a ingestão de macronutrientes e micronutrientes atenda às necessidades nutricionais, segundo recomendações do PNAE. - TCCAvaliação da qualidade de vida de pacientes ápos a cirurgia bariátricaGarcia, Bruno Cirillo; Martins, Victor Pereira (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: Em diversos países no mundo, pesquisas tem constatado um aumento dos índices de obesidade na pupulação, decorrente de um estilo de vida sedentário, associado a uma alimentação inadequada com maior oferta de calorias. A obesidade é um grande fator de risco para morbidades e afeta diretamente a qualidade de vida. Por ser uma doença multifatorial, seu tratamento é muito delicado. Muitas pessoas tentam dietas restritivas ou mudanças no estilo de vida, porém muitas vezes não obtem sucesso. Uma alternativa, mais agressiva, porém, que apresenta sucesso para casos de obesidade mórbida, é a cirurgia bariátrica. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Método: Trata-se de um estudo de caráter transversal realizado no período de janeiro a abril de 2019. Participaram 17 pessoas com média de 39,7 anos, sendo 10 mulheres e 7 homens que responderam ao questionário de forma online. Foram coletados dados sócio demográficos e questionário de qualidade de vida, utilizando o modelo WHOQOL – bref, que contém 26 itens que avaliaram objetiva e subjetivamente a qualidade de vida dos voluntários, levando em conta diversos fatores. Os dados foram analisados de forma quantitativa, obtendo pontuações para cada item para avaliação dos resultados. Resultados: Analisando a pontuação dos itens (de 0 a 100), levando em conta a população estudada, foi possível perceber que o item geral com menor pontuação foi o de relações sociais, com 60,54 pontos, e o maior foi o psicológico com 63,97. Entre esses itens encontram-se os fatores Físico (62,39 pontos) e Ambiente (63,42 pontos). Para chegar a essa pontuação, fatores específicos foram levados em conta para cada um dos gerais. Nos itens específicos tivemos como melhor resultado o item Transporte (78,13 pontos) e como resultados mais negativos os itens Ambiente físico e Sono e repouso (ambos com 48,53 pontos). A auto avaliação da qualidade de vida da população estudada como um todo obteve uma pontuação de 65,90. Conclusão: Considerando que a qualidade de vida é um fator muito afetado em pessoas obesas, pode – se concluir que de modo geral, em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, a qualidade de vidaé boa, levando em conta, de forma geral, fatores físicos, psicológicos o ambiente e as relações sociais. Dessa forma foi possível perceber que a cirurgia bariátrica (quando outros métodos menos invasivos não funcionam) é uma solução para a melhora da qualidade de vidas de pacientes com obesidade mórbida. - TCCAvaliação do consumo de suplementos em praticantes de atividade física no estado de São PauloAbreu, Felipe Almeida de; Rezende, Larissa Sanchez (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prática de atividade física vem se tornando crescente, com esse aumento, algumas pesquisas realizadas com atletas de elite demonstraram que alguns suplementos podem minimizar o desgaste causado por exercícios intensos. Nutrição e atividade física têm uma importante relação, pois através de uma nutrição adequada com ingestão equilibrada de todos os nutrientes é possível melhorar a capacidade de rendimento do organismo. As informações sobre os suplementos alimentares que compartilham aos praticantes de atividade física geralmente são fornecidas por pessoas que não tem conhecimento adequado sobre nutrição esportiva. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo de suplementos nutricionais em geral e suplementos utilizados em pré-treino entre praticantes de atividade física, mediante análise do número de consumidores, a faixa etária e o nível de escolaridade onde ocorre o maior uso, os tipos de produtos ingeridos, as fontes de orientação de consumo, a finalidade do uso, as modalidades esportivas mais praticadas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, onde o instrumento de coleta é um questionário online com 20 perguntas adaptado do questionário elaborado por SCHNEIDER et al., que avaliou o consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercício físico em academias de musculação de Balneário Camboriú- SC, a coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro e maio de 2019. Resultados e discussão: Por meio da avaliação do questionário obteve-se 51 participantes, sendo sua maioria do gênero masculino (56,9%), com a maior faixa etária entre 18 e 25 anos (70,6%), com escolaridade de nível superior (70,6%). A maior parte da amostra, pratica a mais de 1 ano (60,8%), e o principal objetivo dessa prática é ganhar/definir músculos e/ou aumentar massa muscular (41,2%). Apenas 22 indivíduos fazem o uso de suplementos alimentares, sendo objetivo principal o ganho de massa muscular (68,2%). Conclusão: O consumo de suplementos pelos frequentadores de academias é elevado, muitas vezes sem uma orientação especializada e adequada, a maioria das pessoas entrevistadas fazem atividade física com um foco maior em crescimento muscular, saúde e emagrecimento. Mesmo que o presente estudo tenha demonstrado bons resultados, ainda há muitas prescrições feitas por pessoas/profissionais que não possuem competência para tal, é necessário a presença de nutricionistas dentro de academias e locais de práticas esportivas para orientação alimentar e uso de tais suplementos alimentares. - TCCCaracterização de colaboradores de unidades de alimentação e nutriçãoAraujo, Ana Carolina Pereira Rodrigues de (2019-06-11)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: Somente o Setor de Refeições Coletivas emprega 210 mil colaboradores (ABERC 2018) e a ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (2018) estima que este setor seja responsável por 6 milhões de empregos diretos, sendo esta uma área responsável pela porta de entrada no mercado de trabalho. São escassos, porém, os estudos que traçam um perfil destes colaboradores. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi caracterizar os colaboradores de Unidades de Alimentação e Nutrição. Metodologia: Estudo transversal, de prevalência, com 104 colaboradores de uma unidade de alimentação e nutrição comercial, distribuída em quatro pontos diferentes, no ano de 2019, com aplicação de um questionário estruturado com dados sociodemográficos, antropométricos, condições de trabalho, saúde e alimentação. Resultados: O gênero prevalente foi o masculino representado por 67,3%, estado civil solteiro - 55,8 % e a menor prevalência foi para a união estável – 1,0%. Quanto à escolaridade prevaleceu o ensino médio - 55,8% e a menor foi o ensino superior com 16,4%. Em relação à formação secundária, a menor foi a de inglês, 42% não tinham outra formação e 32% foram a somatória de outros tipos. Não apresentaram nenhum problema de saúde – 97,1%, o peso médio foi de 75,5Kg (DP 17,2), idade média foi de 25,6 anos (DP 7,3), ganho de peso médio foi de 5,2Kg (DP 7,6), a idade média quando começou a trabalhar foi de 21,1 anos (DP 5,2), o tempo de serviço médio foi de 15,3 meses (DP 16,0) e o tempo de exercício da função foi de 8,8 meses (DP 8,3). Conclusão: Conclui-se neste estudo a predominância da população masculina, solteira, com excesso de peso, escolaridade média, idade jovem, com grande variação de permanência de tempo no serviço. O excesso de peso sugere a alta disponibilidade alimentos durante o período de trabalho. É um serviço caracterizado por longos períodos em pé, com alta temperatura, com excesso de ruído, de movimentos repetitivos, de carregamento de peso e de movimentos repetitivos aliados muitas vezes à pressão temporal. - TCCDismorfia de imagem corporal e avaliação qualitativa da alimentação em universitáriosLopes, Beatriz de Freitas (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A dismorfia de imagem é caracterizada como uma auto-avaliação distorcida e, sendo a alimentação um dos pivôs para o desvio de imagem corporal, é necessário educar sobre alimentação desde as idades mais precoces. Na vida estudantil, as pessoas se tornam mais vulneráveis a distúrbios alimentares em decorrência do distanciamento de familiares, mudança de meio social, ansiedade e estresse devido a novas preocupações. Objetivo: Avaliar a prevalência de dismorfia de imagem corporal e sua associação com marcadores do consumo alimentar em universitários. Método: Estudo transversal com amostra composta por estudantes universitários, de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada através da aplicação por entrevista pessoal de um questionário composto por perguntas do Questionário do Complexo de Adônis (QCA), para avaliar a dismorfia da imagem corporal, e pelos marcadores de consumo alimentar do SISVAN. Também foram coletadas informações sobre sexo, idade e curso. A análise da associação entre a dismorfia da imagem corporal e os marcadores de consumo alimentar foi realizado pelo teste do qui quadrado. Resultados: A amostra foi composta por 45 estudantes universitários com média de idade 23 anos, sendo 57% do sexo feminino e 43% do sexo masculino. A distribuição em relação aos cursos foi de 46% do curso de nutrição e 24% de psicologia, além de outros cursos. A análise da dismorfia da imagem corporal resultou em 43% dos universitários com forte relação com o CA, 30% estavam com relação branda e 27% estavam sem relação. Sobre os marcadores de consumo alimentar, o uso de aparelhos eletrônicos durante as refeições teve um total de 100% de respostas positivas. Em relação ao número de refeições diárias, 75% dos avaliados fizeram em média 5 refeições e 25% fizeram de 2 a 3 refeições no dia anterior. O consumo de feijão foi relatado por 45% dos universitários. Houve baixa ingestão de frutas, verduras e legumes e alta ingestão de bebidas adoçadas e biscoitos, doces e guloseimas. Apenas o consumo de bebidas adoçadas teve associação com a dismorfia de imagem corporal: a maioria dos classificados com forte relação com o CA não consumiam bebidas adoçadas (p=0,025). Conclusão: Observou-se alta prevalência de dismorfia da imagem corporal, com maior frequência nos estudantes do sexo feminino. O consumo de bebidas adoçadas foi menor entre os com dismorfia da imagem corporal. Os resultados deste estudo demonstram necessidade de uma boa educação alimentar e nutricional destes jovens para que adquiram hábitos alimentares saudáveis. Além disso, informações sobre a importância de uma avaliação adequada da imagem corporal de forma a desejarem um peso saudável e não uma imagem distorcida também são essenciais. A alimentação inadequada em conjunto com a percepção equivocada da imagem corporal pode ser um fator de risco para transtornos alimentares. - TCCEducação continuada em unidades de alimentação e nutrição: aplicação de treinamento de lavagem de mãos aos colaboradores de UAN empresarialScalioni, Eliã Bortolosso (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prática da boa higienização é um grande benefício às pessoas, em seu sentido mais amplo compreende todos os hábitos e condutas que auxiliam a prevenir as doenças e manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Existe uma grande preocupação do consumidor para com a qualidade dos alimentos e com os riscos que eles podem acarretar à saúde, tornando-se urgente que se estabeleçam padrões obrigatórios de segurança alimentar. A falta de esclarecimentos entre as pessoas que lidam com os alimentos contribui de forma significativa para a sua contaminação, fazendo necessário adotar, através de capacitações, medidas sanitárias rigorosas na manutenção de um padrão adequado de higiene dos indivíduos que trabalham em serviços de alimentação. Objetivo: Avaliar a prática de lavagem de mãos de colaboradores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição antes e após intervenção educativa. Metodologia Trata-se de um estudo de delineamento transversal realizado nos meses de fevereiro e março de 2019 em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) empresarial localizada na região central de São Paulo. Foi avaliado o conhecimento sobre a sequência da correta lavagem de mãos, antes e após o treinamento aplicado aos colaboradores. O treinamento consistiu da apresentação de informações sobre a importância e prática da lavagem de mãos, e uma dinâmica na qual um colaborador foi convidado a sujar uma das mãos com purpurina e cumprimentar os colegas. Os colaboradores participantes foram convidados a preencherem um questionário antes e após o treinamento. Neste instrumento foram coletados dados pessoais, como nome, idade, sexo, e naturalidade, tempo no emprego atual, bem como o preenchimento em ordem crescente da correta sequência de lavagem de mãos. Resultados: Participaram e responderam voluntariamente ao questionário 30 indivíduos sendo 21 do gênero feminino e 9 do gênero masculino. A média de idade dos participantes foi de 39,7,3 anos (±11,32). Quanto a naturalidade 40% (n=12) declaram ter 4 nascido no estado de São Paulo, 53,3% (n=16) em estados da região nordeste, e 6,6% em estados da região norte. Com relação ao tempo de trabalho no presente UAN 10% (n=3) declaram se menor que 1 ano, 33,3% (n=10) de 1 a 2 anos, 43,3% (n=13) 2 a 5 anos, 13,3% (n=4) maior que 5 anos. Conclusão: O treinamento melhorou o conhecimento dos colaboradores sobre a correta prática de higiene de mãos. Ações de educação continuada são importantes para sedimentar o aprendizado dos colaboradores e consequentemente melhorar as ações de boas práticas na produção de refeições. - TCCEstado de hidratação de jogadores de rugby após a ingestão de água e repositores hidroeletrolíticosVieira, Ana Luiza Damasceno (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: O Rugby é um esporte coletivo, jogado em um campo gramado de 100 x 70 metros, por um período de dois tempos de 40 minutos com intervalo de 10 minutos. A equipe é composta por 15 jogadores que tem como objetivo vencer a defesa adversária e apoiar a bola na extremidade final do campo, a qual é denominada "in goal", marcando um "try", equivalente à 5 pontos. Durante uma partida de Rugby ocorrem poucas interrupções que proporcionam a oportunidade de reposição de líquidos, podendo levar os atletas a um estado de desidratação. Objetivo: Avaliar o estado de hidratação de jogadores de Rugby após a ingestão de água e de repositores hidroeletrolíticos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com jogadores de Rugby de ambos os sexos de um projeto social esportivo. Para avaliar a perda hídrica, os atletas foram pesados antes (peso inicial) e após os treinos (peso final). Calculou-se a porcentagem de perda de peso e a taxa de sudorese dos atletas após o consumo de água e de repositores hidroeletrolíticos (concentração de carboidratos de 6%). Resultados: Foram avaliados, no primeiro teste, 31 jogadores de Rugby, sendo 23 do sexo masculino e 8 do feminino, e, no segundo teste, 20 jogadores, 16 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Evidenciou-se, nos indivíduos do sexo masculino, taxa de sudorese média de 14,25 ml/min, quando em reposição com água, e média de 13,43 ml/min, quando com repositor hidroeletrolítico. No sexo feminino, a taxa de sudorese variou entre 4,16 e 12,91 ml/min, e 4,16 e 10,83 ml/min, quando com reposição com água e repositor hidroeletrolítico respectivamente. Observou-se que 51,6% dos aletas perderam peso no teste com a reposição com água e 85% com repositor hidroeletrolítico. A porcentagem de perda de peso nos homens foi de 66,67% e nas mulheres de 8,33%. Conclusão: Observou-se perda de peso após as partidas de Rugby em 75% dos atletas. Desta forma, recomenda-se que este público receba mais informações sobre hidratação durante o esporte visando sua saúde e performance esportiva. - TCCEstado nutricional e percepção de imagem corporal em universitários da área da saúde de instituições de ensino privadas de São Paulo - SPBraga, Bruna Dias; Berardo, Larissa Regis (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A imagem corporal (IC) envolve vários fatores psicológicos, sociais, culturais e biológicos que determinam subjetivamente o constructo multidimensional e dinâmico formado pelas imagens, representações mentais e conceituação da estrutura corporal e da aparência física de um indivíduo em relação ao seu próprio corpo. O comportamento alimentar inadequado tem maior frequência em jovens universitários, que apresentam relação conturbada com o alimento e com o corpo, podendo ter consequências físicas e psíquicas. Objetivo: Relacionar o estado nutricional com a percepção de imagem corporal de universitários da área da saúde de instituições de ensino privadas. Método: Estudo transversal realizado em universidades privadas, com aplicação de questionário contendo questões demográficas, socioeconômicas, de estilo de vida e sobre a realização de dietas. Para avaliação do consumo alimentar foi aplicado questionário “marcadores de consumo alimentar do SISVAN”. Para a avaliação da percepção de imagem corporal foi utilizada escala de silhuetas adaptada. Peso e altura referidos foram usados para o cálculo do IMC e avaliação do estado nutricional. O teste do qui-quadrado foi utilizado para analisar a relação de variáveis sobre o comportamento alimentar e o estado nutricional com a satisfação da imagem corporal. Para analisar a relação entre o IMC real e o IMC percebido como real utilizou-se a correlação de Pearson. Resultados: A amostra foi composta por 51 universitários do sexo feminino e 18 do sexo masculino, com idade média de 24,23 anos (DP=6,8 anos). De acordo com o IMC, 2,9% da amostra apresentou baixo peso, 56,5% eutrofia, 36,2% sobrepeso e 4,3% obesidade. A maioria dos universitários relatou realizar exercícios físicos (67%). Foi evidenciada prevalência de 68,1 % da amostra com insatisfação corporal. Foi encontrado que a maioria dos universitários tem preocupação após o consumo de doces (70%) e tem sentimento de culpa ao ingerir alimentos calóricos (75%). Entre os alimentos considerados de risco à saúde, as bebidas adoçadas foram referidas de consumo no dia anterior por 42% dos universitários. Entre os alimentos protetores, verduras e legumes foram referidas de consumo por 71%. Apenas 46% da amostra estudada relatou não realizar dieta da moda e dentre os estudantes de nutrição somente 34%. Houve forte correlação entre o estado nutricional e a percepção da imagem corporal (r=0,70). Mas o estado nutricional avaliado pelo IMC não teve associação significativa com a satisfação da imagem corporal. Conclusão: Foi revelada elevada insatisfação e preocupação com a imagem corporal e com a escolha de alimentos considerados saudáveis, além de grande adesão a dietas da moda. Tais resultados evidenciam a necessidade de sinal de alerta para a população, uma vez que estão relacionados com aumento de transtornos alimentares. - TCCInvestigação da informação nutricional obrigatória, complementar e lista de ingredientes de bebidas lácteas sabor chocolateSouza, Diego Freire (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prevalência de obesidade infantil tem se destacado por seu aumento, sendo e apontada como um fator de risco para o surgimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis. O aumento da produção e consumo de alimentos processados é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de agravos não transmissíveis. Os rótulos são elementos de comunicação entre o produto e os consumidores, devendo auxiliá-los, aumentando assim a eficiência do mercado e o bem-estar do consumidor. Objetivo: Avaliar as bebidas lácteas achocolatadas segundo informação nutricional e ingredientes declarados no rótulo. Método: Estudo transversal no qual foram analisadas informações disponíveis nos rótulos de bebidas lácteas achocolatadas comercializadas na cidade de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de visitas em supermercados. São variáveis do estudo os itens de declaração nutricional obrigatória, segundo a RDC n° 360, de 23 de dezembro de 2003, e informações nutricionais complementares, segundo a RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. Resultados: Foram avaliados 28 produtos achocolatados líquidos. No que tange o peso das porções declaradas na rotulagem obrigatória, 22 declararam 200g (78,6%). O valor energético médio observado foi de 141kcal na porção de 200 ml. O valor médio dos carboidratos, açúcares, proteínas, gorduras totais, gorduras trans, gorduras saturadas, sódio e fibras foram: 22,8g, 15,4g, 4,9g, 3,1g, 0,1g, 1,7g, 160,0g e 0,7g respectivamente. Com relação a gordura trans, 7,7% declaram presença da mesma. Nenhum produto apresentou gordura hidrogenada na lista de ingredientes. Em relação a informação nutricional complementar, 14,3% dos produtos analisados apresentaram informação comparativa e 85,7% apresentaram informação absoluta. No que diz a respeito da informação comparativa, 10,7% correspondem a produtos light em energia. Apenas um produto analisado foi referido como light em gorduras totais (3,6%). Ao avaliar a lista de ingredientes observou-se uma média de ingredientes de 17,2. Foi observada alta frequência de estabizantes (82,2%), aromatizantes (75,9%) e espessantes (44,8%). Apenas um produto declarou uso de aditivo conservante (3,4%). Não foi observada declaração de aditivos antioxidantes. Em relação ao uso de estabilizante e espessantes, o citrato de sódio (51,4%) e a carboximetilcelulose (48,7%) foram os mais utilizados. O edulcorante de maior frequência mencionado na lista de ingredientes foi a sucrolose (83,3%). Com relação a informação nutricional absoluta, foi observado fonte de cálcio (14,3%) e fonte de vitamina D (14,3%) com maior frequência. Conclusão: Em média as bebidas lácteas sabor chocolate não apresentam gorduras trans. É alta a frequência de declaração nutricional complementar absoluta particularmente pela presença do mineral cálcio presente no leite, bem como por suplementação de outros minerais e vitaminas. O aditivo utilizado com maior frequência foi o estabilizante, para conferir textura homogênea ao produto, seguido do aromatizante sabor chocolate. - TCCPerfil antropométrico e conhecimento nutricional de jogadores de futebolOkuizumi, Arissa Matsuyama (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: O futebol consiste em um esporte de campo complexo que engloba atividades intermitentes de intensidade variada. A composição corporal é determinante no desempenho do atleta, assim como uma alimentação adequada. Portanto, é importante destacar o papel da nutrição, pois o conhecimento nutricional influencia nas escolhas realizadas e consequentemente na qualidade da alimentação. Objetivo: Avaliar a composição corporal e o conhecimento nutricional de jogadores de futebol, no município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com jogadores de futebol do município de São Paulo. Para avaliar a composição corporal dos jogadores foram coletados os dados antropométricos de estatura, peso, dobras cutâneas (torácica, abdominal e coxa medial) e circunferências corporais (braço e abdômen). A determinação da porcentagem de gordura corporal, foi feita por Jackson e Pollock (1978) e classificada segundo Lohman (1992). Os dados de circunferência abdominal foram utilizados para identificar o risco de doenças metabólicas por meio da classificação da OMS (1998). O conhecimento nutricional dos jogadores foi avaliado por meio do questionário de conhecimento nutricional (QCN), desenvolvido por Harnack et al., (1997) e validado no Brasil por Scagliusi et al., (2006). Resultados: Foram avaliados 24 jogadores de times de futebol de campo universitário, com idade média de 21,92 anos (±2,08). Observou-se que a maior parte da amostra era eutrófica segundo IMC (70,83%), com circunferência de cintura indicando baixo risco de doenças metabólicas (95,83%) e percentual de gordura corporal (%GC) abaixo da média (79,17%). Quanto ao conhecimento nutricional, houve um predomínio do conhecimento moderado (58,34%), sendo que o baixo conhecimento foi pouco prevalente (8,33%). A pontuação média do QCN foi maior entre os indivíduos com sobrepeso (8,71 ± 2,56), risco aumentado de desenvolver doenças metabólicas (11 ± 0) e com %GC acima da média (10 ± 1,73). Conclusão: Pode-se observar que a maior parte dos jogadores apresentou estado nutricional adequado. No entanto, o estudo demonstrou a necessidade de orientação nutricional a esses atletas com o objetivo de aumentar seus conhecimentos sobre alimentação e consequentemente melhorar sua performance e saúde.