Nutrição - TCC - CCBS Higienópolis
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- TCCAvaliação do consumo de suplementos em praticantes de atividade física no estado de São PauloAbreu, Felipe Almeida de; Rezende, Larissa Sanchez (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prática de atividade física vem se tornando crescente, com esse aumento, algumas pesquisas realizadas com atletas de elite demonstraram que alguns suplementos podem minimizar o desgaste causado por exercícios intensos. Nutrição e atividade física têm uma importante relação, pois através de uma nutrição adequada com ingestão equilibrada de todos os nutrientes é possível melhorar a capacidade de rendimento do organismo. As informações sobre os suplementos alimentares que compartilham aos praticantes de atividade física geralmente são fornecidas por pessoas que não tem conhecimento adequado sobre nutrição esportiva. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo de suplementos nutricionais em geral e suplementos utilizados em pré-treino entre praticantes de atividade física, mediante análise do número de consumidores, a faixa etária e o nível de escolaridade onde ocorre o maior uso, os tipos de produtos ingeridos, as fontes de orientação de consumo, a finalidade do uso, as modalidades esportivas mais praticadas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, onde o instrumento de coleta é um questionário online com 20 perguntas adaptado do questionário elaborado por SCHNEIDER et al., que avaliou o consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercício físico em academias de musculação de Balneário Camboriú- SC, a coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro e maio de 2019. Resultados e discussão: Por meio da avaliação do questionário obteve-se 51 participantes, sendo sua maioria do gênero masculino (56,9%), com a maior faixa etária entre 18 e 25 anos (70,6%), com escolaridade de nível superior (70,6%). A maior parte da amostra, pratica a mais de 1 ano (60,8%), e o principal objetivo dessa prática é ganhar/definir músculos e/ou aumentar massa muscular (41,2%). Apenas 22 indivíduos fazem o uso de suplementos alimentares, sendo objetivo principal o ganho de massa muscular (68,2%). Conclusão: O consumo de suplementos pelos frequentadores de academias é elevado, muitas vezes sem uma orientação especializada e adequada, a maioria das pessoas entrevistadas fazem atividade física com um foco maior em crescimento muscular, saúde e emagrecimento. Mesmo que o presente estudo tenha demonstrado bons resultados, ainda há muitas prescrições feitas por pessoas/profissionais que não possuem competência para tal, é necessário a presença de nutricionistas dentro de academias e locais de práticas esportivas para orientação alimentar e uso de tais suplementos alimentares. - TCCAvaliação da adequação da oferta alimentar em creches da Zona Sul do Município de São PauloAlcantara, Bruna Rosa de; Pires, Letícia do Vale (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: Na fase pré-escolar, ocorre um decréscimo das necessidades nutricionais e consequentemente do apetite. Nesse período, a criança desenvolve ainda mais a capacidade de selecionar os alimentos, a partir de cores, sabores, texturas e experiências sensoriais, e suas escolhas irão influenciar o padrão alimentar futuro. O ambiente escolar tem uma importante função na formação do comportamento alimentar. Por isso, deve-se ofertar e estimular a ingestão de alimentos saudáveis neste ambiente. Objetivo: Avaliar a adequação da oferta alimentar em creches da zona sul do município de São Paulo. Método: Tratou-se de um estudo transversal, realizado em duas creches em São Paulo, com a participação de 173 crianças, com idade entre 7 a 48 meses. A oferta alimentar foi avaliada através do método de pesagem direta das cinco refeições diárias oferecidas. Foi considerado o peso final total de cada preparação e quantificados o resto alimentar e as sobras. O total consumido foi dividido pela quantidade de crianças presentes no momento da refeição estimando-se, desta forma, o consumo alimentar individual. A estimativa do valor nutritivo dos alimentos dos cardápios foi obtida através do software Avanutri. Foram avaliados o valor calórico total da dieta, carboidratos, proteínas, gordura total, fibra alimentar; vitamina A, vitamina C, cálcio, ferro, magnésio, zinco e sódio. Estes valores foram analisados conforme as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Resultados: Os resultados obtidos apontam que, segundo as recomendações do PNAE, a média de consumo pelas crianças de 7 a 11 meses da creche 1 foi insuficiente para energia, carboidrato, lipídio, vitamina C, cálcio, ferro e magnésio nos dois dias de análise. Já em relação ao consumo médio das crianças de 12 a 48 meses da creche 1 foi insuficiente para energia, carboidrato, proteína, lipídio, fibras, cálcio, ferro, magnésio e zinco nos dois dias de análise. Com base no consumo médio das crianças de 7 a 11 meses da creche 2, o consumo está abaixo das recomendações apenas para energia, vitamina A e magnésio nos dois dias. Já nas crianças de 12 a 48 meses, o consumo foi insuficiente somente para carboidrato, ferro e zinco nos dois dias. A quantidade de sódio consumido pelas crianças de ambas as creches, está dentro da recomendação. Conclusão: Podemos concluir que a oferta alimentar para as crianças de ambas as creches é insuficiente e necessita de mudanças para que a ingestão de macronutrientes e micronutrientes atenda às necessidades nutricionais, segundo recomendações do PNAE. - TCCInvestigação da informação nutricional obrigatória, complementar e lista de ingredientes de bebidas lácteas sabor chocolateSouza, Diego Freire (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prevalência de obesidade infantil tem se destacado por seu aumento, sendo e apontada como um fator de risco para o surgimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis. O aumento da produção e consumo de alimentos processados é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de agravos não transmissíveis. Os rótulos são elementos de comunicação entre o produto e os consumidores, devendo auxiliá-los, aumentando assim a eficiência do mercado e o bem-estar do consumidor. Objetivo: Avaliar as bebidas lácteas achocolatadas segundo informação nutricional e ingredientes declarados no rótulo. Método: Estudo transversal no qual foram analisadas informações disponíveis nos rótulos de bebidas lácteas achocolatadas comercializadas na cidade de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de visitas em supermercados. São variáveis do estudo os itens de declaração nutricional obrigatória, segundo a RDC n° 360, de 23 de dezembro de 2003, e informações nutricionais complementares, segundo a RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. Resultados: Foram avaliados 28 produtos achocolatados líquidos. No que tange o peso das porções declaradas na rotulagem obrigatória, 22 declararam 200g (78,6%). O valor energético médio observado foi de 141kcal na porção de 200 ml. O valor médio dos carboidratos, açúcares, proteínas, gorduras totais, gorduras trans, gorduras saturadas, sódio e fibras foram: 22,8g, 15,4g, 4,9g, 3,1g, 0,1g, 1,7g, 160,0g e 0,7g respectivamente. Com relação a gordura trans, 7,7% declaram presença da mesma. Nenhum produto apresentou gordura hidrogenada na lista de ingredientes. Em relação a informação nutricional complementar, 14,3% dos produtos analisados apresentaram informação comparativa e 85,7% apresentaram informação absoluta. No que diz a respeito da informação comparativa, 10,7% correspondem a produtos light em energia. Apenas um produto analisado foi referido como light em gorduras totais (3,6%). Ao avaliar a lista de ingredientes observou-se uma média de ingredientes de 17,2. Foi observada alta frequência de estabizantes (82,2%), aromatizantes (75,9%) e espessantes (44,8%). Apenas um produto declarou uso de aditivo conservante (3,4%). Não foi observada declaração de aditivos antioxidantes. Em relação ao uso de estabilizante e espessantes, o citrato de sódio (51,4%) e a carboximetilcelulose (48,7%) foram os mais utilizados. O edulcorante de maior frequência mencionado na lista de ingredientes foi a sucrolose (83,3%). Com relação a informação nutricional absoluta, foi observado fonte de cálcio (14,3%) e fonte de vitamina D (14,3%) com maior frequência. Conclusão: Em média as bebidas lácteas sabor chocolate não apresentam gorduras trans. É alta a frequência de declaração nutricional complementar absoluta particularmente pela presença do mineral cálcio presente no leite, bem como por suplementação de outros minerais e vitaminas. O aditivo utilizado com maior frequência foi o estabilizante, para conferir textura homogênea ao produto, seguido do aromatizante sabor chocolate. - TCCEducação continuada em unidades de alimentação e nutrição: aplicação de treinamento de lavagem de mãos aos colaboradores de UAN empresarialScalioni, Eliã Bortolosso (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: A prática da boa higienização é um grande benefício às pessoas, em seu sentido mais amplo compreende todos os hábitos e condutas que auxiliam a prevenir as doenças e manter a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Existe uma grande preocupação do consumidor para com a qualidade dos alimentos e com os riscos que eles podem acarretar à saúde, tornando-se urgente que se estabeleçam padrões obrigatórios de segurança alimentar. A falta de esclarecimentos entre as pessoas que lidam com os alimentos contribui de forma significativa para a sua contaminação, fazendo necessário adotar, através de capacitações, medidas sanitárias rigorosas na manutenção de um padrão adequado de higiene dos indivíduos que trabalham em serviços de alimentação. Objetivo: Avaliar a prática de lavagem de mãos de colaboradores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição antes e após intervenção educativa. Metodologia Trata-se de um estudo de delineamento transversal realizado nos meses de fevereiro e março de 2019 em uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) empresarial localizada na região central de São Paulo. Foi avaliado o conhecimento sobre a sequência da correta lavagem de mãos, antes e após o treinamento aplicado aos colaboradores. O treinamento consistiu da apresentação de informações sobre a importância e prática da lavagem de mãos, e uma dinâmica na qual um colaborador foi convidado a sujar uma das mãos com purpurina e cumprimentar os colegas. Os colaboradores participantes foram convidados a preencherem um questionário antes e após o treinamento. Neste instrumento foram coletados dados pessoais, como nome, idade, sexo, e naturalidade, tempo no emprego atual, bem como o preenchimento em ordem crescente da correta sequência de lavagem de mãos. Resultados: Participaram e responderam voluntariamente ao questionário 30 indivíduos sendo 21 do gênero feminino e 9 do gênero masculino. A média de idade dos participantes foi de 39,7,3 anos (±11,32). Quanto a naturalidade 40% (n=12) declaram ter 4 nascido no estado de São Paulo, 53,3% (n=16) em estados da região nordeste, e 6,6% em estados da região norte. Com relação ao tempo de trabalho no presente UAN 10% (n=3) declaram se menor que 1 ano, 33,3% (n=10) de 1 a 2 anos, 43,3% (n=13) 2 a 5 anos, 13,3% (n=4) maior que 5 anos. Conclusão: O treinamento melhorou o conhecimento dos colaboradores sobre a correta prática de higiene de mãos. Ações de educação continuada são importantes para sedimentar o aprendizado dos colaboradores e consequentemente melhorar as ações de boas práticas na produção de refeições. - TCCAvaliação da qualidade de vida de pacientes ápos a cirurgia bariátricaGarcia, Bruno Cirillo; Martins, Victor Pereira (2019-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: Em diversos países no mundo, pesquisas tem constatado um aumento dos índices de obesidade na pupulação, decorrente de um estilo de vida sedentário, associado a uma alimentação inadequada com maior oferta de calorias. A obesidade é um grande fator de risco para morbidades e afeta diretamente a qualidade de vida. Por ser uma doença multifatorial, seu tratamento é muito delicado. Muitas pessoas tentam dietas restritivas ou mudanças no estilo de vida, porém muitas vezes não obtem sucesso. Uma alternativa, mais agressiva, porém, que apresenta sucesso para casos de obesidade mórbida, é a cirurgia bariátrica. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Método: Trata-se de um estudo de caráter transversal realizado no período de janeiro a abril de 2019. Participaram 17 pessoas com média de 39,7 anos, sendo 10 mulheres e 7 homens que responderam ao questionário de forma online. Foram coletados dados sócio demográficos e questionário de qualidade de vida, utilizando o modelo WHOQOL – bref, que contém 26 itens que avaliaram objetiva e subjetivamente a qualidade de vida dos voluntários, levando em conta diversos fatores. Os dados foram analisados de forma quantitativa, obtendo pontuações para cada item para avaliação dos resultados. Resultados: Analisando a pontuação dos itens (de 0 a 100), levando em conta a população estudada, foi possível perceber que o item geral com menor pontuação foi o de relações sociais, com 60,54 pontos, e o maior foi o psicológico com 63,97. Entre esses itens encontram-se os fatores Físico (62,39 pontos) e Ambiente (63,42 pontos). Para chegar a essa pontuação, fatores específicos foram levados em conta para cada um dos gerais. Nos itens específicos tivemos como melhor resultado o item Transporte (78,13 pontos) e como resultados mais negativos os itens Ambiente físico e Sono e repouso (ambos com 48,53 pontos). A auto avaliação da qualidade de vida da população estudada como um todo obteve uma pontuação de 65,90. Conclusão: Considerando que a qualidade de vida é um fator muito afetado em pessoas obesas, pode – se concluir que de modo geral, em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, a qualidade de vidaé boa, levando em conta, de forma geral, fatores físicos, psicológicos o ambiente e as relações sociais. Dessa forma foi possível perceber que a cirurgia bariátrica (quando outros métodos menos invasivos não funcionam) é uma solução para a melhora da qualidade de vidas de pacientes com obesidade mórbida.
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