Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
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- TCCAbordagens de tratamento da doença de Parkinson e seus resultados terapêuticosSantos, Estevão Cabral; Santos, Vinícius Cabral (2024-11-28)A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo e essa prevalência aumenta com a idade. Os sintomas motores são as principais alterações da doença, como bradicinesia, rigidez, aumento do tônus muscular, alterações de postura, marcha festinante e tremor de repouso, mas também podem surgir alterações cognitivas e em outros sistemas. Para o controle dos sintomas motores existe tratamentos farmacológicos como a levodopa, agonistas dopaminérgicos, MAO-B inibidores e tratamentos cirúrgicos como "deep brain stimulation" (DBS) e talamotomia. Porém, devido ao desenvolvimento de eventos adversos e as diferentes capacidades do controle dos sintomas motores para cada uma das abordagens resulta em uma heterogeneidade de indicações. Objetivos: Analisar as abordagens de tratamento para a doença de Parkinson quanto à capacidade de controle dos sintomas motores. Metodologia: Estudo retrospectivo observacional com dados de prontuários de pacientes com a doença de Parkinson sob qualquer método de tratamento. Os prontuários foram obtidos no hospital Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) e são do período 10/02/2016 até 10/02/2023, sendo analisado a presença dos sintomas motores antes do tratamento, 6 meses após o tratamento, até um ano após o tratamento e mais de um ano após o tratamento. Após a seleção por critérios de elegibilidade a amostra foi de 49 pacientes. Foi feita uma estatística descritiva e teste Qui-quadrado. Resultados: Dentre os 49 pacientes avaliados todos realizaram algum tipo de tratamento farmacológico e 47 realizaram algum procedimento cirúrgico. A cirurgia mais realizada foi DBS subtalâmico (DBS STN), com 23 pacientes, seguida da talamotomia, com 11 pacientes. Os sintomas mais prevalentes na primeira admissão foi tremores em 42(84%) pacientes, rigidez em 35 (70%) e bradicinesia em 31 (62%). Discinesias e flutuações motoras foram relatadas em 18 (36%) e 14 (28%) pacientes respectivamente. As médias de idade foram 54,14 no diagnóstico, 64,07 na cirurgia. A média de tempo de doença até a realização da cirurgia foi de 5,22 anos. Todos os pacientes utilizaram algum derivado da levodopa. Houve uma melhora em geral dos sintomas motores em todas as cirurgias, sendo que houve uma diferença significativa entre DBS STN e talamotomia quanto ao controle dos tremores (p=0,009) no período de 6 meses com a talamotomia apresentando um controle melhor do sintoma. Em relação as complicações cirúrgicas, 4 pacientes que realizaram DBS STN tiveram infecção cirúrgica, sendo necessário a remoção do implante do DBS, 7 pacientes tiveram episódios de queda após a cirurgia, 6 deles realizaram DBS STN e 1 talamotomia. Conclusão: O tratamento cirúrgico tem sua importância para complementar o tratamento medicamentoso, visto que reduzem os sintomas motores, como bradicinesia, tremores e rigidez, atenuar os efeitos colaterais dos fármacos, como discinesia e flutuações motoras. Por fim, a decisão de qual procedimento cirúrgico realizar envolve outros fatores além do controle dos sintomas, como custo, bilateralidade dos sintomas, idade do paciente e predisposição para complicações.
- DissertaçãoAdequação da profilaxia para sangramento por úlcera de estresse em pacientes internados em unidade de terapia intensivaOliveira, Rodolfo Castro Cesar de (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
O estresse fisiológico dos pacientes críticos pode desencadear várias complicações, entre elas o sangramento digestivo por úlcera de estresse (SDUE). O uso de supressores da secreção ácida para reduzir a incidência de SDUE passou a ser amplamente utilizado, mas com o atual entendimento dos riscos destes medicamentos sua utilização como profilaxia em doentes críticos está limitada aos pacientes com fatores de risco definidos. Encontramos na literatura taxas significativas de uso inapropriado de profilaxia de SDUE. Objetivos: Determinar a adequação do uso de profilaxia para sangramento por úlcera de estresse em pacientes agudamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva de um hospital universitário em relação à diretriz mais recentemente publicada na língua portuguesa. Analisar a associação dos fatores de risco para SDUE com a adesão à diretriz de profilaxia para SDUE. Determinar a incidência de sangramento digestivo por ulcera de estresse confirmada na população estudada. Material e métodos: Estudo retrospectivo, analítico, realizado em três unidades de terapia intensiva gerais do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie que recebem pacientes adultos. Foram incluídos os pacientes que tiveram saída da UTI no período estudado e excluídos os menores de 18 anos quando do internamento, pacientes com indicação de supressão acida terapêutica e os internados eletivamente em UTI após procedimentos. Os prontuários eletrônicos foram analisados para dados epidemiológicos, fatores de risco para SDUE, uso de profilaxia para SDUE, ocorrência de qualquer sangramento digestivo e de SDUE confirmado. Da análise diária dos fatores de risco e uso de profilaxia foram levantados dados de adesão e uso apropriado de profilaxia de SDUE de acordo com as Diretrizes da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos para profilaxia da úlcera de estresse na unidade de terapia intensiva. Resultados: foram incluídos 105 sujeitos no estudo. Dos pacientes-dia com oportunidade de prescrição de profilaxia para SDUE, foi observada adesão em 95,1% (IC95% 93,13-96,53). Dos dias de prescrição de profilaxia para SDUE, foram considerados de uso apropriado 82,35% (IC 95% 79,42- 84,95). Sangramento digestivo visível ocorreu em 3,81% dos sujeitos incluídos (IC 95% 1,05-9,47). A ocorrência de SDUE confirmado foi identificada em 0,95% (IC 95% 0,02-5,19). A análise multivariada por regressão logística dos fatores de risco não identificou fatores independentemente associados com a adesão à diretriz, mas identificou fatores de risco com associação negativa, que foram lesão da medula espinhal (OR 0.02 p<0,01) e choque (OR 0.36 p=0.024). Conclusão: O presente estudo evidenciou, em uma população de pacientes adultos agudamente enfermos hospitalizados em UTI, uma alta taxa de adesão à profilaxia para SDUE nos pacientes com indicação desta. Entre os pacientes com prescrição de profilaxia para SDUE, a porcentagem de prescrições consideradas apropriadas foi superior as descritas na literatura pesquisada, mas com uso inapropriado ainda significativo. Nos pacientes com indicação de profilaxia para SDUE, a presença de lesão de medula espinhal e de choque demonstraram uma associação negativa com a adesão à diretriz. A incidência de SDUE confirmado foi baixa, mas há necessidade de estudo prospectivo na população local para definição da real incidência de SDUE. - TCCAleitamento materno para puérperas adolescentes: Um desafio ou nãoKleemann, Carolina; Chiamulera, Estela Beatriz (2022)Introdução: O leite materno apresenta diversos benefícios, tanto para a mãe quanto para o filho, sendo recomendado como alimento exclusivo até os 6 meses de vida. A mamada durante as primeiras 24 horas de vida reflete as possíveis dificuldades na amamentação que levam ao desmame precoce. Objetivos: Comparar a mamada nas primeiras 24 horas após o parto entre puérperas adolescentes e adultas do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, observar o estado geral da mãe e a afetividade da mãe quanto ao recém-nascido. Métodos: Foi realizado estudo caso-controle através da aplicação do Formulário de Observação e Avaliação da Mamada organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Foram avaliadas diversas variáveis referentes às características obstétricas e neonatais, estado geral da mãe, posição do bebê, pega do bebê, sucção do bebê, afetividade e anatomia da mama. Resultados: O grupo das mães adolescentes (n=26) teve idade, na ocasião do parto, variando de 13 a 17, média de 16,0 anos, enquanto o grupo de mães adultas (n=26) teve idade variando de 18 a 28, média de 21,9 anos. Para a grande maioria das observações não houve diferença significativa entre as mães adolescentes e as mães adultas. Ocorreu diferença significativa no modo de posicionar o bebê, a pega da mamada com grande parte da aréola aparecendo em posição incorreta ocorreu significativamente mais no grupo de mães adolescentes (26%) do que no grupo de mães adultas (3%) (p=0,0496). Em relação a afetividade, o modo de segurar o bebê sem firmeza ocorreu significativamente mais no grupo de mães adolescentes (23%) do que no grupo de mães adultas (0%) (p=0,0226). Conclusão: Na prática da amamentação no primeiro dia de vida, a pesquisa mostrou que existem poucas diferenças entre as mães adolescentes e as mães adultas. A maneira de segurar os filhos observada nesta pesquisa sugere uma possível dificuldade maior na afetividade mãe e filho nas mães adolescentes. A maior falha no posicionamento do bebê, deixando mais aréola aparecer abaixo do lábio inferior, pode refletir uma maior dificuldade na prática da amamentação por parte das mães adolescentes.
- TCCAlexitimia em pacientes com Lupus e suas associação com danos cumulativo da doençaJudeikis, Guilherme Alexandre; Faidiga, Matheus Rinaldi (2022)Introdução: A alexitimia é um termo empregado no diagnóstico clínico de pessoas com acentuada incapacidade ou dificuldade para expressar emoções e este termo significa exatamente isto: “sem palavras para as emoções”. A definição mais encontrada na literatura é a de que se trata de um construto multidimensional, integrado pelos seguintes fatores: dificuldades em identificar e descrever sentimentos subjetivos; dificuldades em fazer distinção entre emoções e sensações físicas; escassez de sonho e incapacidade de simbolizar ou fazer relação entre afeto e fantasia; e um estilo de raciocínio concreto e objetivo, voltado para a realidade externa. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra antígenos citoplasmáticos e nucleares, no qual tem se descrito existir alta prevalência de alexitimia. A alexitimia em pacientes com LES pode ser secundária a danos orgânicos gerados pela doença ou pelo impacto psicológico secundário a consciência de possuir uma doença grave. Objetivos: Analisar a prevalência de alexitimia em uma amostra de pacientes com lupus e analisar comparativamente pacientes com lúpus com e sem alexitimia em relação ao dano cumulativo e qualidade de vida. Metodologia: Estudo transversal observacional que incluiu 93 pacientes com SLE. A coleta de dados constou de perfil clínico, sorológico e epidemiológico do paciente com LES; medida do dano cumulativo de doença pelo SLICC/ACR DI (Systemic Lupus International Collaborating Clinics American College of Rheumatology Damage Index), pesquisa de alexitimia pela escala de Toronto e medida de qualidade de vida pelo SF-12 ( 12-Item Health Survey). Resultados: Nesta amostra, 55.9% dos pacientes tinham alexitimia. Não foi possível associar a presença de alexitimia com características clinicas ou sorológicas da doença (todos p>0.05). O SLICC/ACR DI não se correlacionou com alexitimia, mas uma correlação negativa foi encontrada com qualidade de vida domínio físico (r=-0.32; p=0.004) e domínio mental (r=-0.46; p<0.0001). Conclusões: Existe alta prevalência de alexitimia em pacientes com lúpus, a qual independe de perfil clínico, sorológico e dano cumulativo. A alexitimia influencia negativamente na qualidade de vida.
- TCCAlterações dos índices hemantimétricos e necessidade de transfusão em pacientes submetidos a artroplastia total de joelho sem o uso de torniquete em um hospital UniversitárioParzianello, Helen de Farias; Cornelsen, Luisa Aparecida (2023-06-22)A Artroplastia Total de Joelho (ATJ) é reconhecida como uma das cirurgias ortopédicas mais bem sucedidas, contudo o seu sangramento potencial pode exceder a um litro. O torniquete tem a intenção de prevenir o sangramento excessivo e a necessidade da transfusão sanguínea, entretanto seu uso não é livre de riscos e sua necessidade tem sido abordada em trabalhos recentes. Objetivos: Estudar a necessidade do torniquete na ATJ. Relacionar os níveis de hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht) e a necessidade de transfusão com idade, sexo, comorbidades prévias ao internamento, tempo de internamento, classificação segundo Ahlbäck e se houve alguma intercorrência durante a ATJ. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo por meio da análise de prontuários de 72 pacientes do Hospital Evangélico Mackenzie do Paraná que realizaram a ATJ durante o período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022. Foi comparado a Hb e Ht antes e depois da ATJ sem o uso de garrote e a posterior necessidade de transfusão sanguínea. Resultados: Observou-se uma queda média de 1,78 g/dL na Hb e sete pontos percentuais no Ht. De todos os pacientes que realizaram ATJ, nenhum realizou a transfusão sanguínea. Nenhum Hb pós-operatório acusou hipovolemia e obteve uma média de 11,41 g/dL, enquanto o Ht pós-operatório teve uma média de 33,37%. A idade média foi de 69 anos, sendo 72,22% deles do sexo feminino. As comorbidades mais encontradas foram Hipertensão Arterial Sistêmica (50%), Diabetes Mellitus (16%) e Hipotireoidismo (16%) e os tratamentos conservadores mais usados foram a infiltração articular com corticoide (38,9%) e fisioterapia (31,9%). Segundo a classificação de Ahlbäck, a maioria dos pacientes obtiveram grau quatro (43%) e grau cinco (31,9%), com tempo médio de internamento de 2,19 dias. Nenhum dado teve significância estatística em relação ao sangramento. Conclusão: A ATJ sem o uso do torniquete não aumenta o sangramento pós-operatório significativamente, a ponto de necessitar transfusão sanguínea ou apresentar sintomas de hipovolemia, mesmo com a diminuição de Hb em 1,78g/dL e de Ht de 7 pontos percentuais.
- TCCAnálise clínica e epidemiológica de pacientes com sobrepeso e obesidade na infância e a prevalência do aleitamento maternoBaroncini, Julia Moura; Tedeschi, Júlia Serbena (2024-11-21)Introdução: Obesidade infantil é uma doença crônica e multifatorial, estabelecida pelo Índice de Massa Corporal (IMC), definida pelo excesso de gordura corporal e classificada na faixa etária de até 19 anos. A etiologia da obesidade infantil é complexa e multifatorial. Entre os muitos fatores de risco, o aleitamento materno de curta duração é frequentemente associado ao desenvolvimento da doença. O leite materno é essencial para o desenvolvimento saudável da criança, fornecendo nutrientes e substâncias bioativas que influenciam aspectos somáticos, neurológicos, intestinais e imunológicos nos primeiros anos de vida. Sua composição permite uma alta biodisponibilidade e fácil metabolização, além de modular hormônios como leptina, grelina e insulina, que regulam o apetite e a programação metabólica. Crianças amamentadas são capazes de ajustar sua ingestão energética em resposta a sinais internos, o que reduz a probabilidade de superalimentação, já que a força de sucção e os estímulos para a secreção de leite se adaptam às suas necessidades. Objetivos: Definir o perfil clínico e epidemiológico de pacientes entre 5 a 19 anos com sobrepeso e obesidade infantil do ambulatório de Pediatria e Endocrinologia pediátrica da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e analisar o contexto e a prevalência do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Métodos: Estudo observacional e transversal realizado por meio da aplicação de um questionário, desenvolvido pelas autoras na plataforma GoogleForms, em 57 crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade infantil de 5 a 19 anos nos ambulatórios de Pediatria e Endocrinologia pediátrica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Resultados: O IMC em 13 (22,8%) revelou sobrepeso, em 27 (47,4%) eram obesos e 17 (29,8%) obesos graves. Não houve diferença de renda em salários mínimos entre os IMCs porém 65% das famílias ganhavam menos de 3 salários. Em 34 (59.6%), houve a informação de passarem mais de 3 horas por dia em frente a telas (celular, tablets, computadores e televisão). Receberam leite materno em algum período da vida 50 (87,7%) pacientes e somente / (12.3%) receberam somente fórmula. O aleitamento exclusivo até os 6 meses esteve presente em 62% dos entrevistados. Conclusão: Não há evidências de que o aleitamento materno, exclusivo ou sua duração esteja de fato relacionado de forma consistente ao IMC nos grupos analisados.
- TCCAnálise comparativa de espermogramas baseados nos critérios da OMS de 1999 e de 2010 para fertlidade masculina em um centro de reprodução humana em CuritibaLima, Nivaldo Rodrigues de + Júnior; Furtado, Rodrigo Guimarães (2019)RESUMO Introdução: A infertilidade acomete, só nos Estados Unidos da América, cerca de 6 milhões de casais. O homem é responsável por 50% dos casos de infertilidade. Uma importante ferramenta na investigação da infertilidade masculina é o espermograma, nele analisa-se o volume, a concentração de espermatozoides, a motilidade total e a morfologia dos espermatozoides. Alguns fatores como atividade sexual, período de abstinência, raça, funcionamento das glândulas acessórias e tabagismo, entre outros, influenciam na fertilidade masculina. A OMS em 1999 publicou um manual com parâmetros para a análise do espermograma, posteriormente, em 2010, foi lançada uma nova edição onde esses parâmetros foram flexibilizados visto que novos estudos mostraram fertilidade em pacientes que de acordo com os parâmetros de 1999 eram considerados inférteis Objetivo: O objetivo desse estudo é analisar dados dos espermogramas e compará-los com a mudança dos parâmetros propostos pela OMS em 1999 e em 2010.Metodologia: Efetuou-se a pesquisa transversal e retrospectiva nos arquivos da clínica Fertway de Reprodução Humana no período de janeiro de 2009 até março de 2019 de pacientes masculinos, em Curitiba, Paraná. Foram avaliados no espermograma o volume de sêmen, concentração de espermatozoides, porcentagem de espermatozoides com motilidade total e porcentagem de espermatozoides com morfologia normal. Foram incluídos todos pacientes com mais de 18 anos e excluídos espermogramas que mostravam azoospermia: Resultados. Foram coletados espermogramas de 173 pacientes. Entretanto, 13 pacientes eram azoospermicos (7,51%), sendo assim estes não foram inclusos, restando 160 pacientes (92,49%). Desses 160 pacientes, 28 pacientes (17,50%) se enquadraram na mudança dos critérios e 133 pacientes (82,50%) não sofreram alteração em sua classificação A motilidade foi o fator que mais contribuiu para a mudança de infértil para fértil aparecendo em 13 dos 28 espermogramas selecionados (46,43%), concentração de espermatozoides em 10 (35,71%), volume em 9 (32,14%) e morfologia em 5 (17,68%). Utilizando o teste qui-quadrado observa-se que, apesar motilidade ser o fator principal para a modificação da classificação de fértil para infértil, não ouve diferença estaticamente significativa entre os fatores para um p=0,05. (Teste qui-quadrado 7 = 0,315542). Observou-se que a motilidade contribuiu em 10 casos (35,71%), volume e concentração em 5 cada (17,86%) e a morfologia em apenas 2 (7,14%) quando analisada a contribuição de cada fator isoladamente (sem a alteração de mais de um fator no mesmo espermograma). Conclusão: No presente estudo, verificou-se que 28 pacientes (17.50%) que eram classificados como inférteis pelos critérios da WHO de 1999 passaram a ser considerados férteis pelos critérios da WHO de 2010. A motilidade foi o fator que mais contribuiu para a mudança de infértil para fértil.
- TCCAnálise comparativa do perfil clínico e sorológico de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de acordo com o sexoOliveira, Natália Teixeira de; Silva, Nícolas Gomes (2019)RESUMO Introdução: O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença reumática crônica, autoimune, com prevalência em mulheres na idade fértil. Pode, porém, estar presente no homem, em qualquer idade e em qualquer grupo étnico. Caracteriza-se por uma evolução cíclica, com períodos de melhoras e recidivas e com produção de auto anticorpos que resultam em desde lesões cutâneas à injuria de órgãos e tecidos. Em casos avançados, o curso da doença é progressivo; associado à alta morbidade e mortalidade. O perfil de manifestações clínicas apresentadas por um paciente depende do seu padrão genético e é modulada pelos hormônios sexuais. Objetivo: Conhecer as principais diferenças no perfil clinico e sorológico de pacientes brasileiros com lúpus eritematoso sistêmico de acordo com sexo. Método: Foram estudados retrospectivamente pacientes portadores de Lúpus eritematoso sistêmico, de ambos os sexos, do ambulatório de reumatologia do HUEC dos anos de 2000 a 2018. Número de 520 pacientes. Foram coletados dados do perfil clinico e de auto anticorpos. A seguir o perfil obtido em mulheres foi comparado com o perfil obtido nos homens. Resultados: Nos pacientes avaliados as apresentações clínicas como rash malar, lesão discoide, dores articulares, atrite deformante, convulsões, psicose, serosite, anemia hemolítica, leucopenia e linfopenia foram comparáveis em ambos os grupos. Dentre as manifestações estatisticamente relevantes, encontram-se o acometimento renal maior em homens (p<0.0001) e a alopecia (p<0.0001) e úlceras orais maior nas mulheres (p=0.002). No perfil sorológico, mulheres tiveram maior prevalência do Fator Reumatoide (p<0.0001) enquanto nos homens, maior presença do anticorpo Anti-dsDNA (p=0.0105). Conclusões: Foi possível observar que mulheres manifestaram significativamente mais alopécia e úlceras orais, entretanto, homens apresentaram mais acometimento renal. Com relação ao perfil de auto anticorpos, houve relevância no Anti-dsDNA, mais prevalente em homens do que em mulheres.
- TCCAnálise comparativa dos aspectos clínicos e sorológicos de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico com e sem anticorpo anti-RNPBarasuol, Linda Luísa; Figueiredo, Marina de Oliveira (2019)RESUMO INTRODUÇÃO: Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) têm uma clínica muito variada a qual é fortemente influenciada pelo perfil de autoanticorpos apresentado. Estes anticorpos, por sua vez, variam conforme o background genético da população estudada. Poucos estudos analisaram a influência do anticorpo anti-RNP no perfil clinico e sorológico de pacientes com LES no Brasil. OBJETIVOS: Analisar comparativamente os aspectos clínicos, epidemiológicos e sorológicos entre os pacientes com LES com e sem o anticorpo anti-RNP. Estudar a prevalência deste anticorpo em pacientes com LES no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo realizado no ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie durante os anos de 2007 a 2017, onde foram examinados os prontuários de 478 pacientes com diagnóstico de LES. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos anti-RNP positivos neste estudo foi de 31,5%. A presença do anticorpo anti-RNP influencia negativamente no aparecimento de serosites (p=0.04; OR=1,7; 95%IC=1,01-2,8). Influencia positivamente na presença do fenômeno de Raynaud (P<0.0001; OR=2,6;95%IC=1,7 a 4,0), dos anticorpos anti-Ro (p<0.0001; OR=.5,0;95%IC=2,8-9,0), anti-La (p=0.01; OR=1,7;95%IC=1,1-2,7) e anti-Sm (p<0.0001; OR=10.3; (5%IC=6,2-17,3). O teste de Coombs direto foi mais comum nos pacientes com anti-RNP do que nos sem anti-RNP (P<0.0001; OR =3,9;95%IC=2,1-7,2). Os demais achados clínicos e o perfil epidemiológico dos pacientes não foi afetado pela presença deste anticorpo (todos com p=ns). CONCLUSÃO: Pacientes brasileiros com LES têm uma prevalência de anti-RNP de 31.5%. Estes pacientes têm menos serosites, mais fenômeno de Raynaud e mais presença dos anticorpos anti-Ro, anti-La e anti-Sm. A positividade para o teste de Coombs tem maior prevalência nos pacientes com anti-RNP.
- TCCAnálise comparativa entre o protocolo de tratamento de bronquiolite viral aguda em hospital de referência brasileiro e guidelines mundiais com suas respectivas evoluções clínicasArendt, Amanda Janzen; Oku, Raquel Akemi (2024-11-14)Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma infecção do trato respiratório inferior, causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR). É comum em crianças menores de 2 anos. A gravidade está relacionada à prematuridade, exposição ao tabaco, aleitamento materno incompleto e comorbidades. A maioria dos casos são tratados em domicílio, mas alguns requerem internação para manejo de complicações respiratórias. Apesar da alta incidência e impacto no sistema de saúde, ainda não há tratamento específico e os países divergem em seus protocolos com relação à terapêutica adotada e os risco-benefícios das medicações. Objetivos: Comparar o protocolo de tratamento da BVA no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie do Paraná (HUEM), e guidelines mundiais, relacionando a evolução clínica dos pacientes com a eficácia do protocolo utilizado, verificando a existência de um tratamento mais eficaz para essa doença. Metodologia: Estudo retrospectivo, individuado, observacional, transversal e descritivo com coleta de dados a partir de prontuários do HUEM por meio do sistema MVPEP. Os pacientes foram atendidos no serviço de pediatria entre junho de 2022 e junho de 2023, com os CIDs J18.0, J21, J21.0, J21.9 e J22. A análise estatística foi realizada por meio do Software R no Microsoft Excel. Os dados do HUEM foram comparados com os guidelines mundiais obtidos nas bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus. Resultados: Dos 110 prontuários analisados, observou-se uma taxa de sobrevida de 100%. A doença acometeu mais meninos entre 3 a 6 meses de idade. Em relação aos tratamentos, 70% receberam Beta-2 agonistas, 68% solução salina hipertônica e oxigenoterapia foi administrada em 60% dos casos. Antibioticoterapia foi administrada para 30% dos pacientes, principalmente beta-lactâmicos. Fisioterapia respiratória e oxigenoterapia foram mais frequentes em crianças de 0 a 2 meses. O uso de antibiótico e solução salina hipertônica foram mais frequentes nos pacientes internados. Além disso, observou-se que o tempo de internação foi maior nos pacientes que receberam corticoide sistêmico e antibioticoterapia, sendo que neste houve maior probabilidade de necessitarem de cuidados em UTI. As crianças eram previamente saudáveis em 86,36% dos casos, entretanto, aquelas com comorbidades como broncodisplasia e cardiopatia tiveram tempo de internação mais prolongado. A hiper-reatividade brônquica foi observada em 94% dos pacientes, independente do tratamento ou idade da criança. Conclusão: A comparação e a correlação com evoluções clínicas evidenciaram que a solução salina hipertônica tem o potencial de reduzir tempo de internação, mas esse dado precisa de mais estudo para ser comprovado. O uso de broncodilatadores, por mais que seja difundido, ainda tem eficácia inconclusiva, e o corticoide, apesar das controvérsias, pode ser útil em casos graves ou relacionados ao rinovírus. A oxigenoterapia foi consenso nos guidelines e a antibioticoterapia recomendada apenas em casos de infecção bacteriana associada. Apesar do protocolo do HUEM estar alinhado com diretrizes globais, nenhuma medicação destacou-se como mais eficaz. Reforça-se a necessidade de pesquisas futuras para aprimorar o tratamento dessa doença, incluindo antivirais e vacinas, a fim de que melhores resultados sejam alcançados, além de um menor custo assistencial.
- TCCAnálise da adesão ao tratamento de pacientes lúpicas com glomerulonefrite e sua relação com depressão e ansiedadeCrupzacki, Ana Paula; Franzoi, Elisa (2022)Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença inflamatória crônica, de acometimento amplo e de natureza autoimune com prevalência em mulheres na idade reprodutiva. A nefrite lúpica é uma das diversas manifestações da doença, importante devido ao alto número de acometimento renal nessas pacientes. Dividida em 6 classes segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa patologia possui prognósticos diferentes de acordo com a porção afetada. A associação com alterações psíquicas é um fator importante no prognóstico e na recuperação do paciente lúpico com glomerulopatia, uma vez que podem alterar a qualidade de vida e impactar negativamente na adesão ao tratamento do LES. Objetivos: Avaliar a adesão do tratamento de pacientes lúpicas com glomerulonefrite e sua relação com depressão e ansiedade, através da aplicação de questionários validados. Metodologia: Foram entrevistadas as pacientes com diagnóstico de nefrite pelo lúpus com comprovação por biópsia renal para dados epidemiológicos, dados clínicos e de tratamento. A seguir foram aplicados os questionários de Morisky-Green e o The Brief Medication para análise da aderência ao tratamento, questionário CES-D para depressão e questionário Beck para ansiedade. Resultados: Incluíram-se 69 mulheres lúpicas com glomerulonefrite, com idade de 15 a 61 anos, com mediana de 41, das quais a classe mais encontrada foi a IV, com terapêutica medicamentosa predominante em uso de antimaláricos. Análise do questionário BMQ mostrou 32 pacientes com algum potencial de não adesão e 37 com adesão; 43 pacientes que acreditam no tratamento contra 26 que não acreditam observando-se barreira de crença; e 5 pacientes sem barreira de recordação para 64 com barreira. O questionário TMG apontou 26 pacientes aderentes contra 43 com algum potencial de não adesão. No Ces-D a triagem foi positiva para depressão em 37 pacientes e negativa em 32, com mediana de 18 , no Beck para ansiedade os valores encontrados foram: ansiedade leve - 14; ansiedade mínima - 30; ansiedade moderada -12; ansiedade grave -13, mediana de 15. Conclusões. Pacientes lúpicas com glomerulonefrite apresentaram menor adesão ao tratamento quando positivas para triagem de depressão e ansiedade, possuindo ainda barreira de crenças e recordações no tratamento.
- DissertaçãoAnálise da correlação entre a leptina placentária, fatores maternos gestacionais e dados antropométricos do recém-nascidoAlbuquerque, Jocilene Pedroso (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: A leptina nos compartimentos materno/fetal, e seus mecanismos, estão sendo elucidados. Fatores hormonais, predisposição genética, formação cromossômica, condições ambientais, infecções e a utilização de substâncias tóxicas podem estar relacionadas a desfechos negativos na gestação, no feto e no neonato. Objetivo: Analisar a correlação da leptina placentária com fatores maternos gestacionais e dados antropométricos do recém-nascido. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, não controlado, realizado no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) nos meses de maio a dezembro de 2016. A amostra constou de 103 parturientes e seus respectivos recém-nascidos (RN). As parturientes foram dispostas conforme os fatores de risco gestacionais apresentados (DHEG, hipotireoidismo, diabetes gestacional, presença de Infecção e obesidade) e fatores de risco habituais (hábitos de vida diária e comorbidades pré-existentes), e posteriormente coletado sangue dos fragmentos placentários, para a dosagem sérica da leptina. Dos respectivos RN’s foram avaliadas as variáveis descritivas e antropométricas: Idade gestacional, peso, estatura, IMC e perímetro cefálico. Para descrição de variáveis quantitativas foram consideradas as estatísticas de 1º e 3º quartis, mediana, média, valor mínimo, valor máximo e desvio padrão. Para descrição de variáveis qualitativas foram consideradas frequências e percentuais. A comparação de duas classificações de uma variável, em relação a variáveis quantitativas, foi efetuada aplicando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para comparação de três ou mais classificações de uma variável, em relação a uma variável quantitativa, foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Para avaliação da associação entre variáveis de natureza quantitativa foi considerada a estimação do coeficiente de correlação de Spearman. Valores de p menores do que 0,05 indicaram significância estatística. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa na distribuição da leptina inferior ou superior a 0,1 em mães com e sem os fatores de risco gestacionais. No entanto verificou-se uma tendência de diferença de valor de p em mães com fator de risco para Diabetes e Obesidade. Quanto a avaliação da presença e ausência de fatores maternos gestacionais entre si e o nível de leptina placentária, apenas o fator materno gestacional obesidade mostrou diferença estatisticamente significativa, com valor de p 0,015. Quando avaliado a associação entre as características do RN e os valores de leptina não foi observado diferença estatisticamente significativa entre os valores antropométricos (peso, IMC, estatura e PC), no entanto foi observado valor de p 0,002 quando relacionado ao gênero, onde o valor da mediana apresentou-se o dobro no sexo feminino. Na avaliação da associação entre peso/IG com valores de leptina placentária não houve diferença estatisticamente significativa, porém o valor da mediana apresentou-se superior em RN’s GIG Conclusão: A leptina placentária apresentou correlação com o fator de risco materno gestacional obesidade e não apresentou correlação com dados antropométricos do Recém-nascido. - TCCAnálise da injúria renal aguda tardia do paciente queimado em terapia intensivaGalvão, Letícia Holtz; Montenegro, Paula (2023-11-27)Introdução: No Brasil, as queimaduras representam um agravo significativo à saúde pública. São responsáveis por graves lesões que podem levar a incapacidade física e psicossocial. Uma complicação comum que pode ocorrer em queimaduras graves é a injúria renal aguda, que pode trazer graves consequências ao paciente. Assim, a melhor compreensão das características clínicas, a detecção e prevenção precoce dos fatores de risco que afetam a ocorrência e a gravidade da injúria renal aguda e a intervenção precoce podem efetivamente reduzir a incidência e a progressão dessa complicação, melhorando seu prognóstico. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam na gravidade da injúria renal aguda do paciente queimado internado em terapia intensiva, correlacionado com características antropométricas, características da queimadura e características do prognóstico do paciente. Métodos: Foram avaliados 137 pacientes no período de um ano, conforme características antropométricas (sexo, idade e obesidade), características da queimadura (etiologia, superfície corporal queimada e porcentagem de queimadura de 3º grau) e características do prognóstico (escore ABSI, presença de sepse e desfecho). Esses fatores foram correlacionados os estágios de injúria renal aguda que os pacientes apresentaram durante o internamento. Resultados: Os fatores relacionados a características antropométricas dos pacientes apresentaram diferença estatisticamente significativa com os estágios de injúria renal aguda apenas com a faixa etária (p = 0,010), enquanto os fatores sexo (p = 0,114) e obesidade (p = 0,140) não apresentaram essa correlação. Em relação as características da queimadura, a porcentagem de superfície corporal queimada (p = 0,003) e porcentagem de queimadura de 3º grau (p = 0,032) apresentaram diferença significativa com a injúria renal aguda, enquanto o fator etiologia da queimadura não apresentou essa correlação (p = 0,576). Os fatores de prognóstico do paciente também apresentaram associação significante com a injúria renal aguda, como o risco de óbito pelo escore ABSI (p = 0,009), presença de sepse (p = 0,000) e desfecho do paciente (p = 0,000). Conclusão: Na análise dos fatores que influenciam na injúria renal aguda do paciente queimado internado em terapia intensiva, pacientes com as variáveis idosos, maior área de superfície queimada, maior porcentagem de queimadura de 3º grau, alto risco de morte pelo escore ABSI calculado na admissão, presença de sepse e desfecho óbito, apresentam correlações estatisticamente significativas com a gravidade da injúria renal.
- TCCAnálise da irregularidade da vacinação infantil no município de Pinhais - PRSilva, Heloisa Victória Nardoni e; Saito, Rafael Tadashi (2022)Nos últimos 6 anos começou a se observar uma queda importante da imunização da população geral no Brasil, e ainda antes em outros países, fragilizando um dos grupos mais expostos ao risco da hesitação vacinal, que são as crianças. Tendo isso em vista, este trabalho objetiva identificar e elencar as principais motivações da irregularidade vacinal dos menores de um ano residentes no município de Pinhais, no Estado do Paraná. A Secretaria de Saúde do município forneceu a lista dos faltantes vacinais, bem como o contato dos responsáveis pela criança. Mediante contato telefônico foi estabelecido o motivo do atraso vacinal e realizada a aplicação de um breve questionário socioeconômico para dar suporte e ampliar a análise do trabalho. Como resultado, notou-se que a vacina com maiores índices de atraso foi a Pentavalente, constando como faltante em 60,9% dos participantes. Quanto à motivação, a mais frequente foi que, na realidade, a criança estava vacinada, porém a aplicação do imunobiológico foi realizado em outra cidade, constando como faltante no sistema de Pinhais. Isto é, a vacinação foi realizada, porém em município diferente do que reside e, portanto, o registro difere da realidade vacinal do infante. Outras declarações obtidas foram: dificuldade de acesso e comunicação com o serviço de saúde; esquecimento; e impedimentos relacionados a pandemia de Covid-19. Destaca-se que a vacina é um dos meios mais seguros e decisivos para a prevenção e manutenção da saúde da população, sendo seu uso é indispensável. Portanto, este estudo aponta para a necessidade de que as autoridades sanitárias promovam campanhas e demais iniciativas para voltar a aumentar a cobertura vacinal.
- TCCAnálise da membrana de oxigenação extracorpórea em pacientes com Covid-19 e síndrome respiratória aguda graveHaidar, Soad Bark; Bem, Tatiana de Souza (2022)Introdução: A pandemia de início em 2019 do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é um desafio clínico devido à falta de tratamento padrão e as complicações presentes em pacientes do grupo de risco. As terapias utilizadas são de cunho suportivas, logo pacientes refratários as terapias convencionais podem se beneficiar da Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). A ECMO se tornou uma alternativa devido a possibilidade de suporte circulatório em pacientes com falência respiratória e/ou cardíaca. Esse cenário possibilitou a observação de fatores que interferem no funcionamento da ECMO, principalmente da Membrana Oxigenadora (MO). Objetivo: Avaliar qualitativamente e quantitativamente a adsorção celular e proteica na superfície de troca de gás em uma membrana de oxigenação extracorpórea de um paciente com SRAG após óbito. Métodos: O trabalho consiste em um estudo descritivo e exploratório, de caráter qualitativo e quantitativo, em que foi realizada uma análise de uma MO de ECMO de um paciente com SRAG em decorrência de infecção por COVID-19. Houve, portanto, um preparo adequado da MO e das amostras obtidas; para que, então, fosse realizada uma análise por citologia por imprint e a de frozen section, além de imunofluorescência. Para elucidar os achados macro e microscópicos, ainda foi descrito o quadro clínico do paciente. Resultados: O paciente abordado neste estudo desenvolveu SRAG por COVID-19 e foi eleito a ECMO pois apresentava escore de Murray 3,5, PaO2/FiO2 = 83 e hipercapnia com PaCO2 > 80, refratários a VM e terapia medicamentosa. A citologia por imprint e fronzen section analysis da MO demonstrou depósito de tecido hematopoiético, com quantidade significativa de hemácias e plaquetas, e quantidade moderada de neutrófilos aderidos a superfície de troca gasosa da membrana. Conclusão: A análise da membrana de oxigenação demonstrou adsorção celular e de componentes do sangue na superfície de troca da membrana de oxigenação de um circuito de ECMO, em um paciente com síndrome respiratória aguda grave por COVID-19, permitindo estabelecer uma inferência causal com a disfunção precoce da MO e deterioração clínica e laboratorial do paciente.
- TCCAnálise da presença de HPV por imunorreatividade para P16 em hemorróidas externasFujiki, Julia Yumi; Lopes, Laura Mendes (2023-11-27)INTRODUÇÃO: O Papiloma Vírus Humano (HPV) é considerado a infecção sexualmente transmissível com maior prevalência na população, podendo conduzir o tecido epitelial a expressar fenômenos neoplásicos. Devido à predileção do HPV por epitélio estratificado, o vírus também pode se manifestar em tecido hemorroidário, evidenciando a importância de uma cuidadosa avaliação do tecido removido durante a hemorroidectomia. OBJETIVO: Avaliar a presença do HPV no tecido hemorroidário externo, bem como avaliar a incidência do HPV em hemorroidas externa por faixas etárias e sexo. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo observacional com análise imuno-histoquímica com anticorpo P16 para verificar a presença de HPV no tecido hemorroidário de 44 pacientes. RESULTADO: Dos 44 pacientes analisados, 26 eram do sexo feminino e 18 do sexo masculino, sendo que 84% dos pacientes possuíam 36 anos ou mais. Os pacientes que apresentaram positividade têm em média 51,62 anos, e os pacientes que não apresentaram positividade tem em média 45,35 anos, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,13). Apesar de 54% dos pacientes do sexo feminino terem apresentado positividade frente a 39% do sexo masculino, essa diferença não foi estatisticamente significativa (p=0,33). CONCLUSÃO: Dos pacientes submetidos a hemorroidectomia com alterações similares a coilócitos, cerca de metade expressava HPV, podendo beneficiar-se, portanto, de um acompanhamento e pesquisa para HPV a fim de detectar lesões pré-cancerosas.
- TCCAnálise da presença de HPV por imunorreatividade para P16 em hemorróidas externasFujiki, Julia Yumi; Lopes , Laura Mendes (2023-11-27)INTRODUÇÃO: O Papiloma Vírus Humano (HPV) é considerado a infecção sexualmente transmissível com maior prevalência na população, podendo conduzir o tecido epitelial a expressar fenômenos neoplásicos. Devido à predileção do HPV por epitélio estratificado, o vírus também pode se manifestar em tecido hemorroidário, evidenciando a importância de uma cuidadosa avaliação do tecido removido durante a hemorroidectomia. OBJETIVO: Avaliar a presença do HPV no tecido hemorroidário externo, bem como avaliar a incidência do HPV em hemorroidas externa por faixas etárias e sexo. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo observacional com análise imuno-histoquímica com anticorpo P16 para verificar a presença de HPV no tecido hemorroidário de 44 pacientes. RESULTADO: Dos 44 pacientes analisados, 26 eram do sexo feminino e 18 do sexo masculino, sendo que 84% dos pacientes possuíam 36 anos ou mais. Os pacientes que apresentaram positividade têm em média 51,62 anos, e os pacientes que não apresentaram positividade tem em média 45,35 anos, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,13). Apesar de 54% dos pacientes do sexo feminino terem apresentado positividade frente a 39% do sexo masculino, essa diferença não foi estatisticamente significativa (p=0,33). CONCLUSÃO: Dos pacientes submetidos a hemorroidectomia com alterações similares a coilócitos, cerca de metade expressava HPV, podendo beneficiar-se, portanto, de um acompanhamento e pesquisa para HPV a fim de detectar lesões pré-cancerosas.
- TeseAnálise da relação entre a lactacidemia, força muscular e composição corporal entre o pré e o pós-operatório de derivação gástrica em y de roux em mulheresRibeiro, Guido Assis Cachuba de Sá (2019-01-02)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Lactate is a compound naturally produced in the human body, being the end product of glucose metabolism. Lactacidemia is characterized by the serum levels of lactate found in the blood. The objective of this study was to verify if there is pertinence in the verification of the serum figures of at-rest capillary lactate in the routine exams in the pre and postoperative in the individuals selected for the Laparoscopic Gastroplasty And Roux en Y Bypass surgery, through the correlation of these figures with the components of body composition and generalized muscle strength. Methods: This study was conducted at the Paulo Nassif Institute with patients from the bariatric surgery service of the University Hospital of Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, in Curitiba-PR. The sample consisted of 21 female patients aged between 18 and 55, with a body mass index (BMI) between 36.6 and 56.7 kg/m². Baseline lactate levels, body components, manual grip strength, lower limbs and lumbars were evaluated in obese patients four months before and four months after the Laparoscopic Gastroplasty And Roux en Y Bypass surgical procedure. Results: in this study, when analyzing the lactacidemia, the absolute figures were not statistically significant (p≤0.05). But when relating to normative figures parametrically, 71.4% of the preoperative sample presented above normal figures, while 28.57% presented normal figures of lactate levels. In the postoperative period, 57% presented above normal figures, 19% normal figures and 24% below the reference figures. There was an average reduction in lactacidemia of 20.8%. The relationship between total fat and fat percentage also decreased, but both were still above the reference figures. There was an average increase in muscle mass of 6.4%, but the sum of absolute forces was significant (p≤0.05) in force loss, with an average decrease of 19%. Conclusion: in the sample involved in this research, taking into consideration the methods used and the previous studies developed, it is possible to interpret how the characteristics of strength and body composition in the postoperative period of Laparoscopic Gastroplasty And Roux en Y Bypass bariatric surgery technique in women will behave, from baseline capillary lactate preoperative figures, allowing its uptake to be part of the preoperative routine in bariatric surgeries.