Pedagogia - TCC – CEFT Higienópolis
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Submissões Recentes
Agora exibindo 1 - 5 de 31
- TCCVoz docente: a docência negada das professoras de educação infantil nas creches públicas no Município de Carapicuíba (SP)Souza , Emily Bomfim (2022-06-06)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
A docência dedicada à primeira infância demanda a apropriação contínua de conhecimentos científicos específicos que garantam o desenvolvimento pleno dos alunos. Neste contexto, é evidente a necessidade de os professores de Educação Infantil serem profissionais qualificados e valorizados. Antagonicamente a esse fato, temos a realidade do município de Carapicuíba-SP, onde persiste uma política pública do descaso, pois as chamadas Pajens e Auxiliares de Desenvolvimento da Educação Básica (ADEBs) que, no chão da sala de aula, atuam diretamente com as crianças e em muitos casos são as responsáveis por assumirem sala sem a presença do professor titular, não são reconhecidas como professoras, não possuem plano de carreira e não fazem parte do quadro do magistério. Portanto, essas profissionais são desvalorizadas em sua profissão docente. Assim, uma indagação nos surge: como as Auxiliares atuantes na Educação Infantil no município de Carapicuíba-SP, percebem o impacto da não oficialização de seu papel docente na construção da identidade do professor dedicado à primeira infância? Com isso, o objetivo deste estudo é investigar a construção da identidade docente na Educação Infantil através do olhar de profissionais que não têm seu papel docente oficialmente reconhecido. Para tanto, através da revisão da literatura, traçamos o perfil do professor de Educação Infantil em suas especificidades, e explicitamos a necessidade desse profissional apropriar-se de conhecimentos específicos para garantia do pleno desenvolvimento da criança. Posteriormente, com um questionário de cunho quantitativo destinado a cerca de 300 ADEBs de Carapicuíba-SP, delimitamos o perfil de formação dessas profissionais, e, através de um depoimentorelato vivencial concedido por uma Auxiliar representante e uma entrevista previamente estruturada e enviada a dez auxiliares e respondida por oito, trouxemos a voz dessas profissionais, as quais puderam relatar a realidade na escola pública e a trajetória das Pajens e ADEBs pela valorização como professoras de Educação Infantil. Partimos também para a análise de um relato de caso observado explicitando a prática real exercida pelas ADEBs no chão da creche. E com o intuito de contribuir para a luta dessas profissionais pelo reconhecimento docente, foi feito um breve estudo sobre o possível impacto financeiro aos cofres públicos do município de Carapicuíba-SP caso as ADEBs fossem reconhecidas como professoras. Essas ações nos levaram a compreender que há viabilização da transformação do cargo, ou seja, o reconhecimento docente das Auxiliares, perpassa um caráter além do financeiro, e considera-se uma oportunidade do município de Carapicuíba-SP modificar essa política pública e valorizar essas profissionais que trabalham bravamente por uma Educação Infantil de qualidade. - TCCO papel docente e da criança na organização dos espaços da educação infantil: desafios e perspectivas para uma aprendizagem significativaJesus , Vanessa Santos de (2022-06-07)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
Esta pesquisa considerou analisar de que forma os professores têm valorizado, organizado e executado a organização dos espaços na Educação Infantil e se tais ações se constituem em desafios ou perspectivas para a Aprendizagem Significativa das crianças. O estudo teve como base principal a teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel (1963) e Masini & Moreira (2011), a organização dos espaços na Educação Infantil com Horn (2004) e Forneiro (2006), como base complementar, sobre a história da criança, Àries (2006) e Mary Del Priore (2015) dentre outros. O problema de pesquisa discorreu sobre como planejar e executar a organização dos espaços na Educação Infantil para que sirva de recurso para uma Aprendizagem Significativa? Como possibilitar a participação ativa das crianças nesses momentos de organização dos espaços? Teve como objetivos, geral: investigar como ocorre o planejamento e a execução da organização dos espaços na Educação Infantil para a ocorrência de Aprendizagem Significativa das crianças; os específicos: consultar bibliograficamente os principais conceitos dos autores em relação à temática; entender qual é o papel docente e da criança na organização dos espaços para que ocorra Aprendizagem Significativa; analisar como são planejados e organizados os espaços potencialmente significativos na Educação Infantil; observar como se dá a participação das crianças durante a organização destes espaços. Os procedimentos metodológicos usados se deram pela pesquisa de campo de característica exploratória de cunho qualitativo, e o instrumento de coleta de dados foi a observação que ocorreu durante o estágio supervisionado da disciplina Metodologia da Educação Infantil e estágio remunerado na mesma instituição e turma. E foi possível perceber que a escola e professores observados seguiam com os critérios para uma adequada organização dos espaços proporcionando Aprendizagem Significativa por meio da participação ativa das crianças. As contribuições deste trabalho, servem para estudantes do curso de Pedagogia, futuros professores e até mesmo professores que já atuam na área da educação da primeira infância que tiveram uma precária formação docente, ou que desejam compreender mais sobre essa temática tão necessária e importante a ser colocada em prática diante da especificidade docente do profissional da Educação Infantil. - TCCA aprendizagem de uma criança com Síndrome de Doose: percepções de uma pedagogaIglezia , Tania Regina Santana Rodrigues (2022-06-08)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
A finalidade desta pesquisa é analisar um estudo de caso de um aluno com Síndrome de Doose (SD), cujo nome fictício é Rafael. A SD é uma síndrome rara, considerada epilepsia mioclônico-atônico. A análise é feita a partir de sua vivência no Colégio Edificare, também de nome fictício. Assim sendo, verifica-se os desafios enfrentados pelos professores desde o seu ingresso na escola, através de seu prontuário, como também as condições e situações que contribuíram para o seu aprendizado, revelando assim a sua convivência social, além de destacar as suas potencialidades e a forma pela qual a inclusão escolar foi relevante para o seu avanço. O Colégio Edificare tem envidado esforços, através da prática ensinoaprendizagem dos professores relacionada a este aluno. É constatado que, em relação aos fatores determinantes para o aprendizado de Rafael, os desafios são constantes, o que corrobora com as investigações deste estudo. A metodologia utilizada neste estudo foi estudo de caso exploratório de análise qualitativa. A coleta de dados foi realizada a partir de toda a trajetória de sua vida escolar por meio de registros e prontuário escolar, laudos médicos, Programa Educativo Individual (PEI), como também de seu currículo específico. Os resultados indicam que: 1) Rafael foi alfabetizado; 2) A afetividade foi determinante para a sua aprendizagem e permanência na escola; 3) O quão é importante o Diretor, coordenadores, psicopedagoga, professores, inspetores formarem uma equipe coesa, de forma que, as estratégias educativas implementadas atinjam os objetivos almejados; 4) O respeito às necessidades, limitações e ritmo de aprendizagem de Rafael, pela escola, foi um fator extremamente importante para concretizar seus avanços; 5) O que concerne à sua convivência familiar contribuiu significativamente em sua formação de caráter, como também na interação, socialização e aprendizagem na 1 Graduanda do curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 2 Profa. Dra. do curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 2 escola. Conclui-se que a educação inclusiva com crianças com essa síndrome rara pode ser realizada uma vez que houve aprendizagem e desenvolvimentos que a criança não teria alcançado fora da escola. Indica-se o aprofundamento de pesquisa com essa população, pois a síndrome é rara e há pouco conhecimento sobre esse quadro no Brasil. - TCCInclusão de todos na escola: (in)possível?Silva , Lara Joyce Martins Silva (2022-06-15)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
Este trabalho buscou mostrar as os desafios e as diferentes posições frente a inclusão escolar. Apesar de existirem Leis e documentos que garantem a inclusão de todos na escola, porém diversos fatores têm impedido uma inclusão de sucesso, como a falta de infraestrutura, preparo profissional, representatividade, adaptação, socialização dos indivíduos entre outros. Com base nos referenciais teóricos e práticas do cotidiano escolar foi observado uma distância entre a teoria e prática. Apesar de já termos avançado muito em leis e documentos que amparam os alunos de inclusão, porém a prática não tanto, pois ainda ouvimos e vemos atitudes que negligenciam o direito destes indivíduos. É preciso ter em pauta não o onde é melhor para estas crianças estarem e sim fazer com o que independente onde estejam seja o melhor de qualidade para elas, pensarmos e colocarmos em pratica a escola como uma referência de ambiente ideal, pois se a escola estiver preparada outras ambientes também estarão propícios a estarem - TCCPreconceito e barreiras atitudinais na escola pública: os desafios da educação especial inclusivaRodrigues , Leticia Renedo (2022-06-15)
Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
: O preconceito e as barreiras atitudinais são sentimentos e comportamentos que interferem negativamente e impactam os processos de inclusão das crianças com deficiência nas escolas. Frente a isso, este trabalho tem o objetivo de compreender as relações e manifestações entre o preconceito e as barreiras atitudinais de professores que atuam na educação inclusiva nas escolas regulares. Para isso, adota-se a pesquisa bibliográfica em livros, artigos e materiais científicos indexados em bases de dados. Conclui-se que, apesar de a maioria dos professores do ensino básico se auto declararem como professores inclusivos, há preconceito por parte destes, mesmo que em um nível subconsciente. Este preconceito é uma das principais barreiras no desenvolvimento dos alunos com deficiência, tendo em vista que, é dentro da sala de aula que efetivamente ocorre a inclusão. O problema do preconceito só será resolvido desde que, haja consciência sobre sua existência sem que isto se torne um motivo para julgamento moral, mas há de ser admitido, para que, desta forma saiba-se como superá-lo. Por fim, indica-se que haja aprofundamento e ampliação de estudos científicos sobre essa temática.