Ciências Econômicas - TCC - CCSA Higienópolis
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- TCCSetor automobilístico e a crise dos semicondutores durante a pandemia do covid-19 no Brasil e no mundoMatta, Gabriel Amir Francis (2023-06-15)O principal objetivo do trabalho foi pesquisar e demonstrar de que maneira a crise dos semicondutores impactou economicamente a produção de automóveis no Brasil. A originalidade do tema se justifica por se tratar de um tema recente e que ainda está ocorrendo no ano de 2023. Quanto ao método, o principal método utilizado foi a Pesquisa Documental, pois ao longo da pesquisa além de relatos escritos, serão analisadas fontes de dados, bases estatísticas e estudos. A principal fonte de dados utilizada ao longo da pesquisa foi a ANFAVEA. A pesquisa documental se mostrou mais adequada para o caso, pois o tema é recente e a maioria dos dados não tem tratamento analítico, as principais fontes de dados são tabelas estatísticas, relatórios (ANFAVEA) principalmente, relatórios de empresas, jornais etc. (FONSECA, 2002). Ao longo de toda a pesquisa, pode-se compreender que a escassez de semicondutores foi uma das principais causas dessa baixa produção e exportação observada. Tal escassez se deu devido ao próprio processo de fabricação de semicondutores, bem como a situação pandêmica. Pois no auge da pandemia, muitas fábricas acabaram parando a produção, e o estoque de semicondutores que estava destinado à esta indústria, teve de ser direcionado para outro setor que continuou ativo, no caso, o de eletrônicos. Este setor ficou mais forte na pandemia, pois com o advento do ensino à distância e trabalho em casa, muitos viram a necessidade de adquirir produtos. E quando a indústria automotiva resolveu retomar as produções, se deparou com uma fila para adquirir novos lotes de semicondutores, e isto acabou levando meses de espera.
- TCCImpactos econômicos da reforma trabalhista: uma análise empíricaFaustino Junior, Lazaro de Paiva (2023-06-15)Esta monografia apresenta os resultados de uma pesquisa abrangente sobre os impactos da reforma trabalhista de 2017 no Brasil. A reforma foi defendida como a solução para problemas relacionados ao emprego, competitividade, estagnação econômica e altos custos trabalhistas, em busca de "segurança jurídica". No entanto, os resultados revelam que a reforma não cumpriu suas promessas e aprofundou a precarização do trabalho, sem gerar efeitos significativos na economia estagnada. O estudo examina diversas dimensões, como economia, mercado de trabalho, desigualdade salarial, formas de contratação, jornada de trabalho, remuneração, sindicalismo, instituições públicas do trabalho e negociações coletivas. Por meio de uma ampla gama de fontes de dados e pesquisas empíricas, a pesquisa busca entender o que realmente ocorreu no mundo do trabalho após a reforma. Embora a pandemia do coronavírus tenha trazido desafios adicionais para analisar os efeitos da reforma, o estudo se baseia em dados anteriores a esse período, contextualizando a relação entre as repercussões sanitárias, econômicas e trabalhistas, sem precedentes na história. A abordagem rigorosa dos temas e a organização da obra deixam claro os principais resultados dessa pesquisa coletiva realizada por diferentes instituições. Os resultados indicam que, sob o impacto da reforma trabalhista, a economia brasileira continuou em trajetória de estagnação, iniciada em 2015, e não foram gerados os empregos prometidos. Além disso, houve aumento da desigualdade ocupacional e salarial com o avanço de formas flexíveis de contratação e remuneração, enfraquecimento dos sindicatos, negociações coletivas e instituições públicas do trabalho. Longe de promover a retomada do desenvolvimento no Brasil, a reforma trabalhista intensificou a desorganização histórica do mercado de trabalho, contribuindo para a desorganização crescente da economia nacional no período recente. Esse estudo evidencia a necessidade de repensar as políticas trabalhistas, visando a uma maior justiça e estabilidade no mercado de trabalho e à promoção do desenvolvimento sustentável.
- TCCOs efeitos dos programas governamentais de transferência de renda durante a pandemia da covid-19 sobre a desigualdade e pobreza no BrasilEduardo, Victor Mendes (2022-12-05)Com a vinda da pandemia da COVID-19 para o Brasil no início de 2020, todo o país foi acometido por um vírus passível de morte, em que diversas medidas foram implantadas acerca deste caso. Dentre elas, foram definidas novas regras em prol da saúde populacional, como o distanciamento social, quarentena e a redução da jornada de funcionários e organizações, que impactou diretamente na economia do Brasil, o que ocasionou no aumento na taxa de desemprego, inflação e desigualdade social. Para que esse quadro pudesse ser minimizado, o governo implementou alguns programas sociais para pessoas de baixa renda, desempregados, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e trabalhadores informais, como o auxílio emergencial e ampliação dos programas de transferência de renda já existentes. Com base neste histórico, o presente trabalho tem por objetivo destacar quais eram esses programas, mostrar como funcionavam e definir qual seu impacto na desigualdade social, para isso, foram utilizados artigos publicados entre os anos de 2003 a 2022 nas plataformas FGV, Scielo, IPEA e Google Acadêmico. É de suma importância que este tema seja pautado, para que os leitores compreendam os impactos da pandemia, as medidas governamentais e como caminha a desigualdade social, para conscientização e disseminação de informações.
- TCCValuation: um estudo de caso da 3R petroleumBitante, João Victor Souza (2022-12-08)O trabalho tem como objetivo verificar se o valor da ação da 3R Petroleum, negociado na bolsa de valores da B3, está em linha com o preço justo. Foram coletadas as demonstrações financeiras de 2021 e 2022, fornecidas pelo sítio da empresa. Frente ao cálculo dos fluxos de caixa da empresa trazidos a valor presente e embasados pelas variáveis projetadas ao longo da pesquisa, a empresa apresentou um preço justo de R$22,06, enquanto o valor de mercado era de R$34,79 na data-base de 28/11/22, uma valorização de 57,7%. Acerca dos componentes que formam o valor justo calculado da empresa, há uma participação relevante do valor presente da perpetuidade, correspondendo a R$ 2,48 bilhões ou 55,5% da totalidade.
- TCCO nível de concentração da indústria de transformação brasileira no período de 2016 a 2020Brandão, Lucas Tezinho (2022-12-06)Este trabalho teve como objetivo analisar o nível de concentração da indústria de transformação, no período de 2016 a 2020, utilizando quatro indicadores: número de empresas, número de pessoal ocupado, receita bruta total e valor adicionado. Para realizar a análise, foram utilizados quatro índices de concentração: índice de concentração Razão de Concentração (CRk), Índice de Herfindahl-Hirschman (HHI), Entropia de Theil (ET) e Entropia Relativa. De acordo com os resultados, a indústria de transformação se manteve em um nível de concentração moderadamente baixo quando se analisa o número de empresas e pessoal. Porém, se classifica como de concentração moderadamente alta quando se analisa o valor adicionado e a receita bruta. Isso quer dizer que houve concentração de renda no período. A indústria de fabricação de produtos alimentícios é o subsetor que apresenta maior participação.