Fisioterapia - TCC - CCBS Higienópolis
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- TCCManifestações tardias de perda de sensibilidadee e de força muscular em indivíduos com complicações da COVID longaCandido, Jennyffer Rayanne Sousa (2025-05)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
As repercussões tardias da COVID-19 apontam a necessidade de um melhor direcionamento no tratamento de possíveis sequelas. Para isso, surge a necessidade do entendimento acerca do prejuízo das alterações de sensibilidade e de força muscular ocasionadas a longo prazo devido aos sintomas deixados pela COVID longa correlacionando com a qualidade de vida destes indivíduos. Objetivo: observar as possíveis alterações periféricas geradas no sistema músculo esquelético e nas vias sensório-motoras que podem trazer prejuízos na funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos. Métodos: trata-se de um estudo de coorte para avaliação das alterações de sensibilidade e força muscular em indivíduos adultos pós COVID-19, comparado a indivíduos que não tiveram COVID-19 pareados por sexo, acompanhados por um período de 6 meses, após a avaliação inicial. O grupo respondeu a questionários de qualidade de vida e funcionalidade e realizou os testes de sensibilidade e atividade muscular, que incluíram: escore de comprometimento neuropático (ECN), DN4 e eletromiografia de superfície nos grupos musculares do sóleo, gastrocnêmio, extensor longo dos dedos do pé e tibial anterior. Os dados coletados foram analisados com testes estatísticos e adotados nível de significância de p < 0,05. Resultado: observado que musculaturas menores possuíram maior déficit de contração e em primeiro momento, a qualidade de vida daquelas com Covid Longa foi pior. Conclusão: foi encontrado um padrão de déficit sensório motor a longo prazo em tibial anterior e extensor longo dos dedos correlacionando com uma pior funcionalidade e maior comprometimento neuropático. - TCCIntegração da fisioterapia com outras modalidades de tratamento para bronquiolite: uma revisão de literaturaBrisola, Safire Beatriz Muller (2025-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é a doença aguda do trato respiratório inferior que representa a principal causa de hospitalização em crianças pequenas menores que 2 anos de vida durante o período sazonal entre outono e inverno, sendo ocasionada, mais comumente, pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Bebês com bronquiolite podem apresentar uma variedade de manifestações clínicas inespecíficas que vão desde dificuldade respiratória leve até uma forma mais grave da doença. O objetivo do presente estudo é levantar na literatura como a fisioterapia se integra com outras formas de tratamento e verificar se há informações sobre a combinação dessas abordagens no gerenciamento dos casos de bronquiolite, buscando não apenas aumentar a assertividade do tratamento, como também otimizar os recursos disponíveis, proporcionando benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde. No presente estudo foi efetuada uma revisão bibliográfica e descritiva de conceitos bibliográficos com desenvolvimento entre os meses de janeiro a maio de 2025, sendo os artigos pesquisados nas bases de dados da PubMed, PEDro, SciELO e Cochrane Database of Systematic Reviews que possuíram relação com o tema abordado e aos objetivos pretendidos. Foram encontrados 71 artigos dos quais 63 foram excluídos por título, resumo e conteúdo. Como resultados da busca encontrou-se 8 artigos elegíveis para inclusão na revisão que respondem esse objetivo, sendo todos ensaios clínicos. No decorrer desse trabalho observa-se uma limitação significativa de evidências na literatura científica que avaliam especificamente a integração da fisioterapia com outras formas de tratamento. Além disso, não foi encontrado um consenso entre os estudos em relação a eficácia da fisioterapia, principalmente quanto às técnicas, à frequência e à sua associação com outras condutas terapêuticas. Em suma, conclui se que, embora a integração da fisioterapia com outras terapias seja uma prática promissora, ainda faltam estudos que consolidem um consenso padronizado sobre sua eficácia, reforçando a necessidade de avanços na pesquisa na área da fisioterapia respiratória pediátrica com o objetivo não apenas de aprimorar a efetividade terapêutica, mas também de otimizar a utilização dos recursos disponíveis, resultando em benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde. - TCCPráticas integrativas no envelhecimento da mulherSantos , Tatiana Luzia Cirillo dos (2025-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
O envelhecimento feminino, marcado pela transição do climatério à menopausa, pode comprometer a qualidade de vida devido a sintomas vasomotores, emocionais e físicos. Frente às limitações e riscos da terapia hormonal, cresce a busca por Práticas Integrativas e Complementares (PICS) como alternativas seguras e eficazes. Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica qualitativa, com base na metodologia PICO, que investigou os efeitos de intervenções não hormonais; como ioga, acupuntura, fitoterapia, fisioterapia e terapia cognitivo-comportamental; na qualidade de vida de mulheres no climatério e na menopausa. Foram incluídos 23 estudos publicados entre 2015 e 2025, analisados quanto ao risco de viés por meio da ferramenta ROBINS-I. Os resultados mostram benefícios consistentes dessas práticas na redução de insônia, depressão, ansiedade e sintomas vasomotores, com destaque para a acupuntura, ioga e fitoterapia. As evidências analisadas demonstram benefícios consistentes de intervenções como ioga, acupuntura, fitoterapia comoabordagens viáveis e seguras para o cuidado multidimensional da mulher no envelhecimento, devendo ser valorizadas nas políticas públicas e na atenção básica à saúde. - TCCCiclo hormonal e a prática de handebol em atletas de alto nível: uma avaliação perceptivaPereira , Juliana da Silva (2025-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Este estudo teve como objetivo investigar a influência do ciclo hormonal no desempenho físico, na recuperação e no risco de lesões em atletas de handebol de alto rendimento. Participaram da pesquisa 36 atletas com ciclo menstrual regular, que responderam a questionários validados em três fases do ciclo: menstrual, proliferativa e lútea. Foram utilizados instrumentos como o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), o Questionário de Qualidade de Vida do Atleta (QQVA), o Questionário de Avaliação de Dor Pélvica (QADP), a Escala Visual Analógica da Dor (EVA) e a Escala de Esforço Percebido de Borg. Os resultados indicaram que a fase menstrual foi associada a maior intensidade de dor, pior qualidade do sono e maior percepção de esforço, enquanto a fase proliferativa demonstrou melhores condições físicas e emocionais para o rendimento esportivo. Embora não tenha sido observada uma relação direta entre o ciclo e variações de força muscular, a disposição física demonstrou flutuações importantes ao longo das fases hormonais. Conclui-se que a consideração do ciclo menstrual na periodização do treinamento esportivo pode contribuir para a prevenção de lesões, melhora da recuperação e otimização do desempenho de atletas do sexo feminino. - TCCRelação entre o défict de rotação interna na glenoumeral (GIRD) e o ímpacto subacromial: revisão bibliográficaAlmeida, Gabriel Henrique Fernandes de (2025-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Introdução: As dores no ombro, especialmente associadas à Síndrome do Impacto Subacromial (SIS), são queixas frequentes entre atletas e também entre pessoas que realizam atividades repetitivas com o braço elevado. Uma das possíveis causas é o déficit de rotação interna da articulação glenoumeral (GIRD), que altera a biomecânica do ombro e favorece o surgimento de lesões. Objetivo: Analisar a relação entre o GIRD e a SIS, buscando entender de que forma a limitação da rotação interna pode influenciar o desenvolvimento de dor e disfunções no ombro. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com base em artigos científicos publicados em bases como PubMed, SciELO e PEDro desde 2014 a 2024. Os estudos selecionados abordam tanto aspectos biomecânicos quanto estratégias de tratamento conservador relacionadas ao GIRD e à SIS. Resultados: Os dados analisados indicam que mesmo pequenas perdas na rotação interna aumentam o risco de lesões, afetando o espaço subacromial e sobrecarregando estruturas como o manguito rotador. Além disso, fatores como rigidez da cápsula posterior, controle motor prejudicado e desequilíbrios musculares da escápula contribuem para o quadro. As abordagens conservadoras mais eficazes incluem alongamentos específicos, fortalecimento do manguito rotador e exercícios proprioceptivos para o ombro. Conclusões: A avaliação da rotação interna da articulação glenoumeral deve ser incorporada à prática clínica, inclusive em pacientes não atletas. Identificar o GIRD precocemente pode melhorar os resultados do tratamento, além de prevenir o agravamento de disfunções no ombro.