Ciências Biológicas - TCC - CCBS Higienópolis
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Navegando Ciências Biológicas - TCC - CCBS Higienópolis por Orientador "Ramos, Camila Sacchelli"
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- TCCAnálise cromossômica por microarranjos na identificação de doenças genéticasFrizzarini, Sílvia Luísa Alves (2023-12)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Em um cenário dinâmico, onde a medicina passa por transformações constantes desafiando conceitos estabelecidos, a Análise Cromossômica por Microarranjos (ACM) se destaca como elemento central na decifração dos códigos genéticos subjacentes a diversas patologias. Seu papel crucial na detecção de doenças genéticas, especialmente por meio de técnicas como Hibridização Genômica Comparativa (CGH) e Polimorfismos de Nucleotídeo Único (SNP), manifesta-se nas aplicações clínicas, abrangendo desde síndromes cromossômicas e monogênicas até doenças de caráter complexo. A ACM, expandindo-se para a medicina preditiva e farmacogenética, proporciona perspectivas inovadoras ao explorar minuciosamente sequências genômicas. Contudo, sua implementação enfrenta desafios éticos e legais, levantando reflexões sobre a proteção de dados genéticos e a complexidade normativa. A presente pesquisa concentrou-se na investigação da evolução histórica da genética e genômica, abrangendo outros métodos de análise cromossômica até chegar à ACM. Ao realçar a relevância clínica, aprofundou-se nas técnicas de CGH e SNP, evidenciando seus benefícios específicos. Além disso, explorou-se as aplicações da ACM na medicina preditiva, delineando como essa técnica contribui para a compreensão das interações genéticas em patologias complexas. No domínio ético e legal, a pesquisa confrontou questões relativas à proteção de dados, enfatizando a necessidade de uma abordagem criteriosa na utilização dessa técnica. Desse modo, a ACM não apenas se configura como uma ferramenta diagnóstica, mas emerge como uma peça importante no quebra-cabeça da medicina genômica, oferecendo perspectivas valiosas sobre o delicado equilíbrio entre progresso científico, considerações éticas e marcos jurídicos. - TCCAvaliação do desempenho das funções executivas de jovens estudantes a partir da intervenção de exercício físico agudoBarreto, Klayson Souza Pavesi (2023-06)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
As funções executivas (FE) são habilidades cognitivas superiores que nos permitem planejar, organizar, priorizar, controlar impulsos, tomar decisões e resolver problemas. São essenciais para o desempenho eficiente de tarefas complexas e a tomada de decisões adequadas. A prática regular de exercícios físicos tem sido associada a benefícios significativos para as funções executivas. Estudos mostram que a atividade física melhora a atenção, a memória de trabalho e a flexibilidade cognitiva, que são componentes-chave das funções executivas. Além disso, o exercício promove o aumento do fluxo sanguíneo e a oxigenação cerebral, o que contribui para a saúde do cérebro. Uma das razões pelas quais o exercício físico beneficia as funções executivas é o aumento da produção de substâncias químicas cerebrais, como os neurotransmissores e fatores de crescimento neuronal. Essas substâncias promovem a sobrevivência, o crescimento e a diferenciação das células cerebrais, além de fortalecerem as conexões entre elas. Além dos benefícios cognitivos, a prática regular de exercícios físicos também está associada a melhorias na saúde física, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Portanto, considerando que existe uma relação entre atividade física e melhora da FE, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito agudo do exercício físico de alta intensidade nas funções executivas, comparando os escores de leitura, contagem, escolha, alternância, inibição e flexibilidade do teste Five Digit Test (FDT) entre um grupo controle, que realizou uma série de alongamento ao grupo intervenção, que realizou uma série de exercício intervalado de alta intensidade (HIIT). Os resultados obtidos mostraram que houve uma melhora da função executiva nos dois grupos de exercício, porém sem diferença significativa entre os grupos. estes resultados devem ser complementados com análises de outras variáveis, como um possível efeito de aprendizagem da repetição do teste ou parâmetros ambientais, tais como a qualidade do sono e alimentação. - TCCFatores de risco para o espalhamento do poliovírus: análise das associações entre determinantes socioeconômicas e a incidência de poliomielite nos últimos 15 anosViégas, Amanda Marise (2023-12)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus que tem transmissão fecal-oral e tropismo pelo sistema nervoso motor, o que explica o possível quadro de paralisia associado à doença aguda nos pacientes sintomáticos. Tanto a vacina oral (VPO - Sabin) como a inativada (VPI - Salk) são empregadas globalmente como principal estratégia de prevenção da doença e foram responsáveis pela erradicação na maioria dos países. No entanto, a OMS alerta para a recorrência de surtos de poliomielite provocados por infecções com variantes das cepas vacinais (VDPV) em alguns países. Com o objetivo de investigar a influência de fatores socioeconômicos e da cobertura vacinal nos surtos atuais de poliomielite, este trabalho avaliou a relação entre a cobertura vacinal completa, o PIB per capita, o IDH e a porcentagem da população com acesso à água potável e à rede sanitária com os casos globais de poliomielite nos últimos 13 anos. Os países que apresentaram a maior incidência cumulativa no período foram Paquistão, Afeganistão e Nigéria, sendo neste último observado apenas casos associados às cepas variadas do vírus vacinal (VDPV). Além das previsíveis associações entre os fatores sociais e econômicos investigados, verificou-se que a baixa cobertura vacinal é a principal responsável pelo recente aumento de casos da doença. A análise por regressão prevê que o aumento de 1% na cobertura vacinal resultaria em uma redução de 0,444 nos casos. Até que a transmissão seja interrompida nos países com surtos, todos os países com baixa cobertura vacinal permanecem com o risco de apresentar novos casos. Sendo assim, nossos resultados reforçam a relevância e a necessidade de ampliação e manutenção das campanhas de vacinação para poliomielite em nível global. - TCCPerfil epidemilógico de sífilis entre universitários do Estado de São Paulo e suas implicações sociaisGomes, Natalia Alvarenga (2023-12)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A sífilis, uma doença infectocontagiosa de notificação compulsória, é facilmente diagnosticável por meio de testes sorológicos e curável na fase adulta. No entanto, continua sendo um problema de saúde pública que, nos últimos cinco anos, apresentou significativo aumento do número de casos no país, principalmente entre indivíduos de 20 a 30 anos. Compreendendo o papel crucial da educação em saúde ao orientar a população sobre os riscos e tratamentos precoces da doença, este estudo foi realizado para estimar a prevalência de sífilis na população jovem universitária e avaliar o conhecimento desse grupo sobre a doença, uma vez que essa população apresenta menor prevalência quando comparada a indivíduos da mesma faixa etária, porém sem ensino superior. Para tanto, 107 jovens estudantes da Grande São Paulo, com idades entre de 18 a 27 anos, responderam um questionário eletrônico para a coleta de dados demográficos como gênero, idade, raça, escolaridade e renda familiar, além de avaliar seu conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e realizaram o teste rápido de sífilis para a que detecção anticorpos IgM/ IgG contra antígenos da bactéria Treponema pallidum. Apesar de todos os participantes apresentarem resultado negativo para sífilis, observou-se que o público jovem universitário ainda apresenta confusão no que se refere ao uso dos termos IST (infecção sexualmente transmissível) e DST (doença sexualmente transmissível), o que reflete em partes em falha de comunicação para a prevenção dessas infecções. Em relação à identificação de sintomas típicos e métodos de prevenção de ISTs, a maioria dos participantes apresentou conhecimento adequado, o que talvez explique a baixa incidência da sífilis adquirida nessa população. Faz-se necessário a investigação e comparação desses resultados com outros universitários que representem classes sociais mais baixas (D e E) assim como as raças sub-representadas neste estudo (negros e indígenas).