Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
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- TeseFator Éfeso: a formação de liderança no contexto de plantação de igrejasMonteiro, Robinson Grangeiro (2019-10-14)
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Um dos aspectos mais importantes nos estudos sobre plantação de igrejas cristãs é o da formação de liderança autóctone. Os modelos disponíveis costumam incluir esta formação como apenas uma etapa, entre outras, no processo de plantação de igrejas, a qual sendo assim aplicada pode concorrer para a não sustentabilidade da igreja plantada, dentre outros resultados indesejados e nocivos. A tese proposta neste trabalho é que a formação de liderança autóctone, tanto de presbíteros, como de ministros não ordenados como oficiais, em processos de plantação de igrejas cristãs deve assumir características de intencionalidade, transversalidade e permeância em cada etapa da plantação da igreja, propondo ainda que o discipulado seja a maneira mais bíblica de garantir saúde e sustentabilidade para a igreja que está sendo plantada. A partir de uma análise exegética das narrativas de Lucas no livro de Atos dos Apóstolos que tratam do tema de plantação de igrejas, especialmente sob a liderança do apóstolo Paulo, o estudo trata de delinear e confirmar um padrão paulino chamado de Fator Éfeso, tomando por base o sermão de despedida aos Presbíteros em Éfeso (Atos 20:17-35). O trabalho se desenvolve à luz de um estudo exegético, de uma exposição de aspectos da eclesiologia cristã reformada de matiz calvinista, inclusive nos símbolos de fé da Igreja Presbiteriana do Brasil e dos documentos constitutivos e estatutários da IPB e de outras denominações presbiterianas. O estudo sugere uma relação do Fator Éfeso com um possível Fator Galiléia, unidos pelo ensino e vivência do discipulado como fator de formação de liderança praticados tanto por Jesus, como por Paulo. As considerações finais apontam para a amplitude da temática deste trabalho estabelecendo desafios e sugestões para um aprofundamento maior de vários aspectos que dele sobressaíram e que podem subsidiar outros projetos de estudo, assim como propostas de aplicação prática de seus principais pontos de reflexão. - MonografiaRevolução afetiva: o surgimento de um novo ambiente social na cultural ocidentalSilva, Marcus Aurelio Melo (2022-12-07)Este trabalho tem como proposta apresentar mudanças ocorridas ao longo dos últimos séculos e que promoveram a emergência de uma nova configuração da ordem sociocultural das sociedades ocidentais. Ele procura mostrar como tais transformações trouxeram à luz um novo indivíduo que passou a se guiar pela busca da autorrealização e da autossatisfação. Isso se deu através de um processo que recebeu a denominação de Revolução Afetiva, e que levou o bem-estar emocional a se tornar o bem máximo pelo qual o homem (pós) moderno organiza todo o seu mapa moral e autentica a sua identidade. O autor pretendeu indicar manifestações dessa revolução na Educação e no Direito, e argumentou que inclusive a religião cristã não ficou imune a essa influência. Após mostrar as razões para tal evento e os prejuízos para as sociedades por ele afetadas, segue-se a uma conclusão, buscando demonstrar que a revolução dos afetos é um desvio na direção estrutural da criação e que, por isso mesmo, carece de restauração, o que deve ser realizado pela atuação dos fiéis servos do Senhor no mundo de Deus, objetivando redimir as afeições humanas, redirecionando-as para o Criador.
- MonografiaA igreja de Antioquia da Síria como modelo para o trabalho missionário da igreja local hojeCorrêa Junior, Itamar Honório (2022-12-07)Este trabalho apresenta como tema: A Igreja de Antioquia da Síria Como Modelo Para o Trabalho Missionário da Igreja Local Hoje. Ele procura solucionar o problema de usarmos o texto narrativo de Atos acerca da igreja em Antioquia da Síria como fonte autoritativa para que a Igreja hoje possa basear seu trabalho missionário. Para isso, foi feita uma análise textual-gramatical e hermenêutica do relato de Lucas em Atos acerca da igreja em Antioquia, apoiando minhas averiguações em revisão bibliográfica que fala sobre a igreja em Antioquia. Depois de pesquisar sobre o assunto, e ponderar sobre os achados, conclui-se que o relato de Lucas em Atos acerca da igreja de Antioquia da Síria é suficiente para fornecer um modelo missionário para as igrejas ainda hoje.
- MonografiaAs implicações missionárias da expulsão de Satanás do céu após a ascensão e entronizar de Cristo segundo o apocalipse de JoãoSilva, Jhones Fernando Augusto da (2023-01-04)O livro de Apocalipse de João descreve de forma simbólica, em suas visões, o entronizar de Cristo no céu após sua ascensão e as consequências de sua coroação, como a expulsão de Satanás do céu (ou seu aprisionamento) para não mais enganar as nações, iniciando assim a era do evangelho e da igreja onde o testemunho de Cristo é pregado em todas as nações. A legitimidade e autoridade para a proclamação do evangelho à todas as nações, conquistada por Cristo na cruz está, portanto, diretamente relacionada com sua ascensão, entronização e consequentemente a expulsão de Satanás do céu, conforme o livro do Apocalipse. O presente trabalho busca compreender, desta forma, as implicações missionárias da expulsão de Satanás do céu após a ascensão e entronizar de Cristo em Apocalipse, analisando exegeticamente três passagens do livro, a saber: Apocalipse 12, Apocalipse 20.1-3 e Apocalipse 5 e 6, correlacionando-as com outras passagens das Escrituras Sagradas.
- MonografiaOs mandatos da aliança em Gênesis 1-2 como fundamento da cosmovisão bíblicaChaveiro, Márcio Willian (2023-01-05)A Escritura narra que Deus criou os céus e a terra no princípio do tempo, do espaço e da matéria (Gn 1.1). Logo, toda a realidade foi criada pelo SENHOR para sua glória e para o homem desfrutar de seu habitat dominando-o para desenvolver uma cultura que refletisse o caráter e a beleza do Criador. Esse domínio implica em utilizar os recursos da criação para a glória do Criador. Não somente o homem deveria dominar e desenvolver uma cultura que expressasse o domínio de Elohim, mas sua contraparte deveria em união conjugal desenvolver posteriormente uma família, depois clãs e uma sociedade que refletisse a justiça do Soberano Deus. Adão e Eva foram colocados no Jardim no Éden para representarem o Criador e ter comunhão com Ele. Essa comunhão com Deus teria o seu ápice no último dia da semana, no descanso, quando os dois cultuariam o SENHOR Deus cessando suas atividades diárias que foram realizadas nos outros seis dias. Esses três aspectos relacionais são chamados de mandatos ou ordenanças da aliança. O domínio da terra é o mandato cultural, o relacionamento entre Adão e sua semelhante é o social e o relacionamento com o Criador é o mandato espiritual. Este último mandato norteia os demais: mandato cultural e mandato social. A aliança embora não apareça etimologicamente em Gênesis 1-2 pode ser claramente percebida na maneira pactual no fato que Elohim se relaciona com o homem e com a mulher e as suas ordenanças. Temos nesta narrativa todos os aspectos da aliança: suas partes – Deus e o homem; suas condições – se não comesse da árvore do bem e do mal teriam vida plena; suas penalidades – se comessem da árvore morreriam; suas promessas – se não comessem seriam abençoados com a plenitude da vida. Também encontramos outros elementos do pacto como o nome SENHOR Deus colocado pelo narrador várias vezes no capítulo 2, indicando para seus leitores originais que o Deus que os libertou do Egito é o mesmo que criou todas as coisas e fez uma aliança com Adão. Esse pacto tem uma similaridade com o que era feito pelos hititas onde o Suserano estabelecia as ordenanças do relacionamento pactual com os vassalos. Nesse sentido, Adão e Eva eram os vassalos e o SENHOR Deus o suserano. Esta aliança com seus mandatos são os fundamentos para a construção bíblica de uma cosmovisão cristã. Entendemos que estes mandatos sendo obedecidos pelos crentes fornecerá bases inabaláveis e irremovíveis para o bom desempenho na sociedade e na cultura regidos pelo relacionamento com o Senhor através de Cristo, o Mediador da aliança.
- MonografiaGênesis 3.15: quem pisou na cabeça da serpente?Pontes, Adilson Junior Dias de (2023-01-05)Em Gênesis 3.15, como parte da maldição sobre a serpente, Deus introduz uma promessa de salvação para a humanidade. Através da inimizade entre a serpente e sua “semente” e a mulher e sua “semente”, Deus determina um fim para o cativeiro do pecado recém-inaugurado. A semente da mulher pisará na cabeça da serpente/Satanás e assim salvará a humanidade. Esta passagem tem sido tradicionalmente vista como uma referência a Jesus (a “semente” da mulher). O que historicamente é chamado de protoevangelho – primeiro anúncio do evangelho. Entretanto, teólogos católicos interpretam essa passagem encontrando Maria, mãe de Jesus como a protagonista que cumpre essa profecia. O resultado fortalece a veneração à Maria como uma corredentora da humanidade, quando afirmam que ela pisou na cabeça da serpente. Este artigo preocupa-se em resolver essa questão produzindo de mais conteúdo em língua portuguesa tratando corretamente sobre o protoevangelho à luz da teologia reformada. Pois, além disso, a profundidade exegética e teológica presentes no texto de Gênesis 3.15 é imprescindível para uma correta interpretação de toda a Escritura. Essa pesquisa coloca-se junto ao pensamento teológico-reformado dessa passagem que considera, assim como os cristãos sempre consideraram, esse texto como o primeiro anúncio do evangelho nas Escrituras.
- MonografiaO desvio da congregação dos justos: uma análise do Salmo 1Sales, Timóteo Araújo Oliveira de (2023-01-06)O presente artigo traz um estudo exegético do salmo primeiro, buscando como ponto de partida entender a mensagem do autor a partir da defesa de uma tese de tradução da expressão “o caminho dos ímpios perecerá”. Assim, em um primeiro momento, faremos uma análise contextual do salmo, com a qual discutimos questões de autoria, localização no saltério e na Escritura, além da ligação do salmo com outros trechos da Escritura; depois, analisamos toda a estrutura e sentido do salmo, mas reservando o último versículo para uma análise mais acurada, já propondo e demonstrando uma estrutura quiasmática que engloba todo o salmo; e por fim, apontamos que a Congregação dos Justos, assim como o bem-aventurado, se desvia do caminho dos ímpios, e isso é demonstrado a partir da releitura do termo “perecerá”, que apesar de ser uma proposta válida de tradução, não nos parece ser a mais viável na análise do discurso, gramática e estrutura do salmo.
- MonografiaO Reino Milenar e o cumprimento das profecias do Antigo TestamentoMachado, Ronaldo Lourenço (2023-01-09)O presente tema envolve grande discussão no meio evangélico. O problema gira em torno da interpretação do Reino Milenar descrito em Ap. 20.1-6 e seus desdobramentos, especialmente quanto ao cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Entre as diversas respostas que são oferecidas à questão, serão abordadas neste trabalho mais diretamente o pré-milenismo dispensacionalista e o amilenismo. Após análise das duas posições, o autor propõe como correta a visão amilenista, demonstrando a inexistência de evidências bíblicas para considerar o Milênio como um período de literalmente mil anos, muito de menos de considerar o reino milenar um período reservado ao cumprimento de profecias do Antigo Testamento relacionadas exclusivamente à restauração de Israel. Entre as profecias do Antigo Testamento cumpridas durante o Milênio estão as vinculadas à ressurreição de Cristo.
- DissertaçãoUma análise da estrutura literária do evangelho de Marcos como base para a pregação expositiva de cada Perícope: da estrutura para o sermãoSimoncelos, Daniel Leite (2023-01-11)
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O presente trabalho aborda a interpretação da estrutura evangelho de Marcos como base para a pregação expositiva. Considera os princípios hermenêuticos para o gênero de narrativas e ferramentas hermenêuticas para interpretação do texto levando em conta os quiasmos, paralelismos e inclusios presentes no evangelho, e a intenção do autor ao estruturar o texto dessa maneira. Este trabalho aborda ainda como podemos pregar uma perícope levando em conta a sua estrutura literária. Por fim, são apresentados quatro sermões como exemplo de uma pregação que parte da estrutura para a pregação expositiva. - MonografiaA doutrina da suficiência das Escrituras e sua relevância para a prática do aconselhamento pastoralDias, Raimundo Heliomar Lima (2023-01-11)Vivemos em um contexto altamente relativista no que diz respeito às verdades de Deus expressas em Sua santa Palavra. Muitos são os que questionam a autenticidade dos preceitos bíblicos, sobretudo em um mundo pós-moderno que há muito se esqueceu de um Deus absoluto, verdadeiro e o único que pode dar esperança ao desesperançado. A igreja tem enfrentado grandes problemas com esta sociedade pós-moderna. Há pastores que já não veem mais as Sagradas Escrituras como único manual capaz de trazer não somente luz, mas também, solução para os mais variados dilemas da humanidade. A Confissão de Fé de Westminster, no primeiro capítulo, na VI seção, baseada em 2 Timóteo 3.15-17 diz que: “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzida dela”.1 No intuito de oferecer uma reflexão clara sobre o assunto, levando em consideração as várias correntes teológicas, todavia, norteados pela teologia reformada, este trabalho abordará a questão da Suficiência das Escrituras e refletirá sobre a sua relevância na prática do aconselhamento pastoral partindo de uma exposição lacônica do desenvolvimento da história da doutrina da suficiência, para em seguida enfocar nos diversos aspectos teológicos de observação e suas implicações na vida ministerial do pastor.
- MonografiaO ungido de Deus e seu reinado: uma perspectiva do reino universal do Messias visto a partir do Salmo 2França, Milton Barroso de (2023-01-15)O Salmo 2 expõe num estilo poético o mais alto e amplo conceito bíblico da teologia do pacto a qual situa a pessoa escatológica do Messias na figura do rei Ungido. Como declara o Salmo 132.11: O SENHOR jurou a Davi com firme juramento e dele não se apartará: Um rebento da tua carne farei subir para o teu trono. Portanto, nele se apresenta, por assim dizer, a história da redenção, enfocando a coroação, o sofrimento até a exaltação e consumação, aponta para o estabelecimento do governo universal do Messias o qual o exerce na igreja e através da igreja. Um reino de poder “regnum potentiae” e um reino de graça “regnum gratae”. Reino administrado, não pela força ou meios externos, mas pela Palavra e pelo Espírito, que é o espírito da verdade, de sabedoria, de justiça e santidade, misericórdia, sendo, por vezes, identificado como o governo de graça. Razão por que chama os gentios, povos reis e príncipes para que sirvam ao SENHOR com temor e tremor, beijem o Filho para que não experimentem a sua ira. Antes, experimentem a sua graça e sejam bem-aventurados.
- DissertaçãoEgo lógico ou ego religioso: Kant, Dooyeweerd e a crítica transcendental da razãoConterato, Luis Sergio Vieira (2023-01-17)
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O presente trabalho propõe uma aproximação entre a crítica transcendental da razão de Kant e Dooyeweerd com o objetivo de investigar interesses comuns e distanciamentos. Por um lado, há uma aproximação contextual, metodológica e semântica, mas, por outro lado, há um distanciamento contextual, conceitual e semântico. Esses distanciamentos marcam um afastamento entre Kant e Dooyeweerd, sobretudo em relação ao sujeito cognoscente. Se a epistemologia kantiana e dooyeweerdiana são diferentes é, em boa medida, porque suas noções de sujeito são distintas, ou seja, há uma ligação interna entre noção de sujeito e conhecimento em ambos os projetos de crítica transcendental da razão. A fim de se verificar a crítica de Dooyeweerd a crítica transcendental de Kant, busca-se apresentar ambos os projetos de crítica transcendental, sob a guia da noção de sujeito. Por fim, mostrar-se-á a crítica de Dooyeweerd ao Idealismo Transcendental, bem como a tensão que há entre Ego Lógico e Ego Religioso. Parte-se da hipótese de que, o subjetivismo epistemológico kantiano não toma em consideração a natureza religiosa do EU, tampouco a estrutura estabelecida por Deus na criação como condição de possibilidade do conhecimento e, por esta razão, Kant assume o dogma da autonomia religiosa do pensamento teórico. Portanto, conclui-se, de acordo com a análise dooyeweerdiana: o projeto de crítica transcendental de Kant errou ao tomar a razão como ponto de referência para a síntese teórica, porque ela é um dos termos da relação antitética. A realidade não-lógica pode ser explicada por categorias lógicas, não por causa de uma “razão pura”, mas porque sua unidade de significado, e todas as dimensões da realidade temporal estão concentradas no coração do homem, o ponto de referência que transcende a diversidade modal, que é o responsável pela síntese teórica. - MonografiaA soberania de Deus na oração: uma abordagem bíblico-reformada sobre a relação entre a doutrina da providência e a oraçãoCastilho, Ralf Quadras Ataide (2023-01-20)Muitos grupos evangélicos têm uma visão completamente equivocada da oração, pois pensam que ela é um meio de se mudar a vontade de Deus. Pensam que através de realização de campanhas e outras coisas mais podem mudar os decretos de Deus. Para reforçar o argumento de que Deus muda, usam textos nos quais aparentemente Deus mudou de atitude, principalmente realizando uma interpretação errada de textos que falam sobre o arrependimento de Deus. Mas a visão reformada é de que a oração é uma causa secundária, usada por Deus para o cumprimento de Seus eternos propósitos. Dessa maneira a doutrina da providência se relaciona diretamente com a oração. Deus jamais muda a sua eterna vontade. Deus nunca depende do homem, mas quis usar algumas orações de seus filhos, para que alguns de seus propósitos se manifestassem na vida daqueles que Ele elegeu. Tanto a oração, como a resposta à oração são contempladas pelo decreto soberano de Deus, pois o Deus que decreta os fins, também decreta os meios pelos quais tudo vai acontecer.
- MonografiaA pregação puritana: cristocêntrica, sim; cristomônica, nãoSiqueira, Marcos Cleber Santos (2023-01-20)A involuntariedade de um erro, não o torna desculpável. Com o renovado interesse pela pregação cristocêntrica, muitos incorrem no lapso cristomônico. Na prédica, o cristomonismo se manifesta no ato de pregar Cristo excluindo o Pai e o Espírito Santo. Ainda que involuntária, a perspectiva cristomônica produz aplicações superficiais e torna o pregador deficitário em pregar todo o conselho de Deus. Portanto, o presente trabalho apresenta um modelo, corroborado pela ortodoxia reformada, de pregação cristocêntrica pautado no bom exemplo dos puritanos, os quais contextualizavam a obra redentora de Cristo na obra redentora trinitária.
- MonografiaA refeição de Êxodo 24.9-11 e suas conexões na progressividade da revelação bíblicaSantana, Paulo Gustavo dos Santos (2023-01-21)O trabalho monográfico a ser desenvolvido possui como objetivo geral compreender mais profundamente o texto de Êx 24.1-11, principalmente no que diz respeito à refeição descrita na cena dos versículos 9-11 e suas relações canônicas com textos posteriores que igualmente narram um tipo de refeição pactual, como os sacrifícios pacíficos (Lv 7.11-21), a disposição dos pães da proposição (Êx 25.23-30; Lv 24.5-9), a parábola das bodas do filho do Rei (Mt 22.1-14), a Ceia do Senhor (Mt 26.26-30 e paralelos) e as bodas do Cordeiro (Ap 19.9).
- MonografiaA pregação bíblica como meio de graçaSilva, Rodrigo Geraldo da (2023-01-23)Os meios de graça são instrumentos pelos quais o Senhor transmite bênçãos especiais ao Seu povo, fortalecendo sua fé, esperança, amor e todas as demais bênçãos referentes à salvação. O crescimento espiritual do crente está intimamente ligado à sua participação nos meios designados por Deus para o alcance deste propósito mediante a ação do Espírito Santo. Em Sua sabedoria, Deus designou para serem os principais meios pelos quais Ele comunica Cristo e Seus benefícios aos crentes, a Palavra, os sacramentos e a oração. O Senhor Jesus aponta que as Escrituras são o meio principal e indispensável da salvação (Lc 16.31; 24.27,44,45). Sabe-se que a pregação da Palavra de Deus era o elemento central no ministério dos apóstolos (At 2.22,41; 4.4; 5.20; 6.7; 12.24; 15.7, 32, 36; 16.14; 19.20; 20.32) e Paulo afirma categoricamente que a fé vem pela pregação da Palavra de Deus (Rm 10.17). É nítido que os apóstolos colocaram a Palavra de Deus no mais alto patamar como o meio de salvação e santificação dos crentes (Cl 3.16; Hb 5.14; Tg 1.18,21,25; 1Pe 2.2), portanto, sua exposição, tal como a Palavra escrita e dramatizada nos sacramentos, constitui num poderoso meio de graça designado e usado pelo Senhor para comunicar bênçãos aos Seus eleitos. Assim como os apóstolos, os reformadores, puritanos e teólogos clássicos, também afirmaram a excelência da Palavra escrita e pregada como meio de graça, apresentando seus requisitos divinos, sua centralidade no ministério pastoral e na adoração cristã, bem como seus propósitos redentores e santificadores para o povo de Deus.
- MonografiaA habitação interna do Espírito Santo nos crentes do Antigo TestamentoLima, Marcio Batista de (2023-01-23)O presente trabalho refere-se à habitação interna do Espírito Santo na vida do remanescente fiel do Antigo Testamento. Coloca-se em oposição à opinião de que o Espírito Santo não habitava nos crentes da antiga dispensação, e àqueles que pensam que sua presença era seletiva e temporária, antes entende que a atuação do Espírito Santo é perene e interna na vida dos fiéis, assim como foi nos cristãos do Novo Testamento, que apesar de morar no membro da antiga aliança, havia uma promessa, cuja extensão seria mais elevada que o período do Velho Testamento, o que de fato se cumpriu no dia de Pentecostes.
- MonografiaTransformação cultural indígena e os benefícios da pregação do evangelho aos índios do Brasil: o evangelho como elemento estruturante da sociedade indígenaSilva, Ronald Lameira da (2023-01-23)Este trabalho, a partir de um levantamento bibliográfico, procura destacar os aspectos presentes na discussão sobre a presença de missionários evangélicos nas tribos indígenas do Brasil, respondendo se a presença do missionário evangélico, bem treinado, tem impacto positivo ou negativo na cultura indígena. Usando por base estudos, pesquisas e entrevistas com pessoas que têm labutado sobre esta temática, bem como de missionários que têm dedicado anos de sua vida na grafia e na tradução da língua de algumas etnias indígenas. O trabalho faz um levantamento das principais críticas feitas à presença de missionários em aldeias indígenas, para evangelização de índios. Mas, também ressalta os grandes benefícios experimentados pelas tribos que têm abraçado o Evangelho de Cristo, também as boas respostas destes índios às demandas trazidas aos mesmos, em decorrência da proximidade entre as aldeias e os centros urbanos, como: álcool, drogas, prostituição etc.
- MonografiaProfeta, sacerdote e rei, implicações da cristologia nos fundamentos práticos da plantação de igrejasViana, Warton André Nunes (2023-01-23)Uma boa e adequada eclesiologia deve estar ancorada na Cristologia, uma teologia ortodoxa considera isso salutar. Considerando que a Cristologia é tão fundamental para a Missiologia, o presente projeto pretende indagar qual o papel dos ofícios de Cristo para a plantação de novas igrejas? As práticas e os fundamentos bíblicos - teológicos de um projeto de plantação podem e devem estar ancorados nos ofícios de Cristo? Objetiva-se fazer um exame dos ofícios de Cristo delineados na tradição Reformada. A partir dessa análise, intenciona-se perceber as implicações dos ofícios de Cristo para prática eclesiológica e consequentemente para o Plantio de Igrejas.
- MonografiaEnsino da filosofia cosmonômica no ensino médioOliveira, Lia Caroline Albuquerque de (2023-01-24)O trabalho tem por finalidade verificar a viabilidade de conexão entre a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, do Ensino Médio com a Filosofia Cosmonômica de Herman Dooyeweerd. O Novo Ensino Médio estará vigente no ano de 2022 e teve a sua carga horária aumentada devido a entrada dos itinerários formativos. Essa nova disposição viabiliza o ensino da disciplina de filosofia cosmonômica em escolas confessionais e ainda a possibilidade de se usar essa abordagem em outros itinerários, como o projeto de Vida. Sendo assim, este trabalho fará uma análise da finalidade da educação, sua errônea centralidade em momentos da sociedade ocidental que foram regidos por motivos base apostatas, bem como o verdadeiro florescimento proporcionado pela centralidade da educação em Cristo Jesus (onde o homem deve localizar seu ponto arquimediano, segundo Dooyeweerd). Portanto, estudando os pontos principais da filosofia cosmonômica, observou-se a compatibilidade com o documento normativo nacional e propôs-se um currículo para disciplina eletiva para cada ano do Ensino Médio, além de uma parte da disciplina do Projeto de Vida. A conclusão é favorável para a proposta do trabalho.