Ciências Biológicas - TCC - CCBS Higienópolis
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Navegando Ciências Biológicas - TCC - CCBS Higienópolis por Autor "Campos, Bárbara Dias"
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- TCCPolimorfismos dos genes CYP1A2 e ADORA2A e sua influência no desempenho ergogênico da cafeína em universitáriosCampos, Bárbara Dias (2024-12)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
A cafeína é amplamente consumida, especialmente entre estudantes universitários, devido aos seus efeitos benéficos, como aumento da atenção e melhora da função cognitiva. Entretanto, há variações individuais na resposta à cafeína com alguns indivíduos não apresentando os efeitos positivos mencionados, possivelmente influenciadas por polimorfismos genéticos nos genes CYP1A2 e ADORA2A. Os SNPs (Polimorfismos de Nucleotídeo Único) são variações comuns no genoma humano, onde um nucleotídeo é substituído por outro. Na farmacogenética, eles influenciam o metabolismo e a resposta a substâncias, como medicamentos, permitindo avanços na genética, saúde pública e personalização de tratamentos médicos. O gene ADORA2A, codificante dos receptores de adenosina A2A, está relacionado à sensibilidade à cafeína, classificando os indivíduos como de alta (genótipo TT) ou baixa (genótipos CT ou CC) sensibilidade. O gene CYP1A2, codificante da enzima citocromo P450 1A2 e responsável pela metabolização da cafeína, tem sido utilizado para classificar indivíduos como metabolizadores rápidos (genótipo AA) ou lentos (genótipos AC ou CC). O objetivo deste estudo foi verificar os polimorfismos do receptor adenosina A2A e do citocromo P450 1A2 em uma população de estudantes universitários. Foi realizado um estudo transversal, utilizando uma amostra composta por estudantes participantes do projeto "Sucesso Acadêmico", da UPM. O DNA foi extraído de células epiteliais bucais. A genotipagem para ADORA2A foi realizada por PCR alelo-específico (ainda em padronização), enquanto a genotipagem para CYP1A2 foi feita por PCR-RFLP, identificando três grupos genotípicos: AA (41,7%), AC (51,7%) e CC (6,9%), com frequências alélicas semelhantes a estudos publicados realizados em outros países. Este estudo inicial fornece dados fundamentais para futuras pesquisas sobre a relação entre esses polimorfismos e os efeitos ergogênicos da cafeína, visando a personalização de estratégias de consumo com base na genética individual.