Análise imunohistoquímica do CDX2, WNT3A e Beta Catenina no adenocarcinoma colorretal e sua associação na progressão de doença e mortalidade

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Bremer, Fabiola Pabst
Orientador
Czeczko, Nicolau Gregori
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Malafaia, Osvaldo
Ribas, Fernanda Marcondes
Tabushi, Fernando Issamu
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
Introdução: O câncer colorretal (CCR) é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo, com mais de um milhão de casos novos anualmente e com mortalidade estimada em 800.000 indivíduos por ano. As células epiteliais intestinais podem sofrer mutações que ocasionam vantagem proliferativa e culminam com o surgimento do câncer. Mutações da via da Beta-catenina foram descritas entre as que podem ocasionar CCR. Objetivo: Verificar a existência de relação entre a expressão de Wnt3, Beta-catenina e CDX2 em amostras de câncer colorretal com a progressão clínica de doença e evolução para óbito. Casuística e Método: Estudo retrospectivo observacional de pacientes diagnosticados com adenocarcinoma colorretal (n=122 pacientes) e acompanhados em hospital terciário de Curitiba, Paraná, envolvendo avaliação da história clínica e pesquisa dos biomarcadores Wnt3a, Beta-catenina e CDX2 por meio de análise imunoistoquímica em blocos multiamostrais. A expressão de cada marcador foi estudada para provar correlação com caracterização neoplásica e desfechos clínicos, como progressão de doença e evolução para óbito. Resultados: Houve um predomínio de casos com diagnóstico entre 50 e 70 anos (56,6%), em homens (51,6%), de tumor moderadamente diferenciado (82,8%) e com estádio clínico avançado (60,7%). Foi observada progressão de doença em 43 casos (35,2%), e evolução para óbito em 68 pacientes (55,7%). Na análise imunoistoquímica, houve expressão de CDX2 em 67,2%, de Beta-catenina em 42,6% e de Wnt3a em 43,4% dos casos. Não foram encontradas correlações significativas entre a expressão ou ausência de CDX2, Beta-catenina ou Wnt3a e estádio clínico, grau de diferenciação tumoral, presença de progressão de doença ou evolução para óbito. Conclusão: Os biomarcadores CDX2, Beta-catenina e Wnt3a não são ferramentas úteis para predizer prognóstico em pacientes com CCR.
Descrição
Palavras-chave
neoplasias do colo , wnt3a , cdx-2 , beta catenina , técnicas imunoenzimáticas
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