Princípios da Cirurgia - Dissertações - Medicina Curitiba
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- DissertaçãoAnálise imunohistoquímica do CDX2, WNT3A e Beta Catenina no adenocarcinoma colorretal e sua associação na progressão de doença e mortalidadeBremer, Fabiola Pabst (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: O câncer colorretal (CCR) é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo, com mais de um milhão de casos novos anualmente e com mortalidade estimada em 800.000 indivíduos por ano. As células epiteliais intestinais podem sofrer mutações que ocasionam vantagem proliferativa e culminam com o surgimento do câncer. Mutações da via da Beta-catenina foram descritas entre as que podem ocasionar CCR. Objetivo: Verificar a existência de relação entre a expressão de Wnt3, Beta-catenina e CDX2 em amostras de câncer colorretal com a progressão clínica de doença e evolução para óbito. Casuística e Método: Estudo retrospectivo observacional de pacientes diagnosticados com adenocarcinoma colorretal (n=122 pacientes) e acompanhados em hospital terciário de Curitiba, Paraná, envolvendo avaliação da história clínica e pesquisa dos biomarcadores Wnt3a, Beta-catenina e CDX2 por meio de análise imunoistoquímica em blocos multiamostrais. A expressão de cada marcador foi estudada para provar correlação com caracterização neoplásica e desfechos clínicos, como progressão de doença e evolução para óbito. Resultados: Houve um predomínio de casos com diagnóstico entre 50 e 70 anos (56,6%), em homens (51,6%), de tumor moderadamente diferenciado (82,8%) e com estádio clínico avançado (60,7%). Foi observada progressão de doença em 43 casos (35,2%), e evolução para óbito em 68 pacientes (55,7%). Na análise imunoistoquímica, houve expressão de CDX2 em 67,2%, de Beta-catenina em 42,6% e de Wnt3a em 43,4% dos casos. Não foram encontradas correlações significativas entre a expressão ou ausência de CDX2, Beta-catenina ou Wnt3a e estádio clínico, grau de diferenciação tumoral, presença de progressão de doença ou evolução para óbito. Conclusão: Os biomarcadores CDX2, Beta-catenina e Wnt3a não são ferramentas úteis para predizer prognóstico em pacientes com CCR. - DissertaçãoAnálise das respostas teciduais e do padrão de cicatrização quando da inserção em defeitos periostais na calvária de coelhos de dois tipos de membranas produzidas por meio de bioengenhariaRibas Filho, Josemael de Oliveira (2021)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Simultaneamente ao desenvolvimento de novos biomateriais, abundantes modalidades cirurgias têm sido proposta, com finalidade de promover uma adequada regeneração de defeitos ósseos, sem proporcionar fenestrações ou deiscências. Entre as técnicas regenerativas atualmente aceitas para este propósito, destaca-se a regeneração tecidual guiada (RTG). Assim, esta técnica consiste no emprego de uma membrana, comumente reabsorvível, aplicada sobre a área óssea lesada no intuito de incitar a regeneração das áreas perdidas ao mesmo tempo que impede a migração outros tecidos que cerceiam o tecido ósseo na área injuriada. Atualmente, mais de 20 tipos diferentes de polímeros são usados em aplicações médicas com este propósito, e entre eles destaca-se o colágeno, polímero ao qual, pela sua hidrólise parcial pode se obter a gelatina. Este estudo, realizado no Instituto de Pesquisas Médicas (IPEM) da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), teve como objetivo avaliar o padrão de cicatrização, a resposta histológica do organismo frente a inserção de uma membrana a base de gelatina tipo A, desenvolvida por impressão tridimensional na Universidade de Marquette, Milwaukee, Estados Unidos, e comparar este resultado à uma membrana comercial. Para o delineamento do estudo, foram selecionadas 15 coelhas adultas da raça Nova Zelândia. Na região parietal de cada calvária de cada coelha, foram realizados dois procedimentos cirúrgico para criação de uma bolsa supraperiostal, e implantados dois tipos de membranas reabsorvíveis: A- Membrana Marquette e B- Membrana Bio-Gide® (Geistlich – Suíça). Após o procedimento cirúrgico os animais foram alocados em 3 subgrupos grupos randomicamente selecionados (n=5) para o período de eutanásia, a qual ocorreu no período de 2, 4 e 6 semanas pós-operatórias. Posteriormente, as áreas da calvária foram removidas, acondicionadas em solução de formalina a 10% e processados para análise histológica através de coloração com Hematoxilina e Eosina. Cada fragmento de interesse foi analisado no intuito de averiguar formação de periósteo, avaliação de infiltrado inflamatório na área de inserção de membrana, degradação/reabsorção da membrana, e fibrose perimembranar. Os dados obtidos foram tabulados em Excel e submetidos a análise estatística. Os resultados demonstraram que ao redor da membrana Bio-Gide®, ocorreu discreta infiltração inflamatória. Ainda, foi verificada que a membrana sofreu reabsorção ao decorrer do período pós-operatório com reconstrução de um periósteo prevalentemente de caráter fibroso. Em contrapartida a membrana Marquette também não desencadeou importante reação inflamatória. Contudo, não foi verificada reabsorção da membrana testada durante o período analisado neste estudo, e ocorreu uma significante formação de cápsula fibrosa cerceando toda área membranar. Os resultados obtidos aqui, sugerem que a membrana Marquette produz uma reação de isolamento tecidual, e minimiza a formação periostal ao mesmo tempo que não proporciona sua degradação. - DissertaçãoPresença dos biomarcadores c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticosZahdi, João Otávio Ribas (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: O adenocarcinoma de próstata é uma das mais prevalentes neoplasias malignas em todo o mundo. Apesar de frequentemente ter evolução lenta, ainda representa importante causa de mortalidade em oncologia. Uma vez que os resultados clínicos no câncer de próstata são muito heterogêneos e, devido a alta prevalência da doença, há uma necessidade premente de identificar marcadores de prognóstico. Biomarcadores são ferramentas e tecnologias que podem auxiliar na compreensão da previsão, causa, diagnóstico, progressão, regressão ou resultado do tratamento da doença. O c-Met é uma tirosina quinase transmembrana que se liga ao fator de crescimento de hepatócito (HGF) e desempenha um papel importante na capacidade de metástase. É demonstrado em carcinomas, mesoteliomas e sarcomas e também tem significado prognóstico. O ABCB5, é uma proteína transmembrana plasmática que, em humanos, é codificada pelo gene ABCB5. É um transportador ABC e membro da família da glicoproteína-P expresso tanto em tecidos saudáveis como em tumores malignos. Comumente associado a resistência terapêutica a quimioterapia e a piores desfechos em oncologia. Objetivos: Avaliar a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão destes biomarcadores apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método: Foram selecionados 170 casos de adenocarcinoma de próstata obtidos através de busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR® com o CID10 C.61. Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba no período compreendido entre 2011 e 2014. Foi realizada imunoistoquímica para os biomarcadores c-MET e ABCB5 em todas as amostras. Dados clínicos retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2% tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29, 1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como T3b. Nenhum paciente apresentou estadiamento tumoral superior a T3b e houve uma caso com presença de metástase. Com relação aos biomarcadores, houve marcação positiva de c-MET em 32 casos e de ABCB5 em 5 pacientes. A marcação positiva não teve associação estatisticamente significativa com nenhum dos fatores prognósticos avaliados. Conclusão: Houve expressão do c-MET e ABCB5 nos casos de câncer de próstata estudados, sem correlação destes biomarcadores com fatores prognóticos. - DissertaçãoAnálise imunoistoquímica da expressão dos marcadores ALCAM e ALDH1 em pacientes com adenocarcinoma colorretal e Associação com desfechos clinicopatológicosVasconcelos, Cecilia Neves de (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
O câncer colorretal (CCR) apresenta alta mortalidade global, requerendo que investigações sejam realizadas para melhor compreender esta enfermidade. Marcadores tumorais têm surgido como sinalizadores de diagnóstico, manejo e prognóstico das neoplasias. Novos marcadores são estudados neste cenário, entre eles as proteínas Molécula de adesão do leucócito ativado ou CD166 (ALCAM) e a aldeído-desidrogenase (ALDH1). Este estudo teve como objetivo verificar se há correlação da expressão por imunoistoquímica das proteínas ALCAM e ALDH1 em tecido com adenocarcinoma colorretal com as características epidemiológicas e clinicopatológicas dos pacientes, em particular o seu impacto na progressão de doença e no óbito A metodologia utilizada foi observacional, unicêntrica, analítica, retrospectiva, através da investigação de pacientes submetidos à ressecção cirúrgica por câncer colorretal. A amostra de pacientes foi obtida entre os meses de janeiro de 2010 a dezembro 2015. Foram avaliados 122 pacientes quanto à presença dos imunomarcadores e relacionados com evento progressão e evento óbito. Em relação a progressão, a análise univariada mostrou nos indivíduos com ALCAM positiva (n=40) 14/40 (35%) tiveram progressão, p=0,607 e para ALDH positiva (n=54), 22/54 (40,7%) tiveram progressão, p=0,182. Para óbito, a análise da ALCAM positiva (n=40), 24/40(60%), p=0,789 evoluíram a óbito, ao passo do ALDH1 positivo (n=54), 33/54(61,1%), p=0771. Desta forma, o resultado do estudo mostrou não haver relação aos marcadores analisados, não foi possível afirmar que existe relação prognóstica em sua expressão. Conclusão: A expressão por imunoistoquímica dos marcadores ALCAM e ALDH1 não apresentou associação com a progressão de doença e ao evento óbito, também não foi possível observar relação de correspondência com os marcadores avaliados. - DissertaçãoCorrelação entre o forame clino-carotídeo e aneurismas do segmento oftálmico da artéria carótida internaCândido, Duarte Nuno Crispim (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução:O processo clinóide anterior (PCA) é uma proeminência óssea advinda da extensão medial e posterior da asa menor do osso esfenóide, presente na região parasselar na base do crânio. Trata-se de uma estrutura chave para o tratamento de patologias dessa região, por sua íntima relação com com o nervo óptico, artéria carótida interna e fissura orbitária superior. O PCA pode apresentar variações anatômicas entre os indivíduos, até mesmo com alterações no mesmo indivíduo (entre os lados), principalmente relacionado à formação de uma ponte óssea entre este e o processo clinóide médio (constituindo o forame clino-carotídeo) e entre o PCA e o processo clinóide posterior (constituindo a ponte óssea interclinóide). A presença deste forame clinocarotídeo (FCC) é de extrema importância quanto ao tratamento de doenças vasculares aneurismáticas do segmento oftálmico da artéria carótida interna, uma vez que a necessidade de realizar a clinoidectomia anterior pode proceder-se com lesão inadvertida das estruturas vasculares. Hipótese: A presença do FCC se relacione diretamente com a formação de aneurismas no segmento oftálmico da ACI. Objetivo: Avaliar a incidência do forame clino-carotídeo e ponte óssea interclinóide em pacientes com aneurismas do segmento oftálmico da ACI. Método: Foram analisadas exames de tomografias de crânio com janela óssea e angiotomografias de crânio em cortes axiais e reconstruções sagitais e coronais, além de angiografias cerebrais digitais em 210 pacientes operados no Serviço de Neurocirurgia Vascular da Universidade da Califórnia-São Francisco, pelo cirurgião Michael T. Lawton (MTL), no período de dezembro de 1997 até julho 2016.Destes 100 pacientes preencheram os criterios de inclusão. Resultado: Os 100 pacientes, equivalente a 200 lados, apresentaram um total de 112 aneurismas. Foi identificado o FCC em 33,5% (67/200) e a POI em 10,5% (21/200) dos casos. Estes apresentaram lesões aneurismáticas ipsilaterais em 62,69% (42/67) e 66,7% (14/21) dos casos, respectivamente. Desta forma identificamos uma tendência de que a proporção de casos que tem aneurisma com a presença do FCC tende a ser maior do que dos casos sem aneurismas com a presença do FCC. Conclusão: A presença de aneurismas na região paraclinóide/segmento oftálmico da artéria carótida interna tem maior incidência tanto do forame clinocarotídeo quanto da ponte óssea interclinóide.