Educação especial: uma análise das práticas pedagógicas e percepções de autoeficácia dos professores regulares sobre seus alunos com deficiência

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2024-02-16
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Martins, Iehonalla Fernanda da Silva
Orientador
Becker, Natalia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Campos, Ana Paula Soares de
León, Camíla Barbosa Riccardi
Programa
Ciências do Desenvolvimento Humano
Resumo
O presente estudo tem como objetivo compreender a percepção dos professores do Ensino Fundamental I sobre alunos com deficiência na sala regular, incluídos no Atendimento Educacional Especializado (AEE), e caracterizar, tanto tais professores quanto os referidos alunos. Trata-se de uma pesquisa é transversal, quantitativa, descritiva e correlacional, utilizando uma amostra não probabilística de conveniência. Assim, foi realizada a caracterização do perfil dos professores, suas percepções sobre práticas pedagógicas e autoeficácia, com base na Teoria Social Cognitiva. A amostra inclui 55 professores do ensino fundamental I, que lecionam nas unidades educacionais da Diretoria Regional de Educação Pirituba/Jaraguá, na Rede Municipal de São Paulo. Utilizou-se um questionário desenvolvido pelas pesquisadoras e aplicado via google forms para identificar características dos professores, sua experiência e formação, práticas pedagógicas e senso de eficácia no trabalho, bem como dados dos estudantes com deficiência, incluindo quantidade, idade, ano/série. Também foi aplicada a Escala de Autoeficácia na Implementação de Práticas Inclusivas, havendo dois escores para que se pudesse diagnosticar os elementos ou práticas que contribuem para uma melhor percepção de autoeficácia, o Escore de Regência de Sala de Aula e Escore de Planejamento e Colaboração, partes da Escala de Eficácia Docente para Práticas Inclusivas (EEDPI). Os resultados trouxeram tanto o perfil dos professores e dos alunos, como as práticas que apresentam correlação com os escores utilizados neste estudo para mensurar a percepção de autoeficácia. Apontaram os resultados, quanto ao perfil dos professores que as características predominantes entre os professores é o sexo feminino, formação em pedagogia, possuir pós-graduação lato sensu e estar na faixa etária entre 40 e 49 anos. Apontaram também que a idade mais avançada proporciona uma percepção maior de autoeficácia, conforme outros estudos também já têm sugerido, contribuindo inclusive para uma frequência menor de estresse. Além disso, uma maior frequência de situações em que o professor adapta o conteúdo proporciona uma percepção maior de autoeficácia em ambos os escores. A capacitação técnica através de especializações também apresentou correlação positiva com o Escore de Regência de Sala de Aula. Quanto aos alunos, a predominância é do sexo masculino e do diagnóstico de TEA. Os resultados suscitam mais investigações a respeito de autoeficácia e a necessidade de maiores reflexões a respeito da formação do docente, que tem buscado aparatos técnicos para aprender a lidar com a demanda da educação inclusiva em sala de aula regular.
Descrição
Palavras-chave
práticas pedagógicas , educação especial , inclusão , ensino regular
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