Prevalência de regurgitação paravalvar pós implante transcateter de válvula aórtica

Tipo
TCC
Data de publicação
2022
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rechetello, Henrique El Laden
Piovesan, João Lucchese
Orientador
Kubrusly, Luiz Fernando
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Programa
Resumo
Com o envelhecimento populacional brasileiro, espera-se que a incidência de doenças cardiovasculares, como a estenose e insuficiência da válvula aórtica, eleve-se. Desde 2002, o implante valvar aórtico transcateter (TAVI) demonstrou-se método de alta eficácia no tratamento dos pacientes acometidos por tais patologias. No entanto, ainda que poucas, o procedimento está sujeito à possíveis complicações pós-operatórias, como o regurgitamento paravalvular Objetivo: Avaliar quantitativamente a prevalência de regurgitação paravalvar em pacientes submetidos ao procedimento de TAVI, em uma série de casos consecutivos de um centro de cirurgia cardiovascular de Curitiba. Métodos: O atual estudo foi observacional, transversal, retrospectivo e analisou 38 casos de pacientes submetidos ao TAVI no serviço de cirurgia cardíaca (INCOR Curitiba), entre os anos de 2015 à 2020. A partir dos dados coletados nos prontuários, foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, sexo, grau de insuficiência cardíaca pré-operatória, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência renal, acidente vascular prévio, fibrilação atrial e revascularização prévia à cirurgia, modelo das válvulas e a presença de refluxo paravalvar no 1° mês e 1° ano pós-TAVI. Resultados: A idade média dos participantes foi de 74 ±11.2 anos.15 pacientes, dos 22 analisados, possuíam classificação de insuficiência cardíaca da New York Heart Association (NYHA) igual a III, enquanto apenas um demonstrou NYHA IV. 14 (63,6%) possuíam hipertensão arterial sistêmica diagnosticada previamente ao procedimento cirúrgico. Em relação aos dislipidêmicos, o número total daqueles que possuíam a comorbidade, e daqueles em que ela estava ausente, igualou-se a 12 e 5, respectivamente. Foram identificados 10 pacientes portadores de doença arterial coronariana. 4 pacientes possuíam doença pulmonar obstrutiva crônica. 21 prontuários demonstraram o uso de próteses da fabricante Braile, enquanto 1 o de válvula confeccionada pela MedTronic. 36,3% (n=8) dos pacientes havia refluxo paravalvar no 1° mês e primeiro ano após o procedimento cirúrgico. Conclusão: Identificou-se que a prevalência de refluxo paravalvar, em paciente submetidos ao procedimento TAVI, após a cirurgia, foi igual a 36,3%, para ambos os períodos analisados na pesquisa.
Descrição
Palavras-chave
estenose da valva aórtica , insuficiência da valva aórtica , substituição da valva aórtica transcateter , prevalência
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