Práticas de educadores de língua portuguesa para refugiados: um estudo sobre a organização social “compassiva”

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2022-08-19
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Viriato, Evelyn
Orientador
Andrade, Maria de Fátima Ramos de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Mizukami, Maria da Graça Nicoletti Mizukami
Aparício, Ana Sílvia Moço
Programa
Educação, Arte e História da Cultura
Resumo
O tema “refugiados” é contemporâneo e marca a nossa sociedade. Recebemos no Brasil pessoas de diferentes países e culturas que precisam se adaptar a uma nova realidade. Quando chegam, necessitam de aulas de língua portuguesa para que haja integração de fato, e são em geral auxiliadas por ONGs que ministram essas aulas. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi investigar a base de conhecimentos do educador voluntário que atua na ONG Compassiva no ensino de língua portuguesa no acolhimento dos refugiados/imigrantes. O trabalho teve como percurso metodológico a revisão bibliográfica (pesquisas correlatas), análise de documentos e entrevistas com sete educadores voluntários. O processo de análise das respostas foi ao encontro dos objetivos específicos do trabalho, culminando na criação de três eixos de análise: a) a escolha profissional, o papel do educador voluntário e as concepções de acolhimento; b) a base de conhecimento, aprendizagem da docência e a desconstrução das crenças e c) a proposta institucional de formação de educadores de língua portuguesa para refugiados/imigrantes. Como a maioria dos voluntários que aplicam as aulas de língua portuguesa na ONG não pertence à área da educação, optamos por nomeá-los de “educadores”. Concluímos com esta pesquisa que, apesar da carência de formação adequada, há grande motivação por parte dos educadores em oferecer aulas de qualidade. Há um alinhamento entre os voluntários e a missão e visão da organização. A instituição demonstra preocupação na formação de seus colaboradores, e suas ações diante da equipe são realizadas por uma necessidade prática que surge a partir das demandas rotineiras das aulas. Percebemos que, nesse aspecto, reside a grande diferenciação do trabalho voluntário de cunho assistencialista do trabalho do professor formado e que está em contínua capacitação, e que busca relacionar teoria e prática em sua atuação docente.
Descrição
Palavras-chave
refugiados , imigrantes , aula de português , educação , formação de professores
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