A violência psicológica contra a mulher nas decisões do TJ/SP: a (in)aplicabilidade da teoria feminista do direito

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020-02-20
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Garcia, Juliana Santos
Orientador
Bertolin, Patrícia Tuma Martins
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Andrade, Bruna Soares Angotti Batista de
Campos, Carmen Hein de
Programa
Direito Político e Econômico
Resumo
Partindo de diretrizes da Teoria Feminista do Direito, o presente trabalho tem como principal objetivo a análise do reconhecimento da violência psicológica cometida contra a mulher em âmbito doméstico e familiar, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, dentro do universo de pesquisa de cinquenta acórdãos de Apelações Criminais. Para tanto, realizou-se uma abordagem teórica a respeito de conquistas legislativas obtidas por meio da teoria que fundamenta o presente trabalho, sobretudo em relação à criminalização de condutas que configuram violência doméstica e familiar contra a mulher. Em seguida elaborou-se um estudo analítico quanto à Lei Maria da Penha e dos tipos de violência reconhecidos pelo texto legal, com enfoque à modalidade psicológica e suas consequências. As decisões selecionadas foram estudadas a fim de constatar como o TJSP identifica a agressão prevista no art. 7º, inciso II, da Lei Maria da Penha, a violência psicológica. Concluiu-se, posteriormente, que o TJSP para reconhecer a configuração de violência psicológica contra a mulher, não considerou aptos apenas os casos em que esteve presente um delito específico, demonstrando que além de este não ser uma exigência, aquele tipo de violência pode ser consumado independente do tipo penal que o acompanha.
Descrição
Palavras-chave
mulher , gênero , teoria feminista do direito , violência psicológica , Lei Maria da Penha
Assuntos Scopus
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