Arquitetura e Urbanismo - TCC – FAU Higienópolis

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  • TCC
    Fronteiras urbanas: barreiras, limites, limiares
    Stella, Carolina Koenigsfeld Mancini (2022-12)

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    O presente trabalho tem como objetivo experimentar a Arquitetura como tessitura a partir das diferentes expressões de fronteiras que nos delimitam, e, que podem atuar como barreiras, limites ou limiares, e impactam na vivência da cidade. Os limiares configuram-se como membranas porosas, que propiciam continuidades, passagens tênues entre público e privado, nas quais os princípios de compartilhamento e coletivo são premissas. Os limites, por sua vez, denotam as membranas herméticas, intransponíveis que fragmentam o tecido urbano e determinam segregações voluntárias ou involuntárias. Estes, ao constituírem-se de imposições ainda mais severas/agressivas e radicalizadas, são designados barreiras.Enfocar-se-á no distrito da Barra Funda, em São Paulo, onde o espaço público é progressivamente seccionado ora por grandes infraestruturas viárias, ora por enclaves privados. A mobilidade, questão central para ativação e usufruto do espaço urbano, sendo então fragmentada por tais barreiras, torna-se penosa para pedestres, ciclistas, contribuindo para o esvaziamento e enfraquecimento da vida pública. Com o intuito de promover vitalidade a tecidos urbanos antes isolados e inativos, agenciamentos programáticos e territoriais oriundos de costuras surgem como alternativa para tecer limiares e, por meio deles, novos fluxos, situações, interações e possibilidades. Assim, propõe-se uma nova lógica de articulação do tecido urbano na micro-escala para impulsionar a dinâmica da cidade e retomar a matriz pública como essencial
  • TCC
    Do urbano ao pedestre: intervenção urbana com espaços de cultura e educação no bairro do Tucuruvi
    Nogueira, Paula Freitas (2021-06)

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    O presente trabalho apresenta um estudo sobre as relações que se estabelecem entre cultura, educação e os espaços públicos na cidade de São Paulo. Em retorno a questão, foi desenvolvido um projeto de intervenção urbana composto por quatro equipamentos culturais e educacionais que são conectados por um passeio público redesenhado, no bairro do Tucuruvi – Zona Norte de São Paulo.
  • TCC
    Comida que produz espaço
    Santos, Júlia Sabbanelli dos (2021-06)

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    Proposta projetual deste estudo analisa e considera, primeiramente, questões de mudanças sociais que a cidade de São Paulo passou desde o período de industrialização entendendo a mudança nas dinâmicas e programas atribuídos ao papel de Mercado Municipal
  • TCC
    Cenografia e arquitetura: diálogos
    Reis, Pedro Henrique Bergi (2021-06)

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    Dividida em três atos, esta monografia consiste no estudo das relações entre Cenografia e Arquitetura a partir de um ponto focal. Paisagem, Corpo e Luz são os temas que dão ignição ao diálogo proposto. A cada temática proposta, são realizadas aproximações através da História da Arquitetura, da Arte, da Moda, do Teatro, dos espetáculos e Shows, a fim de revelar caminhos para a realização do Projeto de Arquitetura - estruturado a partir da reflexão crítica amparada no campo dos conceitos, e na interlocução com a Teoria.
  • TCC
    Centro de interpretação do Manauara
    Cabral Filho, Camilo Gil (2021-06)

    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)

    Um complexo arquitetônico do início do século XX em estado de ruínas e com a possibilidade de se transformar em shopping. Essa foi a proposta de projeto concebida para o Complexo Booth Line; localizado no Centro Histórico de Manaus, o qual é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Apesar de ser tombado, o que sugere que o mesmo seria de grande importância para a história da capital amazonense, esse conjunto arquitetônico apresenta-se cada dia mais deteriorado e esquecido pela população da cidade. O Complexo Booth Line ficou conhecido assim em razão de uma de suas casas pertencer à companhia marítima Booth Steamship, que dentre seus navios, um fazia o trajeto Inglaterra – Manaus. Esse conjunto arquitetônico foi construído durante a “Belle Époque Amazônica”, período no qual grandes edificações foram erguidas. Dentre elas, o Teatro Amazonas (inaugurado em 1896), tão moderno e luxuoso que levou Manaus ser considerada uma das cidades mais desenvolvidas do país. Tudo devido ao dinheiro obtido com a extração de látex para a produção de borracha. Mesmo sendo o conjunto arquitetônico propriedade privada, acredito que ele deva ter uma destinação nobre, em razão do mesmo evocar uma época importante para cidade e por estar localizado na área mais vibrante do Centro Histórico, em frente ao Rio Negro. Proponho repensar a maneira com que o patrimônio histórico vem sendo feito em Manaus. Não é somente tombar uma edificação privada e permitir que ela se torne o que o proprietário queira que ela seja, sem considerar que certas edificações tem um caráter mais urbano, portanto mais especial para a cidade. Algumas edificações, como é o caso do Complexo Booth Line, precisam ser pensadas a partir de uma dimensão mais pública. Nem todos os edifícios históricos devem se tornar clínicas médicas, shoppings ou hotéis boutique. Entender o que tem em volta do Complexo Booth Line, compreender as diferenças entre os diversos tipos de manauaras que habitam a cidade e as demandas dela, me fizeram chegar ao Centro de Interpretação do Manauara. Este, dividido em cinco segmentos – dança, comida, descanso, praça e diversão –, apresenta-se como um espaço que gera encontros. É um lugar em que é possível ver o manauara realizando diferentes atividades, sem a ótica museológica exclusiva da exposição para a contemplação. Você deve entender o manauara ao frequentar o centro de interpretação