Princípios da Cirurgia - Dissertações - Medicina Curitiba
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Navegando Princípios da Cirurgia - Dissertações - Medicina Curitiba por Assunto "biomarcadores tumorais"
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- DissertaçãoAnálise imunohistoquímica do biomarcador ciclinna D1 nos carcinomas papilíferos de tireoide e bócios multinodularesBartolomei, Ivan José Paredes (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Os carcinomas papilíferos de tireoide (CPT) são os mais prevalentes e menos agressivos carcinomas de tireoide. Em alguns casos, no entanto, o diagnóstico é duvidoso e o prognóstico ruim. A busca de biomarcadores teciduais que permitam assegurar tanto o diagnóstico para casos indeterminados, quanto o prognóstico, identificando os casos de maior agressividade, têm sido estudadas nas últimas décadas. Nessa direção encontra-se a ciclina D1, um potente marcador nuclear de proliferação celular. Objetivo: Analisar o marcador molecular ciclina D1 nos CPT e nos bócios multinodulares (BMN) e verificar a correlação da marcação com as características clínico-patológicas nos carcinomas. Métodos: Foram selecionados 118 tecidos de pacientes adultos acima de 18 anos, submetidos a tireoidectomia por CPT e 40 bócios multinodulares (BMN) como grupo controle. Realizou-se imunocoloração tecidual com ciclina D1 com subsequente análise imunoistoquímica em ambos grupos, avaliando-se a expressão do marcador (intensidade e distribuição). No grupo dos CPT os dados da imunocoloração foram também cruzados com os dados clínico-patológicos. Para determinar a significância das análises, foram aplicados testes estatísticos (ANOVA, Qui-quadrado e Fischer). Resultados: A maioria (93,3%) dos 118 pacientes com CPT expressaram a coloração da ciclina D1 com intensidades variadas (fraca, moderada e forte) e distribuição predominantemente difusa (71,2%). O grupo controle dos BMN, expressou coloração para ciclina D1 em 57,5%, com intensidade fraca (47,5%) e distribuição esparsa (37,5%). A diferença entre os grupos (estudo e controle) foi estatisticamente significante (p<0,001). No grupo dos CPT, os cruzamentos clínico-patológicos não evidenciaram diferenças quanto à idade, sexo, tipo e tamanho tumoral, estado linfonodal, focalidade e invasão angiolinfática. Conclusão: A ciclina D1 foi expressa na grande maioria dos CPT sendo a distribuição difusa predominante. Não houve correlação entre a expressão da ciclina D1 com qualquer característica clínicopatológica dos CPT. - DissertaçãoAnálise imunoistoquímica da expressão dos marcadores ALCAM e ALDH1 em pacientes com adenocarcinoma colorretal e Associação com desfechos clinicopatológicosVasconcelos, Cecilia Neves de (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
O câncer colorretal (CCR) apresenta alta mortalidade global, requerendo que investigações sejam realizadas para melhor compreender esta enfermidade. Marcadores tumorais têm surgido como sinalizadores de diagnóstico, manejo e prognóstico das neoplasias. Novos marcadores são estudados neste cenário, entre eles as proteínas Molécula de adesão do leucócito ativado ou CD166 (ALCAM) e a aldeído-desidrogenase (ALDH1). Este estudo teve como objetivo verificar se há correlação da expressão por imunoistoquímica das proteínas ALCAM e ALDH1 em tecido com adenocarcinoma colorretal com as características epidemiológicas e clinicopatológicas dos pacientes, em particular o seu impacto na progressão de doença e no óbito A metodologia utilizada foi observacional, unicêntrica, analítica, retrospectiva, através da investigação de pacientes submetidos à ressecção cirúrgica por câncer colorretal. A amostra de pacientes foi obtida entre os meses de janeiro de 2010 a dezembro 2015. Foram avaliados 122 pacientes quanto à presença dos imunomarcadores e relacionados com evento progressão e evento óbito. Em relação a progressão, a análise univariada mostrou nos indivíduos com ALCAM positiva (n=40) 14/40 (35%) tiveram progressão, p=0,607 e para ALDH positiva (n=54), 22/54 (40,7%) tiveram progressão, p=0,182. Para óbito, a análise da ALCAM positiva (n=40), 24/40(60%), p=0,789 evoluíram a óbito, ao passo do ALDH1 positivo (n=54), 33/54(61,1%), p=0771. Desta forma, o resultado do estudo mostrou não haver relação aos marcadores analisados, não foi possível afirmar que existe relação prognóstica em sua expressão. Conclusão: A expressão por imunoistoquímica dos marcadores ALCAM e ALDH1 não apresentou associação com a progressão de doença e ao evento óbito, também não foi possível observar relação de correspondência com os marcadores avaliados. - DissertaçãoCorrelação da expressão imunohistoquímica de Beta-catenina e C-MYC com a agressividade em tumores de estômagoNaufel Junior, Carlos Roberto (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: A cada ano cerca de 990.000 pessoas são diagnosticadas com câncer gástrico em todo o mundo. Cerca de 90% dos casos são de adenocarcinomas e vários fatores estão associados com sua patogênese, sendo que a infecção crônica pelo H. Pylori é o principal fator de risco. A ressecção cirúrgica com ampla margem persiste como o tratamento padrão do câncer gástrico quando há intenção curativa, porém o diagnóstico geralmente é tardio, o que torna as taxas de sobrevida baixas. Os biomarcadores são macromoléculas presentes no organismo que podem estar relacionadas com células neoplásicas. Nenhum marcador de diagnóstico para prevenção secundária foi definido para o câncer gástrico. O c-MYC é um oncogene que participa de vários processos de carcinogênese e está descrita no câncer gástrico, podendo haver associação com características histopatológicas e a agressividade. A beta-catenina é uma proteína multifuncional, que desempenha função como proteína de adesão e como fator nas vias de sinalização. Níveis anormais de sua expressão da beta-catenina são potenciais marcadores da invasão submucosa no câncer gástrico precoce, estando associada ao tipo difuso e á metástases á distância. Objetivo: Investigar a expressão imunohistoquímica das proteínas beta-catenina e c-MYC no câncer gástrico e correlacionar com a agressividade dos tumores de estômago. Material e Método: A amostra consistiu em lâminas histopatológicas, coradas pela técnica de HE e blocos de parafina, sendo realizada imunomarcação para os biomarcadores c-MYC e beta-catenina. Dados clínicos retrospectivos foram coletados. As informações clínicoepidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultado: Houve predomínio de homens (69,1%), com idade média de 63,8 anos, predominando lesão localizada no antro (54,5%), pouco diferenciada (49,1%) com células em anel de sinete em 30% dos casos. Em média foram ressecados 18 linfonodos e em 30% não foram detectados linfonodos acometidos. Em 42,7% já havia metástase a distância, predominando fígado (61,7%). O estádio IV foi a classificação de 43,6%, não sendo detectado invasão angiolinfática em 77,3% e invasão perineural em 65,5%. O tratamento foi cirúrgico e quimioterápico em 87,3%, com ressecção R0 em 79,1%. O c-MYC foi negativo em 99,1% e a beta-catenina não foi expressa em 90,9%, sendo inconclusiva em 6 casos. Conclusão: A expressão imunohistoquímica das proteínas beta-catenina e c MYC nos tecidos dos pacientes com câncer gástrico deste estudo não foi observada. Os biomarcadores analisados, c-MYC e beta-catenina, não apresentaram associação com a agressividade tumoral em câncer gástrico. - DissertaçãoPresença dos biomarcadores c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticosZahdi, João Otávio Ribas (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: O adenocarcinoma de próstata é uma das mais prevalentes neoplasias malignas em todo o mundo. Apesar de frequentemente ter evolução lenta, ainda representa importante causa de mortalidade em oncologia. Uma vez que os resultados clínicos no câncer de próstata são muito heterogêneos e, devido a alta prevalência da doença, há uma necessidade premente de identificar marcadores de prognóstico. Biomarcadores são ferramentas e tecnologias que podem auxiliar na compreensão da previsão, causa, diagnóstico, progressão, regressão ou resultado do tratamento da doença. O c-Met é uma tirosina quinase transmembrana que se liga ao fator de crescimento de hepatócito (HGF) e desempenha um papel importante na capacidade de metástase. É demonstrado em carcinomas, mesoteliomas e sarcomas e também tem significado prognóstico. O ABCB5, é uma proteína transmembrana plasmática que, em humanos, é codificada pelo gene ABCB5. É um transportador ABC e membro da família da glicoproteína-P expresso tanto em tecidos saudáveis como em tumores malignos. Comumente associado a resistência terapêutica a quimioterapia e a piores desfechos em oncologia. Objetivos: Avaliar a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MET e ABCB5 no adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão destes biomarcadores apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método: Foram selecionados 170 casos de adenocarcinoma de próstata obtidos através de busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR® com o CID10 C.61. Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba no período compreendido entre 2011 e 2014. Foi realizada imunoistoquímica para os biomarcadores c-MET e ABCB5 em todas as amostras. Dados clínicos retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2% tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29, 1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como T3b. Nenhum paciente apresentou estadiamento tumoral superior a T3b e houve uma caso com presença de metástase. Com relação aos biomarcadores, houve marcação positiva de c-MET em 32 casos e de ABCB5 em 5 pacientes. A marcação positiva não teve associação estatisticamente significativa com nenhum dos fatores prognósticos avaliados. Conclusão: Houve expressão do c-MET e ABCB5 nos casos de câncer de próstata estudados, sem correlação destes biomarcadores com fatores prognóticos.