Distúrbios do Desenvolvimento - Teses - CCBS Higienópolis
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Navegando Distúrbios do Desenvolvimento - Teses - CCBS Higienópolis por Autor "Barros Neto, Sebastião Gonçalves de"
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- TeseGravidade do Transtorno do Espectro Autista como preditor de farmacoterapiaBarros Neto, Sebastião Gonçalves de (2021-10-28)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
As intervenções farmacológicas são amplamente utilizadas no Transtorno do Espectro Autista para o manejo dos comportamentos desafiadores, incluindo irritabilidade e agressividade, além das comorbidades associadas, ainda que não existam diretrizes para o tratamento farmacoterapêutico. Investigamos o perfil e os preditores da utilização de psicofármacos em uma amostra de 129 escolares diagnosticados com esse transtorno, matriculados na rede pública municipal de ensino do município de Embu das Artes, São Paulo, Brasil, com idades entre 3 e 17 anos. Os dados foram obtidos por meio de avaliação clínica (seguindo os critérios do DSM 5) e aplicação presencial de questionário, durante entrevista dirigida aos responsáveis pelos escolares. Cerca de 57,36% estavam sob intervenção psicofarmacológica e 33,78% foram polimedicados. Os antipsicóticos típicos foram os subgrupos terapêuticos mais utilizados (35,40%), seguido pelos antipsicóticos atípicos (27,43%), antiepiléticos (19,47%) e os antidepressivos tricíclicos (7,08%). Os psicofármacos mais utilizados foram a risperidona (24,78%) e a periciazina (18,58%). Entre as combinações farmacoterapêuticas utilizadas, prevaleceu o uso de risperidona com ácido valpróico em 17,68% dos casos. Indivíduos nos níveis de gravidade 2 e 3 possuem maior tendência para a utilização de medicamentos quando comparados aos do nível 1. A presença de epilepsia se mostrou preditora para o uso de politerapia, assim como a idade. Os resultados revelam um efeito significativo da gravidade do Transtorno do Espectro Autista e a presença de comorbidade, como a epilepsia, sobre a prescrição de psicofármacos.