Gravidade do Transtorno do Espectro Autista como preditor de farmacoterapia

Carregando...
Imagem de Miniatura
Tipo
Tese
Data de publicação
2021-10-28
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Barros Neto, Sebastião Gonçalves de
Orientador
Cysneiros, Roberta Monterazzo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Delorenzi, Jan Carlo Morais Oliveira Bertassoni
Almeida, Kelson James Silva de
Schwartzman, José Salomão
Bordini, Daniela
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
As intervenções farmacológicas são amplamente utilizadas no Transtorno do Espectro Autista para o manejo dos comportamentos desafiadores, incluindo irritabilidade e agressividade, além das comorbidades associadas, ainda que não existam diretrizes para o tratamento farmacoterapêutico. Investigamos o perfil e os preditores da utilização de psicofármacos em uma amostra de 129 escolares diagnosticados com esse transtorno, matriculados na rede pública municipal de ensino do município de Embu das Artes, São Paulo, Brasil, com idades entre 3 e 17 anos. Os dados foram obtidos por meio de avaliação clínica (seguindo os critérios do DSM 5) e aplicação presencial de questionário, durante entrevista dirigida aos responsáveis pelos escolares. Cerca de 57,36% estavam sob intervenção psicofarmacológica e 33,78% foram polimedicados. Os antipsicóticos típicos foram os subgrupos terapêuticos mais utilizados (35,40%), seguido pelos antipsicóticos atípicos (27,43%), antiepiléticos (19,47%) e os antidepressivos tricíclicos (7,08%). Os psicofármacos mais utilizados foram a risperidona (24,78%) e a periciazina (18,58%). Entre as combinações farmacoterapêuticas utilizadas, prevaleceu o uso de risperidona com ácido valpróico em 17,68% dos casos. Indivíduos nos níveis de gravidade 2 e 3 possuem maior tendência para a utilização de medicamentos quando comparados aos do nível 1. A presença de epilepsia se mostrou preditora para o uso de politerapia, assim como a idade. Os resultados revelam um efeito significativo da gravidade do Transtorno do Espectro Autista e a presença de comorbidade, como a epilepsia, sobre a prescrição de psicofármacos.
Descrição
Palavras-chave
transtorno do espectro autista , psicofármacos , farmacoterapia
Assuntos Scopus
Citação