Quando observarmos o Parque Dom Pedro II nos dias atuais, é praticamente impossível visualizarmos como ele era nos primórdios da sua criação. Podemos considerá-lo apenas como uma fratura urbana a qual passou por diversas intervenções sem a menor preocupação para a preservação da sua memória.
Ao escolher o Quartel Tabatinguera como objeto de estudo, foi possível perceber que, por ele estar cercado de grandes avenidas e barreiras, a revitalização não resolveria seu problema pois as pessoas ainda assim teriam dificuldade de acesso e seria somente um fragmento revigorado no meio de uma paisagem altamente degradada.
O Parque Dom Pedro II é um grande conector das zonas leste-oeste e das zonas norte-sul, contando com metrô, terminal de ônibus e algumas ciclofaixas. É uma área sem vida, altamente degradada, onde é possível observar que a maior parte que permanece são apenas moradores de rua, e é utilizado pelas pessoas apenas como transição e de escassa permanência.
