Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Collaço, Luiz Martins"
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- TCCAnálise comparativa de espermogramas baseados nos critérios da OMS de 1999 e de 2010 para fertlidade masculina em um centro de reprodução humana em CuritibaLima, Nivaldo Rodrigues de + Júnior; Furtado, Rodrigo Guimarães (2019)RESUMO Introdução: A infertilidade acomete, só nos Estados Unidos da América, cerca de 6 milhões de casais. O homem é responsável por 50% dos casos de infertilidade. Uma importante ferramenta na investigação da infertilidade masculina é o espermograma, nele analisa-se o volume, a concentração de espermatozoides, a motilidade total e a morfologia dos espermatozoides. Alguns fatores como atividade sexual, período de abstinência, raça, funcionamento das glândulas acessórias e tabagismo, entre outros, influenciam na fertilidade masculina. A OMS em 1999 publicou um manual com parâmetros para a análise do espermograma, posteriormente, em 2010, foi lançada uma nova edição onde esses parâmetros foram flexibilizados visto que novos estudos mostraram fertilidade em pacientes que de acordo com os parâmetros de 1999 eram considerados inférteis Objetivo: O objetivo desse estudo é analisar dados dos espermogramas e compará-los com a mudança dos parâmetros propostos pela OMS em 1999 e em 2010.Metodologia: Efetuou-se a pesquisa transversal e retrospectiva nos arquivos da clínica Fertway de Reprodução Humana no período de janeiro de 2009 até março de 2019 de pacientes masculinos, em Curitiba, Paraná. Foram avaliados no espermograma o volume de sêmen, concentração de espermatozoides, porcentagem de espermatozoides com motilidade total e porcentagem de espermatozoides com morfologia normal. Foram incluídos todos pacientes com mais de 18 anos e excluídos espermogramas que mostravam azoospermia: Resultados. Foram coletados espermogramas de 173 pacientes. Entretanto, 13 pacientes eram azoospermicos (7,51%), sendo assim estes não foram inclusos, restando 160 pacientes (92,49%). Desses 160 pacientes, 28 pacientes (17,50%) se enquadraram na mudança dos critérios e 133 pacientes (82,50%) não sofreram alteração em sua classificação A motilidade foi o fator que mais contribuiu para a mudança de infértil para fértil aparecendo em 13 dos 28 espermogramas selecionados (46,43%), concentração de espermatozoides em 10 (35,71%), volume em 9 (32,14%) e morfologia em 5 (17,68%). Utilizando o teste qui-quadrado observa-se que, apesar motilidade ser o fator principal para a modificação da classificação de fértil para infértil, não ouve diferença estaticamente significativa entre os fatores para um p=0,05. (Teste qui-quadrado 7 = 0,315542). Observou-se que a motilidade contribuiu em 10 casos (35,71%), volume e concentração em 5 cada (17,86%) e a morfologia em apenas 2 (7,14%) quando analisada a contribuição de cada fator isoladamente (sem a alteração de mais de um fator no mesmo espermograma). Conclusão: No presente estudo, verificou-se que 28 pacientes (17.50%) que eram classificados como inférteis pelos critérios da WHO de 1999 passaram a ser considerados férteis pelos critérios da WHO de 2010. A motilidade foi o fator que mais contribuiu para a mudança de infértil para fértil.
- TCCAplicação da atualização do sistema Bethesda para citopatologia de tireoide : avaliação da classe III em hospital de CuritibaSeleme Neto, Antonio Merhy; Michelotto, Bernardo Lacerda (2020)Introdução: nódulos de tireoide são condições comuns, atingindo cerca de 50% da população acima dos 60 anos de idade. As atipias de significado indeterminado (ASI), classe III do sistema Bethesda, são o grande divisor de águas dos achados citopatológicos. Objetivo: Avaliar a epidemiologia das amostras de citopatologia de glândula tireoide, levando em consideração a subcategorização das ASI e comparando grupos com atipia citológica e arquitetural. Metodologia: estudo coorte e retrospectivo a partir do arquivo eletrônico do Centro de Patologia de Curitiba, em busca de laudos de citopatologia de glândula tireoide classificados na classe III do sistema Bethesda. O período considerado foi de 11 de dezembro de 2019 a 01 de julho de 2020, em Curitiba, Paraná. A partir de 73 casos (n = 73), foram avaliados sexo, idade, topografia e tamanho da lesão de acordo com a subcategoria de ASI. Comparou-se especificamente grupos com atipia citológica e atipia arquitetural. Resultados: de 839 dados analisados, 8,7% se enquadraram como ASI, prevalecendo no sexo feminino (78%). A idade média foi de 51 anos, com predominância da lesão em lobo direito (61%) e tamanho médio de 20,58 mm. Dentro das subcategorias, predominou ASI arquitetural (67%), seguido de ASI citológica e arquitetural (14%) e ASI com células de Hürthle (14%). ASI citológica foi encontrada apenas em 4%. Não houve diferença estatística em nenhum dos parâmetros quando comparadas atipia citológica e arquitetural. Conclusão: comparando atipia citológica e arquitetural, os parâmetros epidemiológicos parecem mostrar homogeneidade, o que ressalta ainda mais a importância do laudo citopatológico na diferenciação das ASI. Os dados obtidos se mostram relevantes frente aos divergentes achados dentro das ASI, auxiliando o manejo mais consentâneo do paciente.
- TCCAvaliação da presença do vírus Epstein-Barr em lesões polipóides de nasofaringe por imuno-histoquímicaTauil, Camila Rahal; Guedes, Maria Carolina Carvalho (2020)RESUMO Introdução: Pólipos nasais afetam 0,2 a 4,3% da população trazendo consequências para a qualidade de vida, como obstrução nasal, rinorreia e anosmia. Acomete mais homens e maior prevalência com o aumento da idade. Polipose nasossinusal ocorre devido à inflamação crônica da mucosa respiratória do nariz e seios paranasais, geralmente encontrados nos meatos médios bilaterais. Pólipos antrocoanais ficam no antro maxilar podendo se estenderem para as coanas nasais, com uma parte cística e outra polipoide. Podem apresentar epitélio superficial do tipo respiratório com áreas de aspecto de transição e epitélio escamoso, células caliciformes e glândulas mucosas no eixo conjuntivo. Objetivos: Avaliar aspectos epidemiológicos dos pólipos nasais e a expressão imuno-histoquímica do marcador LMP-1 nas lesões polipoides de nasofaringe. Método: Pesquisa transversal e retrospectiva de 52 casos de pólipos nasais confirmados pela histopatologia, com blocos e lâminas do serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie datados de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. A partir dos blocos de parafina originais foram confeccionados blocos teciduais multiamostrais (TMA) e marcados com LMP-1, imunomarcador para avaliar EBV, com posterior leitura das lâminas. Resultados: 52 amostras de 51 pacientes, 18 mulheres (35,3%) e 33 homens (64,7%), com média de idade de 45,17 anos. 51 de pólipos nasossinusais e 1 de pólipo antrocoanal (1,96%), este em paciente de 11 anos do sexo masculino. Do grupo de pólipo nasossinusal, 18 eram mulheres (36%) e 32 homens (64%) com média de idade de 45,86 anos. A topografia em 66,67% dos casos foi de lesão em cavidade nasal não especificando a localização. 11,77% dos casos foram positivos para o marcador LMP-1. Conclusão: No presente estudo predominaram os pólipos nasossinusais sendo maior o acometimento em homens com média de idade de 45,17 anos. A positividade para EBV por imuno-histoquímica foi de 11,77% e predominaram em células estromais.
- TCCEmprego da imunocitoquímica em punção aspirativa por agulha fina em lesões de pâncreasOliveira, Miguel Faret Almeida; Vieira, Miguel Mazorra Coelho (2021)Introdução: O câncer pancreático possui, atualmente, a quarta maior mortalidade relacionada a câncer atrás apenas de cânceres de pulmão, cólon e mama. Infelizmente, a maioria dos diagnósticos das lesões pancreáticas ainda são tardios, visto que a natureza insidiosa desses tumores geralmente se manifesta através de sintomas quando estes já estão invadindo estruturas adjacentes. Por isso o manejo clínico necessita um diagnóstico rápido e acurado. Apesar dos achados clínicos e radiológicos que possam sugerir malignidade, a conduta terapêutica depende do diagnóstico patológico, este pode ser realizado através da punção por agulha fina guiada por ecoendoscopia. Este é o procedimento de escolha por apresentar maior segurança e eficácia diagnóstica. A imunocitoquímica é o principal teste auxiliar para amostras de massa sólidas obtidas pela punção por agulha fina. Objetivo: Avaliar o benefício da utilização da imunocitoquímica em lesões de pâncreas, tanto para diagnostico, bem como prognostico e decisão terapêutica em lesões de pâncreas. Metodologia: Durante o período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2020 foi feito uma análise retrospectiva, transversal e observacional adquirido de 28 prontuários eletrônicos do Centro de Patologia de Curitiba com pacientes portadores de lesões tumorais em topografia pancreática e que foram submetidos a PAAF ecoguiada, sendo elas coradas pela coloração Papanicolaou, posteriormente recoradas para analise imunocitológica e os resultados comparados com a histopatologia. Resultados: Os resultados obtidos 66,7% eram mulheres, 74,0% acima de 60 anos e uma variação de 10,8 anos a mais em pacientes que a realizaram a imunocitoquimica para diagnóstico com p-valor igual a 0,03 em relação aos que fizeram rastreio de genes satélites. Conclusão: A imunocitoquímica auxilia efetivamente dando resultados mais precisos no diagnóstico e rastreio de prognóstico dos tipos de tumores pancreáticos.