Emprego da imunocitoquímica em punção aspirativa por agulha fina em lesões de pâncreas
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Tipo
TCC
Data de publicação
2021
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Oliveira, Miguel Faret Almeida
Vieira, Miguel Mazorra Coelho
Vieira, Miguel Mazorra Coelho
Orientador
Collaço, Luiz Martins
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Programa
Resumo
Introdução: O câncer pancreático possui, atualmente, a quarta maior mortalidade
relacionada a câncer atrás apenas de cânceres de pulmão, cólon e mama.
Infelizmente, a maioria dos diagnósticos das lesões pancreáticas ainda são tardios,
visto que a natureza insidiosa desses tumores geralmente se manifesta através de
sintomas quando estes já estão invadindo estruturas adjacentes. Por isso o manejo
clínico necessita um diagnóstico rápido e acurado. Apesar dos achados clínicos e
radiológicos que possam sugerir malignidade, a conduta terapêutica depende do
diagnóstico patológico, este pode ser realizado através da punção por agulha fina
guiada por ecoendoscopia. Este é o procedimento de escolha por apresentar maior
segurança e eficácia diagnóstica. A imunocitoquímica é o principal teste auxiliar para
amostras de massa sólidas obtidas pela punção por agulha fina. Objetivo: Avaliar o
benefício da utilização da imunocitoquímica em lesões de pâncreas, tanto para
diagnostico, bem como prognostico e decisão terapêutica em lesões de pâncreas.
Metodologia: Durante o período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2020 foi feito uma
análise retrospectiva, transversal e observacional adquirido de 28 prontuários
eletrônicos do Centro de Patologia de Curitiba com pacientes portadores de lesões
tumorais em topografia pancreática e que foram submetidos a PAAF ecoguiada,
sendo elas coradas pela coloração Papanicolaou, posteriormente recoradas para
analise imunocitológica e os resultados comparados com a histopatologia.
Resultados: Os resultados obtidos 66,7% eram mulheres, 74,0% acima de 60 anos
e uma variação de 10,8 anos a mais em pacientes que a realizaram a
imunocitoquimica para diagnóstico com p-valor igual a 0,03 em relação aos que
fizeram rastreio de genes satélites. Conclusão: A imunocitoquímica auxilia
efetivamente dando resultados mais precisos no diagnóstico e rastreio de
prognóstico dos tipos de tumores pancreáticos.
Descrição
Palavras-chave
Pâncreas , Gradação de tumores , Neoplasias pancreáticas , Estadiamento de neoplasias , imuno-histoquímica , Biópsia por aspiração , Ecoendoscopia , Lesões de pâncreas , Tumores neuroendócrinos