Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Brites, Thais Ariela Machado"
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- TCCEpidemiologia da hemorragia peri-intraventricular em recém-nascidos em UTI neonatalPassos, Sarah Luz; Maeda, Valéria Yumi Yamaguchi (2023-06-15)INTRODUÇÃO: A hemorragia peri-intraventricular (HPIV) de maior gravidade representa risco significativo de possível prognóstico neurológico desfavorável. O ultrassom transfontanelar é realizado rotineiramente em recém-nascidos prematuros abaixo de 35 semanas, com finalidade de detectar hemorragias, malformações cerebrais e outras complicações. OBJETIVO: avaliar fatores de risco e fatores associados à HPIV em recém-nascidos prematuros. METODOLOGIA: estudo epidemiológico feito por meio de análise retrospectiva de prontuários de recém- nascidos prematuros com idade gestacional igual ou menor que 34 semanas e internados entre julho de 2021 e junho de 2022 na UTI neonatal do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie do Paraná, em Curitiba. RESULTADOS: Foram analisados 152 prematuros, que corresponde a 22% de todos os recém-nascidos internados na UTI neonatal durante julho 2021 e junho 2022. Todos os 152 passaram por exame de ultrassonografia transfontanelar e dentre eles apenas cinco (3,3%) apresentaram HPIV mais grave (graus III e IV), e 60 (45%) com algum grau de HPIV. Revelaram-se fatores de risco com maior probabilidade de HPIV graus II a IV a prematuridade abaixo de 31 semanas (OR = 5,69, IC95% 2,0 a 16,0), peso de nascimento menor que 1500g (OR = 9,18, IC95%= 2,8 a 29,7), e foram condições associadas a HPIV mais grave a anóxia perinatal e o uso de surfactante. A realização de pré-natal adequado revelou-se um fator protetor importante contra HPIV II a IV (OR =0,21, IC95%= 0,07 a 0,64) CONCLUSÃO: prematuridade mais extrema e peso de nascimento mais baixo foram fatores de risco significativos para a presença de HPIV mais grave nos recém-nascidos de risco. Anóxia perinatal e uso de surfactante estão associados a maior probabilidade de HPIV mais grave. Pré-natal de boa qualidade revelou-se um fator protetor contra a HPIV.
- TCCRecém-nascidos de mães adolescentes: Infecções congênitas, aspectos obstétricos e neonataisBomfati, Ana Beatriz; Timporim, Felipe Cesar (2022)Introdução: A gestação na adolescência é considerada de alto risco e envolve fatores biológicos relacionados às alterações fisiológicas e anatômicas. Possivelmente vinculada às questões extrínsecas como assistência pré-natal deficitária, nível socioeconômico, hábitos alimentares e uso de substâncias químicas, multiplicidade de parceiros sexuais e exposição à Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e patologias nocivas ao feto. O acrônimo TORCHS agrupa as cinco infecções congênitas mais prevalentes, sendo elas: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples vírus e sífilis. A transmissão vertical é a via de contaminação materno-fetal que pode ocorrer via ascendente através do canal cervical e do aleitamento materno. Objetivo: Avaliar a prevalência de infecções congênitas em recém-nascidos de mães adolescentes com idade até 19 anos completos na data do parto em uma maternidade de um hospital terciário em Curitiba-PR. Avaliar e correlacionar dados obstétricos de gestantes adolescentes em relação a dados do recém-nascido ao nascer. Metodologia: Esta pesquisa é um estudo retrospectivo e transversal. Foram coletados e analisados dados de prontuários de pacientes de ambos os sexos, nascidos vivos, com peso superior a 500g, atendidos na maternidade do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) no período de janeiro de 2020 à janeiro de 2021, filhos de mães com idade até 19 anos completos na data do parto. Resultados: Foram incluídos 135 prontuários mediante aos critérios de inclusão. A média da idade materna foi de 17,71 anos. Intercorrências médicas durante a gestação ocorreram em 93 casos (68,9%), sendo 44 (47,31%) casos com mais de uma intercorrência associada. As mais prevalentes foram de origem obstétricas, endócrinas e urinárias. Dentre os diagnósticos de infecção na gestante, 29 (21,49%) apresentaram uma ou mais patologias durante a gestação, sendo as mais prevalentes sífilis, hepatite B e toxoplasmose. Sobre o uso de substâncias químicas durante a gestação, 13 (9,63%) mães admitiram o uso, sendo álcool e cigarro predominantes. O número de consultas pré-natal foi em média de 9,19. Quanto ao grau de completude dos testes sorológicos, 27 (20%) realizaram parcial e 103 (76,3%) realizaram todos os testes. Quanto ao tipo de parto, 72 deles (53,33%) foram cesáreas e 63 via vaginal. Com relação a condição do recém-nascido ao nascer, o Apgar no primeiro minuto apresentou média de 6,89. Já no quinto minuto a média foi de 8,44. Em relação a idade gestacional ao nascer 31 (22,96%) foram pré-termo e 104 (77,03%) nasceram a termo. O peso ao nascer em gramas em média foi de 2941,96, visto que 5 (3,70%) foram de extremo baixo peso ao nascer, 5 (3,70%) de muito baixo peso, 17 (12,59%) de baixo peso, 105 (77,78%) com peso normal e 3 (2,22%) macrossômicos. Conclusão: As gestações permeadas por infecções e intercorrências são consideradas de alto risco, sendo o pré-natal o elemento preventivo das complicações na gravidez. A principal via de transmissão das TORCHS é a vertical. Quando tratados adequadamente, a minoria dos recém-natos desenvolve a forma congênita. A implementação de políticas públicas para a gestação na adolescência visa à redução dos custos onerosos a saúde e maximização dos efeitos benéficos ao binômio materno-fetal.