Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Batista, Flamarion dos Santos"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- TCCAvaliação epidemiológica e os tratamentos de escolha das fraturas da extremidade distal do rádio no Hospital Universitário Evangélico MackenzieCortez, Fidel Biembengute; Porto, Nicole Gervini (2021)Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio são consideradas as mais frequentes do membro superior. Os principais fatores de risco são o sexo e a idade dos pacientes. São muitas as classificações para essa fratura descritas na literatura, mas a confiabilidade de todas ainda não foi estabelecida, inexistindo um sistema único confiável que auxilie o cirurgião e vise um melhor prognóstico. O tratamento de escolha pode ser cirúrgico ou conservador. Objetivo: traçar o perfil epidemiológico dos pacientes que apresentaram fratura da extremidade distal rádio, correlacionando-as ao mecanismo de trauma e ao tratamento escolhido a partir das classificações preconizadas. Comparar os dados coletados com os da literatura. Metodologia: Análise retrospectiva transversal de dados coletados em 518 prontuários, selecionados pelo CID-10: S52.5 e S52.6, no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, dentro do período de dois anos (01 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2019). Resultados: foi encontrada prevalência dessas fraturas no sexo feminino apenas na faixa etária dos idosos (73,5%); além de haver uma nítida predominância da etnia branca na amostra total (86,12%). Houve relação direta entre os traumas de alta energia com fraturas bilaterais, expostas, cominutivas, categoria 3 da Classificação de Fernandez, sexo masculino e tratamento cirúrgico. Enquanto que os traumas de baixa energia foram mais relacionados às fraturas unilaterais, fechadas, simples, classificadas na categoria 1 de Fernandez, e tratamento conservador. Conclusão: O presente estudo fornece dados estatisticamente significativos a respeito do tema e pouco encontrados na literatura brasileira ao mostrar uma relação direta entre a população acometida, o mecanismo de trauma, a classificação radiográfica e o tratamento escolhido pelo cirurgião.
- TCCCaracterização epidemiológica de pacientes com fraturas transtrocantéricas atendidos durante o período de pandemia Covid-19Sato, Thiago Henrique (2022)As fraturas transtrocantéricas ocorrem na região extracapsular entre os trocânteres maior e menor do fêmur proximal, acometendo principalmente idosos e sua incidência é maior em mulheres. O local mais comum do trauma é onde o paciente reside, sendo que o principal mecanismo é o de queda. As fraturas transtrocantéricas causam um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, apresentando altas taxas de morbimortalidade. Em 2020 teve início a pandemia de COVID-19 e considerando que para combatê-la houveram recomendações de isolamentos sociais, como permanência em suas residências, espera-se que haja uma grande quantidade de pessoas expostas a esse tipo de fratura, principalmente os idosos. Objetivo: avaliar os dados obtidos dos pacientes que apresentaram fraturas transtrocantéricas durante o período de pandemia COVID-19. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, com uma abordagem quantitativa. O levantamento de dados foi realizado por meio da análise de prontuários eletrônicos de pacientes atendidos pelo serviço de ortopedia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, durante o período de 17 de Março de 2020 até 31 de Outubro de 2021. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, mecanismo de trauma, lado da fratura, comorbidades associadas, tempo entre a entrada ao hospital e a realização da cirurgia, tipo de implante do tratamento cirúrgico utilizado, tempo de hospitalização e fraturas associadas. Resultados: a amostra foi composta por 182 pacientes, sendo 61 homens e 121 mulheres, sendo que a idade variou de 24 a 98 anos, com média de 75 anos. O mecanismo de queda do mesmo nível foi responsável por 160 dos casos e não houve predominância de um lado de fratura. As principais comorbidades apresentadas foram a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. No quesito de tempo para a realização da cirurgia de tratamento para a fratura transtrocantérica, 92 pacientes foram submetidos a cirurgia em até 48 horas de admissão no hospital. No tratamento cirúrgico a haste cefalomedular (PFN) foi o método de escolha em 159 dos casos. Foram constatados 19 óbitos intra-hospitalares e 10 pacientes apresentaram fraturas associadas. Conclusão: com a avaliação de prontuários de pacientes atendidos durante o período de pandemia COVID-19 por fraturas transtrocantéricas foi possível observar a manutenção do principal perfil epidemiológico: predominância do sexo feminino e idosos. Foi observado uma elevação da idade média, aumento da mortalidade intra-hospitalar e uma diminuição do tempo hospitalar em relação à literatura pré-pandemia.
- TCCFatores associados ao aumento do tempo de permanência hospitalar na fratura de Platô TibialCanella, Gabriela Amaral da Cunha; Miguel, Isadora Dallarmi (2022)Introdução: As fraturas de platô tibial são lesões intra-articulares ao nível do joelho que podem comprometer sua integridade funcional e as possíveis complicações pré e pós-cirúrgicas como infecções hospitalares, lesões de pele, tecidos moles, necrose, deiscência da pele, síndrome compartimental, fraturas associadas, podem implicar em maior custo hospitalar durante o tempo de internamento desses pacientes. Objetivos: Avaliar os fatores associados e a epidemiologia relacionados ao aumento do tempo de internação e custos em pacientes com fratura de platô tibial desde 2019 no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie do Paraná até 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo por meio da análise descritiva qualitativa, tabelas de frequência e tabelas cruzadas de 108 prontuários de pacientes com fratura de platô tibial que deram entrada no pronto socorro do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie vítimas de trauma ortopédico no período de janeiro de 2019 até outubro de 2021. Resultados: O perfil epidemiológico prevalente foi de pacientes com idade média de 41, 2 anos (18- 83) do sexo masculino (70,4%) vítimas de trauma de alta energia (53,70%). O tempo médio de internação foi de 9,8 dias (9 - 7) e o tempo mediano de 7,5 (5; 11) dias. Os fatores que apresentaram diferença significativa (p valor < 0,05) em relação ao aumento de dias de internamento hospitalar foram mecanismos de lesão de alta energia com tempo mediano de internação de oito dias, realização de tratamento provisório (53,70%) com tempo mediano de internação de dez dias, tratamento cirúrgico definitivo (97,2%) com tempo mediano de internação de oito dias, prolongamento justificado dos dias (87,0%) com tempo mediano de internação de oito dias, complicações na internação (22,2%) com tempo de internação mediano de 11 dias, lesão de partes moles (32,4%) com tempo mediano de internação de dez dias, infecção da ferida (10,2%) com tempo mediano de internação de 12 dias e internamento na Unidade de Terapia Intensiva (5,6%) com tempo mediano de internação de 26 dias. Conclusão: os fatores que apresentaram diferença significativa em relação ao aumento de dias de internamento hospitalar foram mecanismo de lesão de alta energia, realização de tratamento provisório (controle de danos, porém diminui complicação), fraturas complexas (tipo IV, V, VI), tipo de tratamento cirúrgico definitivo (materiais especiais), complicações na internação - principalmente lesão de partes moles, infecção e internamento na Unidade de Terapia Intensiva.