Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
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Navegando Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) por Orientador "Campos Júnior, Heber Carlos de"
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- TeseA homossexualidade entre os batistas : paralelos entre a ordenação de pastoras na Convenção Batista Brasileira e a inclusão de homossexuais nas igrejasFerreira, Wagner de Sousa (2024-01-29)
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A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) desde o início da década de noventa tentava fazer mudanças para atenuar a pressão em relação à oficialização de pastoras, e em cada tentativa trazia à tona sérios problemas como: a vulnerabilidade teológica, a crise hermenêutica, a influência de correntes progressistas e a confusão do governo congregacional. Neste trabalho o uso do termo progressista deve ser entendido como aquele que aceita a ordenação de pastoras e aquele que aceita a inclusão de homossexuais como membros de igreja, e que não crê que a homossexualidade é pecado. Esteja o leitor ciente de que para esta pesquisa homossexualidade é a prática de sexo com o mesmo gênero. De um lado, os favoráveis à ordenação feminina apresentavam seus argumentos bíblicos e ideológicos exigindo a aceitação oficial de pastoras na CBB (Convenção Batista Brasileira). Do outro lado estava a oposição ao ministério pastoral feminino, lutando para que a Escritura fosse cumprida e a rejeição mantida. Durante mais de vinte anos a OPBB conseguiu manter a rejeição oferecendo um atenuante aqui e outro ali, até que finalmente aceitou o ingresso de pastoras como membros da entidade, assim oficializando o ministério pastoral feminino entre os batistas. - MonografiaA relação entre os puritanos e a tradição : uma análise do uso da tradição feito por John OwenSantos, Weinne Willan Moreira (2023-12-05)
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John Owen foi um teólogo puritano ligado à ortodoxia reformada, que recebeu uma formação influenciada pelo escolasticismo e que se envolveu em polêmicas contra o arminianismo e o socinianismo, ameaças à teologia reformada na época. Este trabalho analisa como Owen utilizou a tradição teológica, não somente de forma apologética, mas também construtiva, incorporando-a em suas formulações doutrinárias. Owen tinha as Escrituras como a fonte suprema e suficiente do conhecimento de Deus, mas reconhecia o valor da tradição como um auxílio hermenêutico e teológico, e os credos e confissões como balizas para a reflexão teológica. Ele demonstrou um amplo conhecimento de autores antigos, e possuía em sua biblioteca obras de diferentes épocas e correntes, incluindo protestantes, católicos e hereges. Em suas obras, Owen recorreu aos primeiros credos para embasar sua doutrina do Espírito Santo e sua relação com o Filho, seguiu Agostinho em sua concepção dos efeitos do pecado sobre a mente humana, se apoiou em Lombardo para explicar a expiação limitada, e demostrou influência escolástica em seu método e na organização de seu material. O uso de Owen de termos, distinções e conceitos de Tomás de Aquino, principalmente em sua doutrina da simplicidade de Deus, da providência e da união hipostática, permeava as suas obras, tanto as que tinham um caráter polêmico quanto as que visavam a edificação da igreja. Assim, Owen empregou a tradição teológica de modo construtivo e integrado, dialogando com a herança da igreja e articulando a teologia reformada com precisão e profundidade. - MonografiaCalvinismo e as artes visuais : empobrecimento ou libertação?Carvalho, Ernane César de Melo (2023-12-14)
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Esta pesquisa tem como tema “Calvinismo e as Artes Visuais: empobrecimento ou libertação?” e trata do que João Calvino e seus seguidores, chamados de calvinistas, escreveram a respeito das artes visuais. Há várias acusações de que o Calvinismo não desenvolveu as artes visuais como os católicos romanos. A tensão se revela porque não foi a todo tipo de arte que os calvinistas se opuseram. E como argumentação adjacente, porém, necessária para a compreensão do tema, é feito um breve resumo histórico sobre as artes visuais nas regiões primariamente calvinistas da Europa, principalmente nos séculos XVI e XVII. Os objetivos são verificar se realmente houve um declínio quantitativo na produção artística em regiões de maioria calvinista e, em caso afirmativo, quais as razões que levaram a isto. Para alcançar os alvos propostos, utilizou-se, como fundamento metodológico, a técnica da pesquisa bibliográfica. Nomes importantes ao tema são referenciados, como João Calvino, o fundador do movimento que leva o seu nome, neocalvinistas como Abraham Kuyper e H. R. Rookmaaker, que se esmeraram em defender o conceito calvinista da arte, entre outros. O texto final está dividido em três capítulos após a Introdução: no primeiro, foi feito um breve histórico da relação entre o Calvinismo e as Artes Visuais na Europa, da igreja primitiva ao século XVII; no segundo, apresentou-se o conceito calvinista das artes visuais, onde foi demonstrado qual arte era permitida e qual era rechaçada; e no terceiro, são citados exemplos de obras artísticas do século XVII que corroboram com os conceitos calvinistas citados nos capítulos anteriores. - MonografiaA certeza da salvação na casuística puritanaSilva, Danilo Romagna Dias Timóteo da (2023-02-07)
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É reconhecido e facilmente percebido por aqueles que leem ou já tiveram um bom contato com os escritos dos Puritanos, que sua teologia é prática, e que seu labor intelectual buscava contribuições pastorais, mudanças de ética e conduta. O que pouco se sabe é que os Puritanos trabalhavam esse tipo de conteúdo numa forma escrita que deu origem a uma casuística peculiar; e uma doutrina específica e bem presente na casuística puritana foi a Certeza da Salvação. O presente trabalho busca esclarecer a relação orgânica entre a casuística e a doutrina da certeza, e como essa doutrina na casuísta refletiu a identidade puritana e trouxe um modelo importante como possível contribuição pastoral, teológica e ética. - MonografiaEsperança limitada em um Deus autolimitado: a proposta pastoral de Ricardo Gondim ao sofrimento humanoAvellar, Luis Roberto Navarro (2023-02-15)
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O sofrimento é algo que atinge a todo ser humano. A busca do homem pelo significado do sofrimento e por conforto é constante e antiga. A Filosofia e a Teologia lidam com a questão da Teodiceia. No entanto, muitos declaram que há mais perguntas do que respostas. Será que Deus tem algo a ver com o sofrimento humano? Se tem, por que ele o permite? Afinal, Ele não é amor? Pastores, com o propósito de trazer conforto aos que sofrem, precisam lidar com tais questões. O que vai direcionar as respostas e posturas dos pastores (e de todo ser humano), é a compreensão que ele tem de Deus. Uma teologia equivocada resultará numa compreensão equivocada do Ser de Deus, o que levará à uma prática equivocada, que no final irá gerar dúvidas, angústias, medo, e não paz, segurança e esperança. Se Deus não controla todas as coisas conforme a Sua vontade, então Deus é limitado. Se Deus é limitado, nossa esperança nele também será uma esperança limitada. O problema da abordagem pastoral de Ricardo Gondim Rodrigues em relação ao Ser de Deus diante do sofrimento humano é que, apoiado na perspectiva da Teologia relacional ou Teísmo Aberto, apresenta a ideia de um Deus cujo principal e maior atributo é o amor, e que se autolimitou por respeito à liberdade do ser humano, não exercendo soberania e nem tampouco conhecendo o futuro, deixando os seres humanos livres para agirem na expectativa que façam escolham e façam o bem. Essa proposta pastoral de Gondim não é uma resposta teologicamente correta, pois é uma proposta que apresenta Deus como um ser que não exerce de forma exclusiva e absoluta sua Soberania, assim delegando ao ser humano uma liberdade libertária, absoluta (que o ser humano não possui), fazendo com que Deus não possa ser conhecedor dos eventos futuros, em suma, um Deus limitado. Diferentemente dessa proposta, a Bíblia apresenta o ser de Deus como sendo soberano, onisciente, onipotente, fiel e confiável. O Deus que dirige todas as coisas para a sua própria glória e para o bem (redenção) do seu povo. - MonografiaEspiritualidade integral: uma visão bíblico-teológica de cuidado do corpo como adoração ao senhorOxolania, Lucas Quintino (2023-01-31)
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Quem é o homem? Talvez a melhor pergunta para resolver essa definição seja: “De quem eu sou?". O homem é a obra-prima da criação de Deus, em que o Criador imprimiu a sua imagem e como parte disso somos convocados para dominar e cuidar de toda a criação do Senhor. O ser humano possui uma relação inegável com a criação e é através do seu corpo que ele cumpre os mandatos de Deus. Mas, devido à sua desobediência, pelo desejo de autonomia, o ser humano pecou e recebeu em si mesmo os efeitos do pecado que distorceu esta imagem de Deus em nós, em todos os aspectos, estrutural e funcional [1]. Pecado que afetou inclusive o corpo humano e foi a porta de entrada para doenças, problemas hormonais e anomalias genéticas. E de forma oposta como alguns pensam, isto não é o mau de uns, este é o problema de todos que nascem dia após dia. Sendo que a solução para este problema não é capaz de ser realizada por mãos unicamente humanas. Somente Deus pode remover a prisão da morte eterna em nosso corpo e nos dar vida novamente. E foi exatamente o que fez, quando Ele mesmo se encarnou e se tornou um de nós na pessoa de Jesus Cristo que, sem pecado, venceu a morte e todos os seus efeitos, que garante vida novamente a todo o que n’Ele crer, através do seu grande sacrifício vicário. Hoje temos a responsabilidade na condição de salvos, de nos unir a toda criação, nos entregando por inteiro em honra e glorificar a Deus, inclusive com nosso corpo, por entendermos que Ele é nossa origem e nosso destino. - MonografiaO impacto do complementarismo nas igrejas locaisLinhares, Fabiana Leão (2024-09-18)
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Este trabalho busca analisar o impacto do ensino do complementarismo na vida da igreja local, abordando cinco áreas específicas em que esse ensino influencia a comunidade e sua saúde eclesial. Inicialmente, explora-se como as pressões culturais afetam a percepção das mulheres em relação ao complementarismo e suas consequências para a vida da igreja. Em seguida, examinase como a rejeição do complementarismo pode levar a distorções da visão bíblica sobre gênero, sexualidade e ministério, enfraquecendo os papéis tradicionais de liderança e serviço na igreja. Por meio de uma análise detalhada, busca-se compreender como o ensino do complementarismo pode promover relacionamentos matrimoniais sólidos, fortalecer o engajamento das mulheres no serviço cristão e fomentar uma apreciação pela liderança masculina na igreja. Com base nessa análise, este estudo contribui para uma compreensão mais profunda das interações entre fé, gênero e prática eclesial, visando fortalecer o testemunho cristão e promover o crescimento espiritual das igrejas locais. - MonografiaPacto mosaico: uma análise da teologia da reediçãoMira Júnior, Pedro Cordeiro de (2023-01-30)
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A Teologia Reformada é a teologia do pacto, no entanto, dentro da Teologia Reformada o pacto mosaico é tratado com divergência, especialmente em relação a sua natureza e relacionamento com o pacto da graça. Portanto, o objetivo principal desse presente artigo é analisar a teologia da republicação do pacto das obras no pacto mosaico, atentando para a defesa e a contraposição da teologia em foco. A intenção é contribuir com a pesquisa em língua portuguesa para que leitores brasileiros que desejam conhecer o debate e aguçar ainda mais o conhecimento em torno da teologia pactual tenham em mãos uma parte significativa do grande quadro teológico, pois, na língua materna não temos algo tão especificamente dedicado ao assunto. O presente artigo visa analisar os argumentos teológicos da tese Republicação do Pacto das Obras, em segundo lugar como uma administração do pacto da graça e, por fim, indicar alguns pontos de avaliação.