A relação entre o transtorno de personalidade narcisista e a conduta antissocial

dc.contributor.advisorSeixas, Loraine
dc.contributor.authorDiniz, Rafaela Luiz
dc.contributor.authorSilva, Raffaella Ferreira da
dc.date.accessioned2025-07-30T19:30:24Z
dc.date.available2025-07-30T19:30:24Z
dc.date.issued2025-04
dc.description.abstractIntrodução: Para compreender plenamente o termo "narcisismo" e sua evolução para além do âmbito do senso comum, é essencial explorar suas diversas facetas, começando pela sua origem na mitologia grega, personificada no mito de Narciso. A análise do mito não se resume unicamente na ideia de paixão pela própria imagem, mas no fato de que Narciso não se reconhece no reflexo de si mesmo. A partir disso, em 1910, Freud faz suas primeiras considerações a respeito do tema, postulando que o narcisismo seria uma fase do desenvolvimento libidinal e sexual do homem que se situava entre auto-erotismo e amor objetal. No entanto, é em 1914 que o autor articula o conceito psicanalítico do narcisismo no encalço do desenvolvimento infantil, destacando o narcisismo primário e secundário. A definição do Transtorno de Personalidade Narcisista, descrita no DSM-V, marca a diferença entre o Narcisismo como fase do desenvolvimento e como patologia, algo que foi amplamente estudado por Kernberg, que destacou as patologias narcisistas e a síndrome do narcisismo maligno, quadro mais severo desse transtorno de personalidade. A conduta antissocial, por sua vez, representa um continuum de atitudes que infringem as normas sociais e os direitos do outro, causando danos à sociedade e/ou a terceiros. Objetivo geral: Entender, a partir da perspectiva psicodinâmica, como se manifesta a personalidade narcisista, os fatores envolvidos na manifestação de tal patologia e como a evolução desta pode levar um indivíduo acometido por este transtorno a apresentar uma conduta antissocial. Método: Estudo de caso a partir da análise do personagem Patrick Bateman, figura principal do livro “Psicopata Americano” (1991), de Bret Easton Ellis. O método permite um conhecimento amplo da temática, ao possibilitar uma observação clínica de como se manifestam as questões abordadas para além da teoria acerca da hipótese apresentada. Resultados: A partir da divisão de seis categorias que possibilitam o aprofundamento da dinâmica psíquica do personagem, sendo estas: I) família; II) angústias e ansiedades; III) vazio; IV) inveja e inferioridade; V) narcisismo; VI) conduta antissocial e narcisismo maligno, tornou-se perceptível que o personagem apresenta traços característicos do Transtorno de Personalidade Narcisista associados a uma conduta antissocial, marcada por atos violentos a fim de eliminar e desqualificar o outro. Conclusão: Concluiu-se de forma afirmativa a tese da existência da relação entre o Narcisismo e a Conduta Antissocial. As manifestações sintomáticas do narcisismo, em seus níveis mais severos, levam a crer possa existir uma forma de projeção dos sentimentos intoleráveis através de atos violentos que infringem as normas sociais e os direitos do outro, caracterizando então, uma Conduta Antissocial, muito presente na síndrome do narcisismo maligno descrita por Kernberg.
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/41074
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.subjectTranstorno de Personalidade Narcisista
dc.subjectOrganização Borderline
dc.subjectnarcisismo maligno
dc.subjectconduta antissocial
dc.titleA relação entre o transtorno de personalidade narcisista e a conduta antissocial
dc.typeTCC
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
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