Análise dos escores prognósticos BAR, PSOFT, SOFT e DRI em pacientes transplantados em um hospital terciário de Curitiba-PR

dc.contributor.advisorTabushi, Fernando
dc.contributor.advisorPeixoto, Igor Luna
dc.contributor.authorRufato, Fernando Torterolli
dc.contributor.authorWatanabe, Rafael Katsunori
dc.date.accessioned2021-03-09T18:12:36Z
dc.date.available2021-03-09T18:12:36Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractRESUMO Introdução: O transplante hepático é o tratamento de escolha para pacientes com cirrose descompensada, carcinoma hepatocelular (dentro dos Critérios de Milão) e hepatite fulminante. A cirrose por álcool e a cirrose pelo vírus da hepatite C são as etiologias que mais submetem os pacientes ao transplante hepático. Os escores BAR, PSOFT, SOFT e DRI são utilizados para o prognóstico de sobrevida dos pacientes pós-transplante hepático. Objetivo: Determinar a epidemiologia dos pacientes transplantados e avaliar a associação de variáveis demográficas e clínicas em relação à sobrevida. Definir o melhor ponto corte dos escores prognósticos BAR, SOFT e DRI, qual o de maior acurácia e avaliar a correlação dos escores prognósticos entre si e em relação ao MELD. Metodologia: Efetuou-se um estudo retrospectivo transversal de 177 pacientes do período de 16 de junho de 2016 a 09 de agosto de 2018 de um hospital terciário do município de Curitiba, Paraná. Foram analisados dados sobre o receptor, doador e transplante, preenchidos os relatórios de transplante de fígado e calculados os escores prognósticos BAR, PSOFT, SOFT e DRI para cada transplantado. Resultados: A cirrose alcoólica (41,2%) e a cirrose pelo VHC (11,9%) foram as principais etiologias pré-transplante. A média de idade dos pacientes foi de 56 ± 11,1 anos, sendo 72,3% do sexo masculino. O melhor ponto corte para BAR foi 9 (AUROC = 0,69) e para SOFT foi 12 (AUROC = 0,73). O escore DRI não discriminou a sobrevida (p=0,139). A maior correlação se deu entre BAR e SOFT (r = 0,72). O MELD está mais correlacionado com o BAR (r = 0,74). A sobrevida ao final de 3 e 12 meses foi de 74% e 69,3%, respectivamente. As variáveis sexo feminino (p=0,013), MELD > 35 (p<0,001) e o transplante prévio (p=0,003), diminuíram significativamente a sobrevida após o transplante, ao passo que idade, IMC, trombose de veia porta no transplante e o tempo de isquemia fria, não se mostraram relevantes para a sobrevida. Conclusão: As principais etiologias para o transplante hepático foram a cirrose alcoólica e a cirrose pelo VHC, com predomínio do sexo masculino. Receptores com o sexo feminino, o MELD > 35 e o transplante prévio estão associados com uma pior sobrevida. O escore SOFT com ponto de corte 12 teve maior acurácia em predizer a sobrevida em 3 meses após o transplante, dentre os três escores estudados.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27961
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEscores de disfunção orgânicapt_BR
dc.subjectTransplante de fígadopt_BR
dc.subjectCirrose hepáticapt_BR
dc.subjectAnálise de sobrevidapt_BR
dc.titleAnálise dos escores prognósticos BAR, PSOFT, SOFT e DRI em pacientes transplantados em um hospital terciário de Curitiba-PRpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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