O impacto de lugares verdes (lv) na percepção do conforto humano e no bem-estar autorreferido frente à pandemia de covid-19

dc.contributor.advisorMeirelles, Celia Regina Moretti
dc.contributor.authorCeluppi, Maria Cristina
dc.date.accessioned2022-08-01T18:33:03Z
dc.date.available2022-08-01T18:33:03Z
dc.date.issued2022-06-03
dc.description.abstractA literatura apresenta uma vasta discussão sobre os efeitos benéficos e positivos das experiências humanas em lugares verdes (LV) tanto à saúde física quanto mental, contudo, a pandemia de Covid-19 impôs um longo período de isolamento social com o objetivo de controlar a disseminação do vírus e levou a um aumento de situações estressantes não só de profissionais que atuam diretamente na linha de frente de combate ao vírus, como na população em geral. Com base nisso, a presente pesquisa tem por objetivo avaliar o impacto de LVs e sua influência na percepção humana do conforto, assim como no bem-estar autorreferido frente à pandemia de Covid-19. A pesquisa se deu em caráter indutivo- exploratório e conta com uma pesquisa bibliográfica (narrativa e sistemática) e estudos de caso conduzidos nas cidades de São Paulo, SP, e Porto Velho, RO, com coleta de dados primários. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente e serviram de suporte para uma discussão inédita sobre percepção humana, vegetação e Covid-19. Os resultados mostram que a maneira como as pessoas se sentem é impactada pela disponibilidade de vegetação nas cidades e que, quanto maior é a disponibilidade de vegetação intraurbana, maior é a percepção de benefícios obtidos com as vivências em LVs. Verificou-se que o isolamento social durante o período de investigação fez com que a população paulistana diminuísse as vivências em LVs, o que por sua vez impactou no bem-estar autorreferido. Em São Paulo, evidenciaram-se diferenças quando se agrupou a amostra por grupos demográficos, em que um melhor estado geral de saúde mental foi observado para homens, pessoas de meia-idade e idosos, assim como pessoas com escolaridade em nível de pós- graduação; já em Porto Velho, isso foi verificado somente para pessoas de meia-idade e idosos. Quando se analisaram diferenças entre as duas cidades, foi possível verificar que a amostra populacional de Porto Velho apresentou maior probabilidade de discordar que LVs contribuem para a restauração humana e, de acordo com as análises da distribuição de vegetação entre ambas as cidades, esse resultado parece estar associado à falta de vegetação intraurbana em Porto Velho. Além disso, evidenciou-se a importância de as cidades oferecerem LVs de qualidade e que representem locais seguros para que a população possa experenciar todos os benefícios à saúde proporcionados por ambientes vegetados. Por fim, a presente pesquisa fornece subsídios importantes ao poder público, arquitetos, urbanistas e planejadores no desenvolvimento de cidades voltadas ao bem-estar humano, capazes de atuarem como meio ativo na qualidade de vida.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nívelpt_BR
dc.description.sponsorshipMackPesquisa - Fundo Mackenzie de Pesquisapt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30251
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectpercepção humanapt_BR
dc.subjectvegetaçãopt_BR
dc.subjectenfrentamento à pandemiapt_BR
dc.titleO impacto de lugares verdes (lv) na percepção do conforto humano e no bem-estar autorreferido frente à pandemia de covid-19pt_BR
dc.typeTesept_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3880984768964028pt_BR
local.contributor.advisorOrcidhttps://orcid.org/0000-0002-4477-3895pt_BR
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9806332874122434pt_BR
local.contributor.board1Pisani, Maria Augusta Justi
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6763009040782062pt_BR
local.contributor.board1Orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0467-2854pt_BR
local.contributor.board2Bruna, Gilda Collet
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2224937664018718pt_BR
local.contributor.board2Orcidhttps://orcid.org/0000-0001-5242-6714pt_BR
local.contributor.board3Degreas, Helena Napoleon
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5025696916035003pt_BR
local.contributor.board3Orcidhttp://orcid.org/0000-0002-0929-2551pt_BR
local.contributor.board4Tejas, Graziela Tosini
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9511031028069209pt_BR
local.contributor.board4Orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8515-9050pt_BR
local.description.abstractenThe literature presents a large discussion on the beneficial and positive effects of human experiences in green places (LV) to both physical and mental health, however, the Covid-19 pandemic imposed a long period of social isolation in order to control the spread of the virus and led to an increase in stressful situations not only of professionals who work directly in the front line of fighting the virus, but also in the general population. Based on this, the present research aims to evaluate the impact of LVs and their influence on human perception of comfort, as well as on self-reported well-being in the face of the Covid-19 pandemic. The research was inductive-exploratory in nature and relies on a literature search (narrative and systematic) and case studies conducted in the cities of São Paulo, SP, and Porto Velho, RO, with primary data collection. The data were analyzed qualitatively and quantitatively and supported an unprecedented discussion on human perception, vegetation, and Covid-19. Results show that the way people feel is impacted by the availability of vegetation in cities and that the greater the availability of intra-urban vegetation, the greater the perceived benefits gained from living in LVs. It was found that social isolation during the research period caused the population of São Paulo to decrease their experiences in LVs, which in turn impacted their self-reported well-being. In São Paulo, differences were evident when the sample was grouped by demographic groups, in which a better general mental health status was observed for men, middle-aged and elderly people, as well as people with post-graduate education, whereas in Porto Velho this was only verified for middle-aged and elderly people. When analyzing the differences between the two cities it was possible to verify that the population sample from Porto Velho was more likely to disagree that LVs contribute to human restoration, and according to the analysis of the vegetation distribution between both cities this result seems to be associated with the lack of intra-urban vegetation in Porto Velho. Furthermore, the importance of cities providing quality LVs that represent safe places for the population to experience all the health benefits provided by vegetated environments was evidenced. Finally, this research provides important subsidies to the public authorities, architects, urban planners and planners in the development of cities focused on human well-being, able to act as active means in the quality of life.pt_BR
local.keywordshuman perceptionpt_BR
local.keywordsvegetationpt_BR
local.keywordsfacing the pandemicpt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programArquitetura e Urbanismopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::TECNOLOGIA DE ARQUITETURA E URBANISMOpt_BR
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