Desvendando Luíza Mahin: um mito libertário no cerne do feminismo negro

dc.contributor.advisorAraujo, Paulo Roberto Monteiro dept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9520043604080391por
dc.contributor.authorLima, Dulcilei da Conceiçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9211366923645368por
dc.date.accessioned2016-03-15T19:42:06Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:10:42Z
dc.date.available2011-12-06pt_BR
dc.date.available2020-05-28T18:10:42Z
dc.date.issued2011-08-12pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho discute o processo de mitificação que garantiu a manutenção de Luíza Mahin no imaginário afrobrasileiro. Parte-se do pressuposto de que o Feminismo Negro foi o principal responsável pelo seu desenvolvimento enquanto mito. Para tanto, foram analisadas as produções de Luiz Gama, Pedro Calmon e Arthur Ramos, entendidas aqui como norteadoras das produções das feministas negras. No período estabelecido entre 1980 e 2006 foram analisadas ações do Feminismo Negro que resultaram no fortalecimento de Luíza Mahin no imaginário afrobrasileiro como a cartilha Mulher Negra tem História, poemas das escritoras Alzira Rufino e Miriam Alves, a inauguração da Praça Luiza Mahim entre outras, por fim o romance Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves. Considerada uma das figuras de maior representatividade na memória do movimento negro, Luíza Mahin mãe do poeta, advogado e abolicionista Luiz Gama teria sido uma das líderes da maior revolta de escravos de que se tem notícia no Brasil, o Levante dos Malês, ocorrido na cidade de Salvador em 1835. No intuito de superar a violência simbólica exercida pelos estereótipos em torno da mulher negra, o Feminismo Negro procurou positivar a imagem das afrobrasileiras recorrendo à reelaboração e valorização das histórias de suas antecessoras. Consideradas heroínas, as trajetórias dessas mulheres foram também empregadas no sentido de forjar uma identidade que favorecesse a luta empreendida pelas organizações de mulheres negras. Compreende-se aqui o mito como agente na configuração de identidades individuais ou coletivas conforme a perspectiva de Ernest Cassirer em Filosofia das Formas Simbólicas, segundo a qual o mito como matriz de significação viabiliza a apreensão do mundo permitindo à consciência humana agir sobre ele. Justifica-se assim a afirmação feita pelo historiador João José Reis, em que define Luíza Mahin como um mito libertáriopor
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationLIMA, Dulcilei da Conceição. Desvendando Luíza Mahin: um mito libertário no cerne do feminismo negro. 2011. 162 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e História) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2011.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24714
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLuíza Mahinpor
dc.subjectfeminismo negropor
dc.subjectmulheres negraspor
dc.subjectcultura afrobrasileirapor
dc.subjectmitopor
dc.subjectidentidadepor
dc.subjectLuiza Mahineng
dc.subjectblack feminismeng
dc.subjectblack women. African-Brazilian cultureeng
dc.subjectmytheng
dc.subjectidentityeng
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/4041/Dulcilei%20da%20Conceicao%20Lima.pdf.jpg*
dc.titleDesvendando Luíza Mahin: um mito libertário no cerne do feminismo negropor
dc.typeDissertaçãopor
local.contributor.board1Tiburi, Marcia Angelitapt_BR
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2521082956062846por
local.contributor.board2Ferreira, Ligia Fonsecapt_BR
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1111954468533520por
local.publisher.countryBRpor
local.publisher.departmentEducação, Arte e Históriapor
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programEducação, Arte e História da Culturapor
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