Gravidade do Transtorno do Espectro Autista como preditor de farmacoterapia

dc.contributor.advisorCysneiros, Roberta Monterazzo
dc.contributor.authorBarros Neto, Sebastião Gonçalves de
dc.date.accessioned2022-01-13T18:53:11Z
dc.date.available2022-01-13T18:53:11Z
dc.date.issued2021-10-28
dc.description.abstractAs intervenções farmacológicas são amplamente utilizadas no Transtorno do Espectro Autista para o manejo dos comportamentos desafiadores, incluindo irritabilidade e agressividade, além das comorbidades associadas, ainda que não existam diretrizes para o tratamento farmacoterapêutico. Investigamos o perfil e os preditores da utilização de psicofármacos em uma amostra de 129 escolares diagnosticados com esse transtorno, matriculados na rede pública municipal de ensino do município de Embu das Artes, São Paulo, Brasil, com idades entre 3 e 17 anos. Os dados foram obtidos por meio de avaliação clínica (seguindo os critérios do DSM 5) e aplicação presencial de questionário, durante entrevista dirigida aos responsáveis pelos escolares. Cerca de 57,36% estavam sob intervenção psicofarmacológica e 33,78% foram polimedicados. Os antipsicóticos típicos foram os subgrupos terapêuticos mais utilizados (35,40%), seguido pelos antipsicóticos atípicos (27,43%), antiepiléticos (19,47%) e os antidepressivos tricíclicos (7,08%). Os psicofármacos mais utilizados foram a risperidona (24,78%) e a periciazina (18,58%). Entre as combinações farmacoterapêuticas utilizadas, prevaleceu o uso de risperidona com ácido valpróico em 17,68% dos casos. Indivíduos nos níveis de gravidade 2 e 3 possuem maior tendência para a utilização de medicamentos quando comparados aos do nível 1. A presença de epilepsia se mostrou preditora para o uso de politerapia, assim como a idade. Os resultados revelam um efeito significativo da gravidade do Transtorno do Espectro Autista e a presença de comorbidade, como a epilepsia, sobre a prescrição de psicofármacos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nívelpt_BR
dc.description.sponsorshipIPM - Instituto Presbiteriano Mackenziept_BR
dc.description.sponsorshipMackPesquisa - Fundo Mackenzie de Pesquisapt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28634
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjecttranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subjectpsicofármacospt_BR
dc.subjectfarmacoterapiapt_BR
dc.titleGravidade do Transtorno do Espectro Autista como preditor de farmacoterapiapt_BR
dc.typeTesept_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9822955080635086pt_BR
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5339061061813361pt_BR
local.contributor.board1Delorenzi, Jan Carlo Morais Oliveira Bertassoni
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0829735257260675pt_BR
local.contributor.board2Almeida, Kelson James Silva de
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5147481801080302pt_BR
local.contributor.board3Schwartzman, José Salomão
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1470693655000888pt_BR
local.contributor.board4Bordini, Daniela
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5852390202210803pt_BR
local.contributor.coadvisorBrunoni, Decio
local.contributor.coadvisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6245382294135211pt_BR
local.description.abstractenPharmacological interventions are widely used in Autism Spectrum Disorder to manage challenging behaviors (e.g., irritability and aggression) and comorbidities, although there are no guidelines for pharmacotherapeutic treatment. We investigated the profile and predictors of psychoactive drug use in 129 schoolchildren (3-17 years old) diagnosed with autism spectrum disorders, which were enrolled in the public school system in the city of Embu das Artes, São Paulo, Brazil. Data were obtained after a clinical evaluation (following DSM-5 criteria) and an in-person interview with those responsible for the students. About 57.36% of the students were under psychopharmacological treatment, while 33.78% of them were in use of multiple medications. The most used therapeutic subgroups were typical antipsychotics (35.40%), followed by atypical antipsychotics (27.43%), antiepileptics (19.47%), and tricyclic antidepressants (7.08%). Furthermore, the most used psychotropic drugs were risperidone (24.78%) and periciazine (18.58%). Among the pharmacotherapeutic combinations, the most common was risperidone with valproic acid (17.68%). Individuals diagnosed with levels 2 and 3 autism have a greater tendency to use medication when compared to those at level 1. Epilepsy and age were predictors of polytherapy use. The results reveal a significant effect of autism spectrum disorder severity and comorbidities, such as epilepsy, on the prescription of psychotropic drugs.pt_BR
local.keywordsautism spectrum disorderpt_BR
local.keywordspsychotropic drugspt_BR
local.keywordspharmacotherapypt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA::FARMACOLOGIA CLINICApt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Sebastião Gonçalves de Barros Neto.pdf
Tamanho:
1.59 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Sebastião Gonçalves de Barros Neto
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.95 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: