Força de preensão e destreza manual na criança com síndrome de Down
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2009-08-25
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Priosti, Paula Aivazoglou
Orientador
Assis, Silvana Maria Blascovi de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Vianna, Denise Loureiro
Caromano, Fátima Aparecida
Caromano, Fátima Aparecida
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
Crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam atrasos nas aquisições das habilidades motoras, que ocorrem em tempo diferenciado ao de crianças com desenvolvimento normal. As principais razões pelo atraso no desenvolvimento motor são decorrentes de características da própria síndrome, que podem interferir em atividades motoras grossas e finas, como a força de preensão e a destreza manual. A análise da força de preensão e destreza manual pode ser considerada uma das formas de verificação da funcionalidade manual. As tarefas motoras e sensoriais executadas pela mão são organizadas de forma a atender o bom funcionamento geral do corpo em termos de desempenho, nas atividades de vida diária, necessárias para sobrevivência. O objetivo deste estudo foi caracterizar o desempenho da força de preensão e destreza
manual na criança com SD na faixa etária entre 7 e 9 anos. Participaram deste estudo 26 crianças com SD, de ambos os sexos, com idade entre 7 e 9 anos, que constituíram o grupo SD e também 30 crianças sem a síndrome, que compuseram o grupo controle e foram pareadas com o grupo SD por idade e sexo. As avaliações dos sujeitos da pesquisa foram feitas através do teste de preensão manual, com o dinamômetro Jamar e através do Teste da Caixa e Blocos para avaliação da destreza manual. Os resultados mostraram que o grupo com SD apresentou desempenho inferior ao grupo controle tanto na força de preensão quanto na destreza manual; não houve relação significativa entre a força de preensão e a destreza manual no grupo com SD; no grupo controle, percebeu-se que existe essa relação entre força de preensão e destreza manual; não houve diferença de desempenho entre os gêneros para os itens avaliados em ambos os grupos; o desempenho para os testes de força de preensão e destreza manual, no grupo controle, mostrou uma evolução com o decorrer da idade; no grupo das crianças com SD, esta evolução não ocorreu; percebe-se a necessidade da realização de novos estudos que tragam informações mais detalhadas sobre a força de preensão e destreza manual
nas crianças com SD.
Descrição
Palavras-chave
síndrome de Down , força da mão , destreza motora , Down syndrome , hand strenght , motor skills