Avaliação da regurgitação paravalvar em pacientes submetidos ao implante valvar aórtico transcatéter (TAVI) via transapical

dc.contributor.advisorKubrusly, Luiz Fernando
dc.contributor.authorSavaris, Lucas Demétrio
dc.contributor.authorMaestri, Thiago Ceschin
dc.date.accessioned2021-11-27T16:15:30Z
dc.date.available2021-11-27T16:15:30Z
dc.date.issued2020
dc.description.abstractIntrodução: A regurgitação paravalvar é uma complicação comum em pacientes submetidos ao implante valvar aórtico transcatéter (TAVI), o qual há diferentes vias de acesso e próteses que podem resultar em desfechos clínicos distintos. Objetivo: Avaliar qualitativamente e quantitativamente a presença de regurgitação paravalvar em pacientes submetidos ao procedimento de implante valvar aórtico transcatéter (TAVI) viatransapical em uma série de casos consecutivos de um centro de cirurgia cardiovascular de Curitiba, experiência de 5 anos. Metodologia: Estudo retrospectivo, transversal, observacional, realizado através de revisão de vinte e oito prontuários de pacientes submetidos ao TAVI pela via transapical no serviço de cirurgia cardíaca do Instituto do Coração de Curitiba (Incor Curitiba), durante o período de janeiro de 2014 a junho de 2020. O presente estudo avaliou a presença e os diferentes graus da regurgitação paravalvar (RPV), por meio de exames ecocardiográficos feitos em cinco tempos diferentes, dos pacientes submetidos ao TAVI pela via transapical que foram acompanhados em um período de até doze meses. Resultados: Através da análise destes prontuários, foram levantados dados relevantes para avaliação da regurgitação paravalvar nesses pacientes. A idade média foi de 77,4 anos, sendo a maioria do sexo masculino. Quase a totalidade possuíam valva nativa no momento da cirurgia. Já das patologias associadas a válvula aórtica, uma modesta parte apresentava estenose aórtica moderada e uma grande parte apresentava estenose grave, praticamente metade apresentava insuficiência aórtica leve, alguns possuíam insuficiência moderada e grave, e poucos não apresentavam qualquer tipo de insuficiência. Quanto a presença de RPV, na avaliação ecocardiográfica no pós-operatório imediato, nenhum paciente apresentou RPV; no eco após um mês apenas dois pacientes apresentaram RPV leve; no eco após dois meses, cinco pacientes apresentaram RPV leve e um apresentou RPV moderada; na avaliação após seis meses, seis pacientes apresentaram RPV leve, quatro apresentaram RPV moderada; na avaliação após doze meses, sete pacientes apresentaram RPV leve e quatro pacientes apresentaram RPV moderada. Ao final dos doze meses, nenhum paciente apresentou RPV grave, não houve necessidade de fazer intervenção com marcapasso em nenhum paciente e apenas um paciente evoluiu com acidente vascular encefálico, porém decorrente de trauma. Ao final do estudo, houve três óbitos em até 30 dias e um óbito em até 12 meses. Destes, dois pacientes tiveram óbito por causa não cardíaca. Conclusão: A ausência de RPV grave em nossa serie de casos (0,0% de 28 casos) nos permite concluir que o procedimento transapical apresentou melhores resultados de regurgitação paravalvar que aqueles publicados pela literatura nos acessos transfemorais. Ao final do estudo, treze pacientes não apresentaram qualquer grau de RPV e onze pacientes apresentaram RPV leve ( sete pacientes) e moderada (quatro pacientes).O implante valvar aórtico via transcatéter (TAVI) pela via transapical, em nossa série mostrou-se ser uma técnica segura com menor número de RPV graves ao se comparar com a literatura.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28284
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEstenose aórticapt_BR
dc.subjectInsuficiência aórticapt_BR
dc.subjectImplante valvarpt_BR
dc.subjectRegurgitaçãopt_BR
dc.titleAvaliação da regurgitação paravalvar em pacientes submetidos ao implante valvar aórtico transcatéter (TAVI) via transapicalpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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