Os efeitos do domínio da aprendizagem na inteligência coletiva no contexto da educação corporativa: um olhar com base na Taxonomia de Bloom
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Tipo
Tese
Data de publicação
2024-04-08
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rodrigues, Andrea Cristina Deis
Orientador
Popadiuk, Silvio
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Hanashiro, Darcy Mitiko Mori
Silva, Anielson Barbosa da
Perez, Gilberto
Póvoa, Angela Cristiane Santos
Silva, Anielson Barbosa da
Perez, Gilberto
Póvoa, Angela Cristiane Santos
Programa
Administração de Empresas
Resumo
O desenvolvimento de habilidades e competências pelos colaboradores em contexto de grupos e trabalho integrado tem gerado benefícios no que diz respeito ao ganho de desempenho e produtividade através da educação corporativa e do desenvolvimento da Inteligência Coletiva. Assim, momentos de formação continuada apresentam seu potencial ao proporcionar este desenvolvimento contínuo e coletivo, transformando o grupo numa entidade coesa capaz de criar soluções em cooperação, apesar da premência da melhoria de integração entre as ações educativas, estratégias organizacionais e formas adequadas de avaliação das práticas educativas corporativas. Nesse âmbito, o emprego da Taxonomia de Bloom é defendido por sua eficácia também na transposição dos desafios da educação corporativa, ao classificar objetivos cognitivos, afetivos e psicomotores de aprendizagem no planejamento de atividades pedagógicas, com o intuito de promover simultaneamente pensamento crítico e aprendizagem significativa. Com isso, tem-se por objetivo avaliar os efeitos dos Domínios de Aprendizagem Cognitivos, Afetivos e Psicomotores na formação da Inteligência Coletiva, segundo o Modelo da Taxonomia de Objetivos Educacionais Corporativos para o ambiente empresarial. Para tal, foram analisadas respostas à questionário estruturado em duas etapas. Primeiro, análise exploratória com 83 participantes de um curso lato sensu e, posteriormente, com 210 funcionários de três empresas que promovem formações ao quadro de funcionários, após cálculo de amostra mínima através do software Gpower 3. A coleta de dados foi online, direcionada a respondentes com cargos gerenciais ou de supervisão e formação superior. As hipóteses foram avaliadas com a técnica de Modelagem de Equações Estruturais (MEE) e emprego do software SmartPLS 4.0. A escolha do SmartPLS se deu pela flexibilidade em lidar com pressupostos de normalidade e multicolinearidade, além de permitir o teste de bootstrapping para verificar a significância dos coeficientes. A confiabilidade foi avaliada usando Alfa de Cronbach, Confiabilidade Composta e R2 , com ênfase na confiabilidade composta para atender ao critério de Hair e colaboradores (2005) com índice >0,7. A finalidade do questionário foi mensurar a inter-relação entre os domínios cognitivos e afetivos da Taxonomia de Bloom sob a conceituação de Anderson e Krathwohl (2001), psicomotor, de acordo com Dave (1970) e Inteligência Coletiva, conforme Kaur e Shah (2018). Os resultados sugerem maiores avanços para a Inteligência Coletiva quando valores, atitudes e ações são incentivados e valorizados no ambiente corporativo. Ainda, atividades de formação pautadas em metodologias ativas também parecem favorecer a formação de tal atributo, sobretudo por proporcionarem novas possibilidades de interação e colaboração entre os aprendizes. Por outro lado, em casos de baixo nível de interação, a inteligência individual parece não colaborar para a inteligência coletiva. Logo, o desenvolvimento de habilidades cognitivas, afetivas e psicomotoras orientado pela educação corporativa e planejada sob a perspectiva dos domínios de aprendizagem da Taxonomia de Bloom, se reflete na promoção da inteligência coletiva para gestores e organizações preocupados com o destaque em um contexto competitivo e em transformação.
Descrição
Palavras-chave
educação corporativa , Taxonomia de Bloom , inteligência coletiva , aprendizagem organizacional , capacitação