Voz docente: a docência negada das professoras de educação infantil nas creches públicas no Município de Carapicuíba (SP)

dc.contributor.advisorCardoso, Débora da Silva
dc.contributor.authorSouza , Emily Bomfim
dc.contributor.refereesSilva , Milena Colazingari da
dc.contributor.refereesMorais , Lindberg Clemente de
dc.date.accessioned2024-08-05T11:48:33Z
dc.date.available2024-08-05T11:48:33Z
dc.date.issued2022-06-06
dc.description.abstractA docência dedicada à primeira infância demanda a apropriação contínua de conhecimentos científicos específicos que garantam o desenvolvimento pleno dos alunos. Neste contexto, é evidente a necessidade de os professores de Educação Infantil serem profissionais qualificados e valorizados. Antagonicamente a esse fato, temos a realidade do município de Carapicuíba-SP, onde persiste uma política pública do descaso, pois as chamadas Pajens e Auxiliares de Desenvolvimento da Educação Básica (ADEBs) que, no chão da sala de aula, atuam diretamente com as crianças e em muitos casos são as responsáveis por assumirem sala sem a presença do professor titular, não são reconhecidas como professoras, não possuem plano de carreira e não fazem parte do quadro do magistério. Portanto, essas profissionais são desvalorizadas em sua profissão docente. Assim, uma indagação nos surge: como as Auxiliares atuantes na Educação Infantil no município de Carapicuíba-SP, percebem o impacto da não oficialização de seu papel docente na construção da identidade do professor dedicado à primeira infância? Com isso, o objetivo deste estudo é investigar a construção da identidade docente na Educação Infantil através do olhar de profissionais que não têm seu papel docente oficialmente reconhecido. Para tanto, através da revisão da literatura, traçamos o perfil do professor de Educação Infantil em suas especificidades, e explicitamos a necessidade desse profissional apropriar-se de conhecimentos específicos para garantia do pleno desenvolvimento da criança. Posteriormente, com um questionário de cunho quantitativo destinado a cerca de 300 ADEBs de Carapicuíba-SP, delimitamos o perfil de formação dessas profissionais, e, através de um depoimentorelato vivencial concedido por uma Auxiliar representante e uma entrevista previamente estruturada e enviada a dez auxiliares e respondida por oito, trouxemos a voz dessas profissionais, as quais puderam relatar a realidade na escola pública e a trajetória das Pajens e ADEBs pela valorização como professoras de Educação Infantil. Partimos também para a análise de um relato de caso observado explicitando a prática real exercida pelas ADEBs no chão da creche. E com o intuito de contribuir para a luta dessas profissionais pelo reconhecimento docente, foi feito um breve estudo sobre o possível impacto financeiro aos cofres públicos do município de Carapicuíba-SP caso as ADEBs fossem reconhecidas como professoras. Essas ações nos levaram a compreender que há viabilização da transformação do cargo, ou seja, o reconhecimento docente das Auxiliares, perpassa um caráter além do financeiro, e considera-se uma oportunidade do município de Carapicuíba-SP modificar essa política pública e valorizar essas profissionais que trabalham bravamente por uma Educação Infantil de qualidade.
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39115
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.subjectauxiliares
dc.subjectdocência
dc.subjectpolítica pública
dc.subjecteducação infantil
dc.titleVoz docente: a docência negada das professoras de educação infantil nas creches públicas no Município de Carapicuíba (SP)
dc.typeTCC
local.publisher.departmentCentro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT)
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