Atividade física voluntária reverte estereotipia e prejuízos sociais em modelo animal de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

dc.contributor.advisorRibeiro , Miriam Oliveira
dc.contributor.authorGonçalves , Fernando de Souza Amaral Guariento
dc.date.accessioned2023-10-25T11:50:03Z
dc.date.available2023-10-25T11:50:03Z
dc.date.issued2023-05-11
dc.description.abstractO transtorno do espectro do autismo (TEA) é transtorno heterogêneo que tem como principais características prejuízos na comunicação e interação social e padrões repetitivos de interesses e atividades. Apesar das causas desconhecidas existem indícios de fatores genéticos e interferências ambientais para o quadro de TEA. Estudos em seres humanos e em modelos animais sugerem que a atividade física melhora os prejuízos na interação social exibida pelos indivíduos com TEA. Buscando alternativas terapêuticas para o TEA, esse estudo investigou se a atividade física voluntária (AFV) pode reduzir os prejuízos na interação social em modelo animal para TEA, resultante de exposição pré-natal a uma endotoxina bacteriana, o lipopolissacarídeo (LPS). LPS é uma molécula abundante na membrana externa das bactérias gram-negativas e que, em concentrações relativamente baixas, é um imunomodulador ativo que mimetiza uma infecção bacteriana. A administração do LPS no dia 9,5 gestacional causa alterações comportamentais compatíveis com um modelo animal para o TEA. Para testar a nossa hipótese, tratamos ratas gestantes com LPS (100µg/kg i.p.) no dia 9,5 de gestação. As proles dessas ratas foram submetidas ao protocolo de atividade física voluntária aos 30 dias de vida por meio da exposição permanente à roda de atividade física por 4 semanas. Animais nascidos de mães que receberam injeção de salina também no dia 9,5 de gestação foram estudados como grupo controle. Após o protocolo experimental de atividade física voluntária, os animais foram submetidos ao teste comportamental de interação social em três câmaras para a avaliação dos comportamentos repetitivos e determinação da sociabiliade. A atividade física reduziu o comportamento repetitivo e melhorou a interação social no modelo de TEA utilizado no presente estudo, sugerindo que a atividade física voluntária pode ser uma estratégia terapêutica para os sintomas do TEA observados em crianças e adultos.
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
dc.description.sponsorshipIPM - Instituto Presbiteriano Mackenzie
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33669
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.subjectsociabilidade
dc.subjectestereotipia
dc.subjectLPS
dc.subjectlocomoção
dc.titleAtividade física voluntária reverte estereotipia e prejuízos sociais em modelo animal de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
dc.typeDissertação
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7069953370349465
local.contributor.advisorOrcidhttps://orcid.org/0000-0001-8637-676X
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7374434079853297
local.contributor.board1Camargo, Esther Lopes Ricci Adari
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8451825631942743
local.contributor.board1Orcidhttps://orcid.org/0000-0003-3500-3757
local.contributor.board2Bernardi, Maria Martha
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1013687028833943
local.contributor.board2Orcidhttps://orcid.org/0000-0002-6860-9416
local.description.abstractenAutism Spectrum Disorder (ASD) is a heterogeneous disorder whose main characteristics are impaired communication and social interaction and repetitive patterns of interests and activities. Despite the unknown causes, there are indications of genetic factors and environmental interference for ASD. Studies in humans and in animal models suggest that physical activity improves the impairments in social interaction exhibited by individuals with ASD. Seeking therapeutic alternatives for ASD, this study investigated whether voluntary physical activity (VPA) can reduce the impairments in social interaction in an animal model for ASD, resulting from prenatal exposure to a bacterial endotoxin, lipopolysaccharide (LPS). LPS is an abundant molecule in the outer membrane of gram-negative bacteria and which, at relatively low concentrations, is an active immunomodulator that mimics a bacterial infection. Administration of LPS on day 9.5 of gestation causes behavioral changes consistent with an animal model for ASD. To test our hypothesis, we treated pregnant rats with LPS (100µg/kg i.p.) on day 9.5 of gestation. The offspring of these rats were submitted to the voluntary physical activity protocol at 30 days of life through permanent exposure to the physical activity wheel for 4 weeks. Animals born to mothers that received saline injection also on day 9.5 of gestation were studied as a control group. After the experimental protocol of voluntary physical activity, the animals were submitted to the behavioral test of social interaction in three chambers for the evaluation of repetitive behaviors and determination of sociability. Physical activity reduced repetitive behavior and improved social interaction in the ASD model used in the present study, suggesting that voluntary physical activity may be a therapeutic strategy for ASD symptoms observed in children and adults.
local.keywordssociability
local.keywordsstereotypy
local.keywordsLPS
local.keywordslocomotion
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimento
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
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