Implantação e testagem de um modelo escalonado de avaliação de sinais precoces de autismo na atenção básica de saúde
dc.contributor.advisor | Teixeira, Maria Cristina Triguero Veloz | |
dc.contributor.author | Ranalli, Nadia Maria Giaretta | |
dc.date.accessioned | 2022-03-24T17:58:10Z | |
dc.date.available | 2022-03-24T17:58:10Z | |
dc.date.issued | 2022-02-17 | |
dc.description.abstract | Introdução: a identificação precoce de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) deve ocorrer nas ações de puericultura da Atenção Básica à Saúde. Entretanto, profissionais da saúde das Redes de Atenção à Saúde do país necessitam de ser devidamente capacitados sobre o transtorno e para uso de instrumentos de rastreamento de sinais de TEA, recomendados pelo Ministério de Saúde. Objetivos: desenvolver e implementar um curso de capacitação sobre marcos esperados de desenvolvimento e sobre TEA para profissionais da Atenção Básica à Saúde e testar um modelo escalonado de avaliação de indicadores precoces de TEA. Método: o desenho do estudo foi longitudinal com medidas repetidas e foi desenvolvido no município de Cotia, no estado de São Paulo. O estudo foi conduzido em seis fases ao longo de 30 meses. A amostra selecionada sob critérios de conveniência foi composta por dois grupos: a) 97 profissionais dos equipamentos Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Atenção Básica à Saúde, 87,23% são do sexo feminino com idade entre 27 e 63 anos (média=44,54; desvio padrão= 9,32), 12 auxiliares de enfermagem (5,30%), 46 técnicos de enfermagem (20,35%) e 39 enfermeiros (17,25%); b) 267 mães ou cuidadores principais de uma amostra elegível de 3601 crianças entre 16 e 57 meses atendidas nas ações de puericultura e vacinação das UBS. Os instrumentos de coleta de dados foram: Questionário para avaliação de conhecimentos sobre marcos de desenvolvimento típico e sinais precoces de alerta para TEA; Curso de capacitação sobre marcos esperados de desenvolvimento e sinais de alerta para TEA na 1ª infância; Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT), Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA) e questionário de avaliação de participação no estudo. Resultados: a média de acertos do questionário de avaliação de conhecimentos e práticas foi muito baixo, principalmente na parte de conhecimentos (média de acerto de 5,23 de 14 pontos na parte de conhecimentos e 5,64 de 8 pontos na parte prática). Os profissionais da enfermagem identificaram 67 crianças com risco para TEA (25,09% do total). Os profissionais da atenção básica acertaram 88% dos casos classificados como sem risco para TEA e acertaram somente 44% dos casos classificados com risco para TEA se comparado com a avaliação do especialista. A análise de razão de chance demonstrou que as classificações de risco para TEA realizadas pelos profissionais apresentaram 5,76 vezes mais chance de também receberem a mesma classificação na avaliação do especialista [X2(gl)=4,86; p=0.03]. As crianças do sexo masculino apresentaram 6,49 vezes mais chance de serem classificadas com risco para TEA em comparação com as crianças do sexo feminino [X2(gl)=5,68; p=0.02]. Conclusão: a maior parte do grupo manifestou despreparo para identificar sinais de TEA nas ações de puericultura. Os resultados da avaliação dos profissionais sobre a qualidade da capacitação e ações de suporte para uso do M-CHAT nas rotinas de puericultura e imunização mostraram resultados positivos para a implantação do modelo escalonado e 49% manifestaram ser favoráveis à manutenção do M-CHAT nas rotinas de puericultura. Entretanto, 28% deles mostraram resistência ao uso, revelando a necessidade de ações de conscientização sobre o tema na atenção básica à saúde, bem como a necessidade de que gestores deem continuidade a este modelo de avalição identificando estratégias e ações que minimizem a sobrecarga. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível | pt_BR |
dc.description.sponsorship | IPM - Instituto Presbiteriano Mackenzie | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28889 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | autismo | pt_BR |
dc.subject | M-CHAT | pt_BR |
dc.subject | atenção básica à saúde | pt_BR |
dc.subject | enfermagem | pt_BR |
dc.title | Implantação e testagem de um modelo escalonado de avaliação de sinais precoces de autismo na atenção básica de saúde | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
local.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1500695593391363 | pt_BR |
local.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3677867953805000 | pt_BR |
local.contributor.board1 | Orsatti, Fernanda Tebexreni | |
local.contributor.board2 | Araújo, Ceres Alves de | |
local.contributor.board3 | Ribeiro, Miriam Oliveira | |
local.contributor.board4 | Carreiro, Luiz Renato Rodrigues | |
local.description.abstracten | Introduction: the early identification of children with autism spectrum disorder (ASD) should occur in childcare in Primary Health Care. However, health professionals from the Health Care Networks in the country need to be properly trained about the disorder and for use of ASD sign tracking instruments, recommended by the Ministry of Health. Objectives: To develop and implement a training course on expected development milestones and ASD for Primary Health Care professionals and test a staged model for assessment of early signs of ASD. Method: the study design was longitudinal with repeated measures and was developed in the city of Cotia, São Paulo state. The study was conducted in six phases over 30 months. The sample selected under the criteria of convenience was composed of two groups: a) 97 professionals from the Basic Health Units (BHU) from the Primary Health Care, 87.23% are female, aged between 27 and 63 years (average = 44.54; standard deviation = 9.32), 12 nursing assistants (5.30%), 46 nursing technicians (20.35%) and 39 nurses (17.25%); b) 267 mothers or main caregivers of an eligible sample of 3601 children aged between 16 and 57 months that were included in childcare and vaccination actions at the BHUs. The data collection instruments were the Questionnaire to assess knowledge about typical developmental milestones and early warning signs for ASD; Training course on expected developmental milestones and early warning signs for ASD in early childhood; Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT), Autistic Behaviors Inventory (ICA) and a questionnaire for the evaluation of the model by the professionals. Results: the average of correct answers in the knowledge and practices assessment questionnaire was very low, mainly in knowledge part (average of correct answers was 5.23 out of 14 points in the knowledge part, and 5.64 out of 8 points in the practical part). Nursing professionals identified 67 children at risk for ASD (25.09% of the total). Primary care professionals got 88% of the cases classified as without risk for ASD right and only 44% of the cases classified as risk for ASD were right when compared to the expert's assessment. The odds ratio analysis showed that the risk classifications for ASD performed by professionals were 5.76 times more likely to also receive the same classification in the expert's assessment [X2(gl)=4.86; p=0.03]. Male children were 6.49 times more likely to be classified as at risk for ASD compared to female children [X2(gl)=5.68; p=0.02]. Conclusion: most of the group expressed unpreparedness to identify signs of ASD in childcare actions. The results of the evaluation of professionals on the quality of training and support actions for the use of M-CHAT in childcare and immunization routines showed positive results for the implementation of the scaled model, and 49% were in favor of maintaining M-CHAT in routines of childcare. However, 28% of them showed resistance to its use, revealing the need for awareness-raising actions on the topic in primary health care, as well as the need for managers to continue this evaluation model by identifying strategies and actions that minimize this burden. | pt_BR |
local.keywords | autism | pt_BR |
local.keywords | M-CHAT | pt_BR |
local.keywords | primary health care | pt_BR |
local.keywords | nursing | pt_BR |
local.publisher.country | Brasil | |
local.publisher.department | Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) | pt_BR |
local.publisher.initials | UPM | |
local.publisher.program | Distúrbios do Desenvolvimento | pt_BR |
local.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- Nádia Giaretta.pdf
- Tamanho:
- 3.16 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
- Descrição:
- Nadia Maria Giaretta Ranalli
Licença do Pacote
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- license.txt
- Tamanho:
- 1.95 KB
- Formato:
- Item-specific license agreed upon to submission
- Descrição: