Juiz de garantias e a imparcialidade do julgador no processo penal

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2024-11-19
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Moreira , Renan Thiago Alencar
Orientador
Smanio, Gianpaolo Poggio
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Fabretti, Humberto Barrionuevo
Gimenes, Marta Cristina Cury Saad
Programa
Direito Político e Econômico
Resumo
A dissertação analisa a evolução histórica e os princípios que norteiam os sistemas processuais penais, destacando as distinções entre os sistemas acusatório e inquisitório. O estudo concentra-se na imparcialidade como elemento essencial do sistema acusatório, abordando o papel do Juiz de Garantias, introduzido pela Lei nº 13.964/2019, como instrumento de aprimoramento dessa imparcialidade no processo penal brasileiro. O trabalho explora as influências internacionais que moldaram essa figura, com destaque para as reformas processuais na Europa e América Latina, e discute os impactos de sua implementação no Brasil. Especial atenção é dada ao julgamento das ADIs nº 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305 pelo Supremo Tribunal Federal, que resultaram em modificações que prejudicam a função do Juiz de Garantias, com ênfase na problemática da competência para o recebimento da denúncia e na não segregação dos autos do inquérito. Por fim, analisa-se a importância de garantir uma separação eficaz entre as fases investigativa e de julgamento para assegurar a imparcialidade no processo penal.
Descrição
Palavras-chave
sistemas processuais penais , imparcialidade , juiz de garantias , Lei 13.964/2019 , inquérito policial , sistema acusatório , sistema inquisitório , Supremo Tribunal Federal , reforma processual penal
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