Alexitimia em pacientes com Lupus e suas associação com danos cumulativo da doença
dc.contributor.advisor | Skare, Thelma Larocca | |
dc.contributor.author | Judeikis, Guilherme Alexandre | |
dc.contributor.author | Faidiga, Matheus Rinaldi | |
dc.date.accessioned | 2023-05-29T18:04:59Z | |
dc.date.available | 2023-05-29T18:04:59Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description.abstract | Introdução: A alexitimia é um termo empregado no diagnóstico clínico de pessoas com acentuada incapacidade ou dificuldade para expressar emoções e este termo significa exatamente isto: “sem palavras para as emoções”. A definição mais encontrada na literatura é a de que se trata de um construto multidimensional, integrado pelos seguintes fatores: dificuldades em identificar e descrever sentimentos subjetivos; dificuldades em fazer distinção entre emoções e sensações físicas; escassez de sonho e incapacidade de simbolizar ou fazer relação entre afeto e fantasia; e um estilo de raciocínio concreto e objetivo, voltado para a realidade externa. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra antígenos citoplasmáticos e nucleares, no qual tem se descrito existir alta prevalência de alexitimia. A alexitimia em pacientes com LES pode ser secundária a danos orgânicos gerados pela doença ou pelo impacto psicológico secundário a consciência de possuir uma doença grave. Objetivos: Analisar a prevalência de alexitimia em uma amostra de pacientes com lupus e analisar comparativamente pacientes com lúpus com e sem alexitimia em relação ao dano cumulativo e qualidade de vida. Metodologia: Estudo transversal observacional que incluiu 93 pacientes com SLE. A coleta de dados constou de perfil clínico, sorológico e epidemiológico do paciente com LES; medida do dano cumulativo de doença pelo SLICC/ACR DI (Systemic Lupus International Collaborating Clinics American College of Rheumatology Damage Index), pesquisa de alexitimia pela escala de Toronto e medida de qualidade de vida pelo SF-12 ( 12-Item Health Survey). Resultados: Nesta amostra, 55.9% dos pacientes tinham alexitimia. Não foi possível associar a presença de alexitimia com características clinicas ou sorológicas da doença (todos p>0.05). O SLICC/ACR DI não se correlacionou com alexitimia, mas uma correlação negativa foi encontrada com qualidade de vida domínio físico (r=-0.32; p=0.004) e domínio mental (r=-0.46; p<0.0001). Conclusões: Existe alta prevalência de alexitimia em pacientes com lúpus, a qual independe de perfil clínico, sorológico e dano cumulativo. A alexitimia influencia negativamente na qualidade de vida. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32732 | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | doenças autoimunes | pt_BR |
dc.subject | lúpus eritematoso sistêmico | pt_BR |
dc.subject | sintomas afetivos | pt_BR |
dc.subject | qualidade de vida | pt_BR |
dc.title | Alexitimia em pacientes com Lupus e suas associação com danos cumulativo da doença | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |