Estudo comparativo de brasileiros quilombolas e não quilombolas em suas necessidades básicas sociais e bem-estar

dc.contributor.advisorBoggio, Paulo Sérgio
dc.contributor.authorSarmento, Janne Eyre Araújo de Melo
dc.date.accessioned2022-07-29T14:17:12Z
dc.date.available2022-07-29T14:17:12Z
dc.date.issued2022-05-13
dc.description.abstractA população quilombola ao logo dos tempos vem em suas lutas e conquistas se destacando como objeto de estudo em diferentes áreas do conhecimento. Entender como essas comunidades se enchergam enquanto cidadãos brasileiros no mundo é de grande relevância para se compreender o comportamento quilombola no nordeste brasleiro. Portanto, este trabalho objetivou investigar os indicadores de bem-estar em comunidades quilombolas e não quilombolas brasileiras. Para tanto foi realizado um estudo comparativo com brasileiros quilombolas e não quilombolas. Para os participantes da pesquisa denominados de brasileiros não quilombolas (GNQ), a pesquisa foi realizada por uma empresa que selecionou os participantes aleatoriamente e que responderam o questionário on line. Para os participantes da pesquisa que são quilombolas (GQ), devido às normas culturais dessas comunidades primeiramente foi feito contato com cada uma das quatro comunidades quilombolas, duas do Estado de Alagoas (Santa Luzia do Norte e Muquém) e duas do Estado de Sergipe (Patioba e Mocambo), via telefone e pelo aplicativo Whatsapp, em seguida marcamos um encontro presencial in loco com cada uma das lideranças, dentro do tempo e datas disponibilizadas pelas mesmas. A análise estatística foi feita, então, com 1000 participantes entre 18 e 62 anos (Média [M] =37,1 anos; Desvio Padrão [DP] = 11,9 anos), para o grupo dos brasileiros não-quilombolas, para os brasileiros quilombolas (M = 34,2 anos; DP = 10,7 anos. Apesar de ser um efeito pequeno, o GNQ apresentou média de idade maior que o grupo GQ (t1001 = 2,97, p = 0.003, d = 0.25). A partir desse contexto foram encontrados os seguintes resultados: O bem-estar é significativamente menor no GNQ que apresentou M = 6,00; DP = 2,42 em comparação ao GQ que apresentou M = 7,16; DP = 2,28. A autoestima foi significativamente menor no GNQ que apresentou a M = 6,79; DP= 2,54 em comparação ao GQ que apresentou a M = 7,23; DP= 2,49. O pertencimento foi significativamente maior para o GNQ que apresentou a = 7,28; DP = 1,90 em comparação ao GQ que apresentou M = 6,83; DP = 1,84, não foram observadas diferenças significativas no otimismo entre o GNQ que apresentou a M = 7,68; DP = 2,14 e o GQ que apresentou M = 7,99; DP = 1,91. O autocontrole foi significativamente menor para o GNQ apresentou M = 6,49; DP= 1,80 e o GQ que apresentou M = 6,86; DP = 1,64. Em seguida foi realizada uma análise de regressão linear que buscou verificar quais são os principais preditores de bem-estar. Foram consideradas como variáveis dependentes o bem-estar e como preditores as variáveis grupo (GNQ e GQ), pertencimento, autoestima, autocontrole e otimismo. A análise de regressão foi por passos e os modelos de cada passo foram comparados. Assim foi observado nesses modelos até a inclusão de pertencimento mostraram-se significativos, isto é, a inclusão de grupo, otimismo, autoestima e pertencimento representaram o melhor modelo para explicar o bem-estar em comunidades quilombolas do nordeste brasileiropt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30119
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectestudopt_BR
dc.subjectcomunidadept_BR
dc.subjectbem-estarpt_BR
dc.subjectquilombolaspt_BR
dc.titleEstudo comparativo de brasileiros quilombolas e não quilombolas em suas necessidades básicas sociais e bem-estarpt_BR
dc.typeTesept_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0659408656635728pt_BR
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3168594756572682pt_BR
local.contributor.board1Macedo, Elizeu Coutinho de
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0683719309513445pt_BR
local.contributor.board1Orcidhttps://orcid.org/0000-0003-1412-3450pt_BR
local.contributor.board2Dekaney, Elisa Macedo
local.contributor.board3Assis, Silvana Maria Blascovi
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6553900966729412pt_BR
local.contributor.board3Orcidhttps://orcid.org/0000-0002-5437-891Xpt_BR
local.contributor.board4Brum, Evanisa Helena Maio de
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5727102965213985pt_BR
local.contributor.coadvisorHecksher, Carolina Botelho Marinho da Cunha
local.contributor.coadvisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4174409739655475pt_BR
local.contributor.coadvisorOrcidhttps://orcid.org/0000-0003-3021-0677pt_BR
local.description.abstractenThe quilombola population over time comes in its struggles and achievements standing out as an object of study in different areas of knowledge. Understanding how these communities interact as Brazilian citizens in the world is of great relevance to understand quilombola behavior in the Brazilian northeast. Therefore, this work aimed to investigate the indicators of well-being in quilombola and non-quilombola Brazilian communities. Therefore, a comparative study was carried out with Brazilian quilombolas and non-quilombolas. For research participants called non-quilombola Brazilians (GNQ), the survey was carried out by a company that selected participants at random and who answered the online questionnaire. For the research participants who are quilombola (GQ), due to the cultural norms of these communities, first contact was made with each of the four quilombola communities, two in the State of Alagoas (Santa Luzia do Norte and Muquém) and two in the State of Sergipe (Patioba and Mocambo), via telephone and through the Whatsapp application, then we set up a face-to-face meeting in loco with each of the leaders, within the time and dates made available by them. Statistical analysis was then performed with 1000 participants aged between 18 and 62 years (Mean [M] =37.1 years; Standard Deviation [SD] = 11.9 years), for the group of non-quilombola Brazilians, for Quilombola Brazilians (M = 34.2 years; SD = 10.7 years. Despite being a small effect, the GNQ had a higher mean age than the GQ group (t1001 = 2.97, p = 0.003, d = 0.25). From this context, the following results were found: Well being is significantly lower in the GNQ, which presented M = 6.00; SD = 2.42 compared to the GQ, which presented M = 7.16; SD = 2. 28. Self-esteem was significantly lower in the GNQ that presented M = 6.79; SD= 2.54 compared to the GQ that presented M = 7.23; SD = 2.49. Belonging was significantly higher for the GNQ which presented a = 7.28, SD = 1.90 compared to the GQ which presented M = 6.83, SD = 1.84, there were no significant differences in optimism between the GNQ which presented M = 7.68; SD = 2.14 and the GQ that presented M = 7, 99; SD = 1.91. Self-control was significantly lower for the GNQ, with M = 6.49; SD= 1.80 and the GQ that presented M = 6.86; SD = 1.64. Then, a linear regression analysis was performed to verify which are the main well-being predictors. Were considered as dependent variables well-being and as predictors the variables group (GNQ and GQ), belonging, self-esteem, self-control and optimism. The regression analysis was step by step and the models of each step were compared. This was observed in these models until the inclusion of belonging proved to be significant, that is, group inclusion, optimism, self-esteem and belonging represented the best model to explain well-being in quilombola communities in northeastern Brazilpt_BR
local.keywordsstudypt_BR
local.keywordscommunitypt_BR
local.keywordswelfarept_BR
local.keywordsquilombolaspt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
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