Expressão dos biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticos
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Ribas, Maurício Marcondes
Orientador
Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Nassif, Paulo Afonso Nunes
Collaço, Luiz Martins
Marinho Junior, Carlos Hespanha
Guirro, Úrsula Bueno do Prado
Collaço, Luiz Martins
Marinho Junior, Carlos Hespanha
Guirro, Úrsula Bueno do Prado
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
Introdução: O adenocarcinoma de próstata tem sido extensivamente caracterizado
molecularmente nos últimos anos para fornecer ferramentas que possam permitir a
diferenciação de subgrupos com implicações prognósticas e terapêuticas diferentes.
O c-MYC é um dos principais genes responsáveis pela regulação do crescimento e
metabolismo celular e sua superexpressão o transforma em um potente oncogene. O
CDX2 é um fator de transcrição nuclear intestinal e age como um importante regulador
de genes específicos envolvidos na proliferação e diferenciação das células. A
Betacatenina é uma molécula de sinalização nuclear e um oncogene bastante
estudado nos cânceres humanos, incluindo o câncer de próstata. Objetivos: Avaliar
a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MYC, CDX2 e Betacatenina no
adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão dos marcadores c-MYC, CDX2
e Betacatenina apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método:
Foram selecionados 170 casos de adecarcinoma de próstata obtidos através de
busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR com o CID10 C.61.
Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos
do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba
no período compreendido entre 2011 e 2014.Foi realizada imunoistoquímica para os
biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina em todas as amostras. Dados clínicos
retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica
TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica
de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o
resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram
incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com
PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2%
tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29,1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos
tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como
T3b. Um paciente apresentou metástase. Com relação aos biomarcadores só houve
positividade em um dos pacientes para o c-MYC, nenhum a positividade para o CDX2
e uma para a Betacatenina. Conclusão: No adenocarcinoma de próstata houve
expressão do c-MYC e Betacatenina, não foi encontrada correlação do c-MYC e
Betacatenina com fatores de prognóstico.
Descrição
Palavras-chave
Adenocarcinoma , biomarcadores tumorais , neoplasias de prostata , beta catenina