O uso de vídeomodelação no ensino de comportamento altruísta para crianças com TEA

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2024-10-24
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rocha, Renata Aparecida de Oliveira
Orientador
Osório, Ana Alexandra Caldas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Teixeira, Maria Cristina Triguero Veloz
Mello, Claudia Berlim de
Mateus, Vera Lúcia Esteves
Paula, Cristiane Silvestre de
Programa
Ciências do Desenvolvimento Humano
Resumo
Crianças com TEA apresentam déficits significativos no que se refere aos comportamentos sociais. O conhecimento sobre esse tema pode nos ajudar a caracterizar melhor a natureza das dificuldades em suas interações com os outros e contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção. Mais concretamente, torna-se necessário estudar indicadores de eficácia e efetividade de intervenções na manutenção e generalização dos comportamentos pró sociais. Uma modalidade de intervenção que vem se mostrando capaz de gerar melhorias comportamentais no TEA é a videomodelação. Os objetivos deste estudo foram: (1) Verificar se a intervenção com videomodelação é eficaz no ensino de habilidades que envolvem o comportamento altruísta de crianças pequenas com TEA; (2) Comparar resultados de tipos diferentes de intervenção (videomodelação x instrução direta); (3) Testar as associações entre o desempenho nas tarefas e: a) o nível de desenvolvimento cognitivo das crianças e b) o nível de sintomas de TEA. A amostra foi composta por 27 crianças pré-escolares, todas com diagnóstico de TEA, recrutadas em clínicas especializadas em atendimento de crianças com desenvolvimento atípico no Estado de São Paulo. A amostra foi dividida em dois grupos (grupo experimental e grupo controle ativo), pareados por idade e nível da capacidade cognitiva. As crianças que colaboraram no estudo tinham entre 3 anos e 6 meses e 6 anos e 6 meses. Ambos os grupos foram avaliados com testes de funcionamento cognitivo, social e comportamental: a) ICA - Inventário de Comportamentos Autísticos; b) SON-R 2 ½ - 7 – Teste Não-verbal de inteligência e c) Tarefas de Comportamento Altruísta. Para fins estatísticos, os dados foram analisados por meio do software Jamovi (versão 2.5.3.0). Testes-t para amostras independentes revelaram a ausência de diferenças entre idade, nível de sintomas e QI entre o grupo experimental e o grupo controle ativo. Como esperado, houve uma melhoria significativa no desempenho das crianças do grupo experimental ao longo do tempo. No que se refere a taxa de melhoria comparando as estratégias de ensino, no grupo experimental foi de 111% e no grupo controle ativo de 45%, porém não foi observado um efeito de interação (grupo x tempo) estatisticamente significativo. Por fim, não foram encontradas correspondência entre o nível de sintomas e o desempenho nas tarefas de comportamento altruísta na linha de base e verificou se que quanto maior o QI, melhor o desempenho das crianças nas tarefas de comportamento altruístas.
Descrição
Palavras-chave
TEA , pré-escolares , comportamento altruísta , videomodelação
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