Avaliação do nível de 25-hidroxivitamina D sérica em pacientes com esclerose múltipla

dc.contributor.advisorSeefeld, Marcos
dc.contributor.authorColling, Clarissa Paiva
dc.date.accessioned2021-03-25T16:57:26Z
dc.date.available2021-03-25T16:57:26Z
dc.date.issued2020
dc.description.abstractRESUMO A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica, desmielinizante e incapacitante do sistema nervoso central (SNC). Apresenta distribuição geográfica caracterizada por incidência e prevalência aumentadas em maiores latitudes; aponta-se que a hipovitaminose D, consequente à menor exposição à radiação ultravioleta B (UV-B) nessas regiões, pode explicar tal fato, sugerindo que níveis elevados de vitamina D podem reduzir o risco de desenvolvimento de EM. Experimentos com a indução de encefalomielite autoimune experimental (EAE) em animais evidenciam que a suplementação de vitamina D pode prevenir ou reduzir a velocidade de progressão da doença. A avaliação do nível de vitamina D no organismo se dá pela mensuração da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] sérica. Objetivo. Mensurar os níveis séricos de 25(OH)D em pacientes com diagnóstico de EM no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, estabelecendo a prevalência de hipovitaminose D nessa população. Métodos. Estudo transversal retrospectivo observacional, por meio de revisão de prontuários eletrônicos de pacientes com EM atendidos no hospital da pesquisa no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2020, levantando as variáveis: sexo, idade, nível sérico de 25(OH)D, idade de início dos sintomas da doença, tempo de atividade da doença e padrão clínico. Resultados. Entre 27 pacientes, a maioria (74%) apresentou concentração sérica de 25(OH)D abaixo do valor recomendado, enquanto 25,9% apresentaram níveis ideais. De acordo com tal classificação, dividiu-se a amostra em dois grupos para as demais comparações. Pacientes com nível ideal de vitamina D tiveram concentração média de 25(OH)D sérica de 35,5 ng/mL; pacientes com hipovitaminose D, de 22,1 ng/mL. Entre os pacientes com hipovitaminose D, 90% apresentavam o padrão remitente-recorrente (EMRR), enquanto entre os pacientes com nível ideal a proporção foi de apenas 42,9%. As demais comparações não foram significativas. Conclusão. Verificou-se alta prevalência de hipovitaminose D na população em estudo, além de que essa é mais prevalente em portadores de EMRR.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28010
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEsclerose múltiplapt_BR
dc.subjectVitamina Dpt_BR
dc.subjectEncefalomielite autoimune experimentalpt_BR
dc.titleAvaliação do nível de 25-hidroxivitamina D sérica em pacientes com esclerose múltiplapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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