Avaliação do nível de 25-hidroxivitamina D sérica em pacientes com esclerose múltipla

Carregando...
Imagem de Miniatura
Tipo
TCC
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Colling, Clarissa Paiva
Orientador
Seefeld, Marcos
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Programa
Resumo
RESUMO A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica, desmielinizante e incapacitante do sistema nervoso central (SNC). Apresenta distribuição geográfica caracterizada por incidência e prevalência aumentadas em maiores latitudes; aponta-se que a hipovitaminose D, consequente à menor exposição à radiação ultravioleta B (UV-B) nessas regiões, pode explicar tal fato, sugerindo que níveis elevados de vitamina D podem reduzir o risco de desenvolvimento de EM. Experimentos com a indução de encefalomielite autoimune experimental (EAE) em animais evidenciam que a suplementação de vitamina D pode prevenir ou reduzir a velocidade de progressão da doença. A avaliação do nível de vitamina D no organismo se dá pela mensuração da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] sérica. Objetivo. Mensurar os níveis séricos de 25(OH)D em pacientes com diagnóstico de EM no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, estabelecendo a prevalência de hipovitaminose D nessa população. Métodos. Estudo transversal retrospectivo observacional, por meio de revisão de prontuários eletrônicos de pacientes com EM atendidos no hospital da pesquisa no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2020, levantando as variáveis: sexo, idade, nível sérico de 25(OH)D, idade de início dos sintomas da doença, tempo de atividade da doença e padrão clínico. Resultados. Entre 27 pacientes, a maioria (74%) apresentou concentração sérica de 25(OH)D abaixo do valor recomendado, enquanto 25,9% apresentaram níveis ideais. De acordo com tal classificação, dividiu-se a amostra em dois grupos para as demais comparações. Pacientes com nível ideal de vitamina D tiveram concentração média de 25(OH)D sérica de 35,5 ng/mL; pacientes com hipovitaminose D, de 22,1 ng/mL. Entre os pacientes com hipovitaminose D, 90% apresentavam o padrão remitente-recorrente (EMRR), enquanto entre os pacientes com nível ideal a proporção foi de apenas 42,9%. As demais comparações não foram significativas. Conclusão. Verificou-se alta prevalência de hipovitaminose D na população em estudo, além de que essa é mais prevalente em portadores de EMRR.
Descrição
Palavras-chave
Esclerose múltipla , Vitamina D , Encefalomielite autoimune experimental
Assuntos Scopus
Citação