Análise epidemiológica em pacientes lúpicas
dc.contributor.advisor | Perotta, Bruno | |
dc.contributor.author | Decki, Letícia Azevedo | |
dc.contributor.author | Kszan, Rafaela Sacoman | |
dc.date.accessioned | 2022-10-19T14:44:07Z | |
dc.date.available | 2022-10-19T14:44:07Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description.abstract | INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) foi visto ao longo de muitos anos como fator impeditivo para que mulheres portadoras da doença pudessem engravidar, pelos acometimentos potencialmente fatais para a mãe e para o feto. Todavia, ao longo dos últimos anos, já se sabe que a gestação nesses casos não é contraindicada, desde que devidamente planejada e acompanhada. OBJETIVOS: Avaliar o perfil epidemiológico gestacional das pacientes portadoras de LES e a relação da doença no desenvolvimento gestacional e fetal, além da influência do LES na gestação. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo observacional, longitudinal e retrospectivo com participação de 60 pacientes, através de um questionário no formato Google Forms e análise de prontuário, entre abril de 2021 a outubro de 2021. As participantes responderam de forma voluntária. Foram incluídas mulheres acima de 18 anos com gestação prévia após diagnóstico de LES. RESULTADOS: A pesquisa foi respondida por 60 mulheres, com uma média de idade de 38 anos. A maioria dos participantes se declarou branca e com ensino médio completo. Dentre os resultados com significância estatística, temos que mulheres pretas portadoras de Síndrome Anticorpo Antifosfolípide (SAF) apresentaram mais exacerbação da doença e tiveram maior necessidade de realização de cesariana. A gestação das pacientes que manifestam nefrite lúpica tiveram desfechos importantes principalmente no que diz respeito ao neonato, apresentando na amostra uma relação à maiores incidências de baixo peso fetal, além de pré-eclâmpsia e outras complicações no momento do parto. Os medicamentos mais utilizados foram os antimaláricos (hidroxicloroquina) e os corticoesteróides. O uso do AAS foi relacionado a um menor número de complicações no momento do parto na amostra selecionada. CONCLUSÃO: Foram encontrados resultados significativos em relação as pacientes lúpica com SAF e nefrite lupíca e seus desfechos gestacionais e fetais, com maior predomínio de baixo peso ao nascer, complicações durante o parto e exacerbação do LES durante esse período. Conclui-se que a doença autoimune interfere na gestação. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30906 | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | lúpus eritematoso sistêmico | pt_BR |
dc.subject | gravidez | pt_BR |
dc.subject | recém-nascido | pt_BR |
dc.subject | complicações na gravidez | pt_BR |
dc.title | Análise epidemiológica em pacientes lúpicas | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |