Perfil dos pacientes sob cuidados paliativos em UTI

dc.contributor.advisorFranck, Claudio Luciano
dc.contributor.authorCavalheiro, Gabriel Rodrigo
dc.contributor.authorZanchet, Giovana Baduy
dc.date.accessioned2023-05-29T20:40:19Z
dc.date.available2023-05-29T20:40:19Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractPacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) demandam cuidados específicos, principalmente aqueles em terminalidade de vida. Neste contexto, os cuidados paliativos (CP) objetivam promover medidas de conforto e dignidade, além de reduzir futilidades terapêuticas, acolher familiares e direcionar melhor os recursos hospitalares. O estudo sobre essa temática é extremamente relevante para que se possa reduzir a prática de distanásia em UTIs e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que estão passando pelo processo de morrer. Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes internados em UTI que receberam CP. Comparar a mortalidade em UTI e em hospital, permanência em UTI, permanência hospitalar e tempo em ventilação mecânica entre os pacientes em UTI que receberam CP e os que não receberam. Analisar as condutas paliativas na UTI. Metodologia: Estudo analítico, observacional e retrospectivo, com revisão de 294 prontuários de internamentos em UTIs do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022. Foram analisados: idade, sexo, IMC, índices APACHE II e SOFA, motivo do internamento, tempo em ventilação mecânica, tempo de permanência em UTI e hospital e desfecho. Resultados: Dos 294 pacientes internados em UTI, 15% receberam CP. Subdividiram-se em internamentos por motivos clínicos, representando a maioria, seguido de motivos cirúrgicos, traumas e queimaduras, com predominância do sexo masculino. O IMC médio foi de 25,4 e estes pacientes foram, em média, 13,2 anos mais idosos que os pacientes que não receberam CP. Em média, ficaram 7,7 dias a mais em ventilação mecânica que os demais. O SOFA foi 1,8 pontos superior e o APACHE II foi 5,8 pontos superior neste grupo de pacientes. Estes permaneceram 7,2 dias a mais em UTI e ficaram hospitalizados por 30,9 dias, em média. Encontrou-se diferença significativa na incidência de óbito dos dois grupos, sendo que a maioria dos pacientes que receberam CP foram a óbito durante a hospitalização. Entre as condutas paliativas aplicadas, as principais foram promoção de medidas de conforto, tratamento clínico não invasivo, não agregação de suporte avançado de vida (SAV), extubação paliativa e suspensão de drogas vasoativas. Conclusão: O perfil do paciente internado em UTI que recebe CP é descrito por indivíduos mais idosos, com maior pontuação nos índices SOFA e APACHE II e internado em UTI devido a causas clínicas. Apresentam maior mortalidade, maior permanência hospitalar e em UTI e mais dias sob ventilação mecânica. As principais condutas paliativas em UTI são tratamento clínico não invasivo, promoção de medidas de conforto, não agregação e remoção de SAV.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32766
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectcuidados paliativospt_BR
dc.subjectcuidados críticospt_BR
dc.subjectunidades de terapia intensivapt_BR
dc.titlePerfil dos pacientes sob cuidados paliativos em UTIpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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