Equilíbrio e risco de quedas em pacientes com espondilite anquillosante
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Tipo
TCC
Data de publicação
2019
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Mewes, Kerilyn Brenda
Orientador
Skare, Thelma Larocca
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Programa
Resumo
RESUMO
Introdução: Entre as espondiloartrites (EpA) , a Espondilite Anquilosante (EA) se
caracteriza por ser uma doença de caráter inflamatório, crônico e progressivo que
afeta primariamente as articulações sacroilíacas e a coluna vertebral. Perdas
funcionais ocorrem durante os primeiros 10 anos da doença, decorrentes das
alterações estruturais do esqueleto axial. As comorbidades relacionadas a EA são de
origem multifatorial e estão relacionadas a inflamação crônica, restrição de mobilidade
secundária à dor e perda da amplitude de movimento. O presente trabalho busca
identificar, através de instrumentos de avaliação clínica, quais fatores e variáveis
podem influenciar no equilíbrio ortostático do paciente com EA e prejudicar sua
mobilidade e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o equilíbrio estático e dinâmico de
pacientes com espondiloartrites de acometimento predominantemente axial e
identificar variáveis significativamente associadas a redução do
equilíbrio. Metodologia: Foram estudados 55 pacientes do ambulatório de EpA do
setor de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, com formas
axiais segundo critérios ASAS. Estes foram submetidos a um questionário
epidemiológico, clínico e funcional para avaliação das manifestações clínicas,
númerode quedas por dificuldade de equilíbrioapós diagnóstico da doença, hábitos de
vida e índices relacionados a doença como a atividade inflamatória (pelo BASDAI ou
Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index e ASDAS ou Ankylosing Spondylitis
Disease Activity Score - PCR), escala visual analógica de dor, índice funcional (pelo
BASFI ou Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index), mobilidade da coluna (pelo
BASMI ou Bath Ankylosing Spondylitis Metrics Index) e qualidade de vida (pelo
ASQoL ou Ankylonding Spondylitis Quality of Life Questionnaire), além do Grau de
Equilíbrio de Berg. Resultados: Cerca de 25,4% dos pacientes relataram quedas.
Encontrou-se correlação do grau de equilíbrio com BASDAI (p=0.03), BASFI
(p<0.0001); BASMI (p<0.0001), ASDAS PCR (p=0.01), ASQoL (p<0.00001), idade
(p<0.0001) mas não com tempo de doença, sexo, sacroileíte uni ou bilateral e demais
variáveis clinicas estudadas (todos com p=ns). Indivíduos fumantes e caucasianos
tinham menor escore no Berg (p= 0.01 e 0.03 respectivamente). Em análise
multivariada dos fatores potencialmente implicados na causa de perda de equilíbrio
(atividade inflamatória, função, achados de métrica, raça, idade) apenas os resultados
do BASFI e BASMI foram independentemente associados com o equilíbrio.
Conclusão: Em pacientes com SpA, as variáveis associadas a atividade inflamatória,
função e alterações métricas, idade e fumo estiveram associados com perda de
equilíbrio porem sóa função e alterações métricas se associaram de maneira
independente.
Descrição
Palavras-chave
Espondilite anquilosante , Coluna vertebral , Equilíbrio postural , Acidentes por quedas