Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19

dc.contributor.advisorCarreiro, Luiz Renato Rodrigues
dc.contributor.authorSilva, Natália Sant'Anna da
dc.date.accessioned2022-01-26T18:04:11Z
dc.date.available2022-01-26T18:04:11Z
dc.date.issued2021-11-08
dc.description.abstractIntrodução: O desenvolvimento tecnológico e generalização do acesso trouxe preocupações com o efeito psicológico do tempo de tela prolongado. Durante a pandemia da COVID-19, medidas de isolamento/distanciamento social e protocolos de segurança foram adotadas; dado esse contexto, houve aumento do uso de mídias eletrônicas (ME). Objetivos: I) descrever o tempo total de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; II) comparar o tempo médio de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; III) verificar se maior tempo de uso de ME, sexo e grupo etário predizem desfechos clínicos em problemas comportamentais/emocionais. Método: 277 pais/responsáveis por crianças de 7 – 11 anos preencheram os instrumentos: Ficha de Dados Sociodemográficos, Formulário dos Pais sobre Uso de Aparelhos Eletrônicos e Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes/6-18 anos de maneira online. Resultados: I) Meninos e crianças de 8, 9 e 10 anos passam mais tempo em mídias envolvendo jogos, enquanto meninas e crianças de 11 anos usam mais mídias para escola/trabalho; crianças de 7 anos passam mais tempo assistindo vídeos; II) Meninas passam maior tempo nas mídias de comunicação textual, já os meninos passam mais tempo em jogos adultos. Crianças de 9 anos passam mais tempo em comunicação textual e em sites, as de 10 anos usam mais jogos e as de 10 e 11 anos usam mais redes sociais quando comparadas com crianças de outras idades; III) Ser menina reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em 8 escalas de problemas comportamentais/emocionais; ter entre 10-11 anos aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas somáticos e reduz a chance para problemas de conduta. Com relação a mídias eletrônicas, maior tempo em: comunicação textual aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 3 escalas; criação conteúdo aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 5 escalas; redes sociais aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 2 escalas; mídias para escola/trabalho aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 2 escalas mídias de comunicação oral aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em retraimento/depressão; enquanto, maior tempo em: jogos de modo geral reduz a chance de ter pontuações clínicas em retraimento/depressão; sites diminui a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de atenção; vídeos reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de déficit de atenção e hiperatividade. Conclusão: Tais resultados demostram quais tipos de Mídias Eletrônicas, sexo e idade podem impactar no desfecho clínico de problemas comportamentais/emocionais e este foi um dos primeiros estudos a avaliar esse tema durante a pandemia em uma amostra de crianças brasileiras.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28676
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectmídias eletrônicaspt_BR
dc.subjectproblemas comportamentais/emocionaispt_BR
dc.subjectcriançaspt_BR
dc.subjectpandemia da COVID-19pt_BR
dc.titleImpacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0203967709311323pt_BR
local.contributor.advisorOrcidhttps://orcid.org/0000-0001-8249-1832pt_BR
local.contributor.authorLattesttp://lattes.cnpq.br/0266801706567255pt_BR
local.contributor.board1Fuso, Simone Freitas
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6462625578605518pt_BR
local.contributor.board2Rocha, Marina Monzani da
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6765747992813196pt_BR
local.contributor.board2Orcidhttps://orcid.org/0000-0003-4995-7906pt_BR
local.description.abstractenIntroduction: Technological development and widespread access have raised concerns about the psychological effect of prolonged screen time. During the COVID-19 pandemic, isolation/social distancing measures and safety protocols were adopted; given this context, there was an increase in the use of electronic media (EM). Objectives: I) describe the total time of use of different MEs as a function of age and sex; II) compare the average time of use of different MEs as a function of age and sex; III) to verify if longer time of BD use, sex and age group predict clinical outcomes in behavioral/emotional problems. Method: 277 parents/guardians of children aged 7 – 11 completed the instruments: Sociodemographic Data Sheet, Parent Form on Use of Electronic Devices and Inventory of Child and Adolescent Behaviors/6-18 years online. Results: I) Boys and children aged 8, 9 and 10 spend more time on media involving games, while girls and children aged 11 use more media for school/work; 7-year-olds spend more time watching videos; II) Girls spend more time in textual communication media, while boys spend more time in adult games. 9-year-olds spend more time in textual communication and on websites, 10-year-olds use more games, and 10- and 11-year-olds use more social media when compared to children of other ages; III) Being a girl reduces the chance of presenting clinical scores on 8 behavioral/emotional problem scales; being between 10-11 years old increases the chance of presenting clinical scores in somatic problems and reduces the chance of conduct problems. With respect to electronic media, longer time on: textual communication increases the chance of presenting clinical scores on 3 scales; content creation increases the chance of having clinical scores on 5 scales; social media increases the chance of having clinical scores on 2 scales; media for school/work increases chance of scoring clinically on 2 scales oral communication media increases chance of scoring clinically on withdrawal/depression; while, longer time in: games overall reduces the chance of having clinical scores in withdrawal/depression; sites decrease the chance of presenting clinical scores on attention problems; videos reduces the chance of presenting clinical scores in attention deficit hyperactivity problems. Conclusion: These results demonstrate which types of electronic media, gender and age can impact on clinical outcomes for behavioral/emotional problems. Furthermore, this was one of the first studies to assess this subject during the pandemic in a sample of Brazilian children.pt_BR
local.keywordselectronic media;pt_BR
local.keywordsbehavioral/emotional problemspt_BR
local.keywordschildpt_BR
local.keywordsCOVID-19 pandemicpt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
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