Teste tuberculinico positivo em pacientes com espondiloartropatias: um estudo retrospectivo

dc.contributor.advisorNisihara, Renato Mitsunori
dc.contributor.authorLemes, Beatriz Silva
dc.date.accessioned2023-05-29T19:20:36Z
dc.date.available2023-05-29T19:20:36Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractIntrodução: As espondiloartropatias (SpA) se caracterizam como um grupo heterogêneo de doenças reumáticas inflamatórias crônicas, que englobam manifestações comuns entre si, como os aspectos clínicos, radiológicos e laboratoriais. O uso de medicamentos imunossupressores podem provocar a reativação da tuberculose (TB) ou o desenvolvimento de infecção latente por tuberculose (ILTB). Nesse contexto, o teste tuberculínico é utilizado para a identificação dos pacientes infectados pelo M. tuberculosis, por meio da utilização de injeção da tuberculina, que desencadeia uma reação de hipersensibilidade tardia no paciente infectado pelo patógeno. Objetivos: Verificar a frequência de Testes Tuberculínicos (TT) positivos dentre os pacientes com SpA e se existe associação entre os diferentes tipos de medicamentos utilizados no tratamento das SpA com o aumento ou diminuição da susceptibilidade à infecção por M. tuberculosis após o início do uso dos mesmos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo onde foram coletados os resultados dos TT realizados em pacientes diagnosticados com SpA entre janeiro de 2004 a novembro de 2021 pelo Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Os dados clínicos e epidemiológicos do tratamento, assim como os resultados dos TT’s registrado, foram coletados a partir dos prontuários dos pacientes. Resultados: Foram estudados 174 pacientes, que realizaram no total 275 testes. Dentre esses, 38/174 (21,8%) pacientes tinham TT positivo. A positividade no TT foi relacionada com etilismo (P=0,02), e ao uso de Sulfassalazina (P=0,01). O perfil geral dos pacientes estudados foi: participante gênero masculino (55,1%), de média de idade de 50,7 anos no período de realização de seu primeiro TT, com duração mediana da doença de 8 anos, previamente ao primeiro TT. Ainda, a maioria eram portadores de espondiloartrite anquilosante (77%) e artrite psoriática (13,2%). Conclusão: A frequência de TT positivo foi de 21,8% nos pacientes com SpA estudados. A positividade foi significativamente associada com o etilismo e com o uso de sulfassalazina.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32753
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjecttuberculose latentept_BR
dc.subjectimunossupressãopt_BR
dc.subjectespondiloartropatiaspt_BR
dc.subjectsulfassalazinapt_BR
dc.subjectinibidores do fator de necrose tumoralpt_BR
dc.titleTeste tuberculinico positivo em pacientes com espondiloartropatias: um estudo retrospectivopt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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