Auto dos anfitriões e O homem duplicado: diferentemente iguais

dc.contributor.advisorAlvarez, Aurora Gedra Ruizpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6477705977816776por
dc.contributor.authorSouza, Eli Fernandes dept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8863945611518179por
dc.date.accessioned2016-03-15T19:46:48Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:13:20Z
dc.date.available2009-09-01pt_BR
dc.date.available2020-05-28T18:13:20Z
dc.date.issued2009-02-06pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho consiste na análise de o Auto dos Anfitriões, de Luís Vaz de Camões, escrito em 1587, e de O homem duplicado, de José Saramago, romance editado em 2002. As referidas obras abordam a temática do duplo, assunto recorrente na literatura desde tempos primordiais, e nelas se encontram diferentes formas de constituição da duplicidade. No corpus sob análise, o diálogo estabelece-se, em primeira instância, com o mito de Anfitrião, e com menor intensidade, com outros mitos da cultura ocidental. A análise das referidas obras tem, como apoio teórico, os estudos concebidos por Bakhtin sobre o dialogismo, visto como princípio constitutivo da linguagem, e as pesquisas de Sigmund Freud a respeito do duplo em seu artigo O estranho . Amparados por esses estudos seminais e por contribuições de outros especialistas nesses assuntos, perseguem-se, nesta dissertação, os escopos de: investigar como o tema do duplo é tratado em cada obra e para que direcionamentos a crise identitária aponta; analisar o discurso dos personagens, para observar como o eu atua face ao outro; e, por fim, examinar de que mecanismos a narrativa dispõe na confrontação desses sujeitos discursivos. Do estudo das obras, será possível apreender que, na literatura antiga, o conflito da perda da individualidade, fator intrínseco ao tema do duplo, não assume, em sua predominância, dimensões dramáticas, como ocorre na literatura moderna que, com freqüência, atinge desfechos trágicos. Por obra dos deuses do Olimpo, o conflito instala-se e finda-se no auto camoniano e a crise identitária não se agrava, por diluir-se diante do chiste, do tom jocoso, enquanto que, por força da solidão humana, do individualismo e da desreferencialização do homem moderno, a crise ontológica em O homem duplicado abriga-se na existência do protagonista, minando suas defesas, a ponto de destruí-lo.por
dc.description.sponsorshipFundo Mackenzie de Pesquisapt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationSOUZA, Eli Fernandes de. Auto dos anfitriões e O homem duplicado: diferentemente iguais. 2009. 109 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2009.por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25396
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectduplopor
dc.subjectidentidadepor
dc.subjectautoconsciênciapor
dc.subjectmitopor
dc.subjectdoubleeng
dc.subjectidentityeng
dc.subjectself-conscienceeng
dc.subjectmytheng
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/4524/Eli%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.jpg*
dc.titleAuto dos anfitriões e O homem duplicado: diferentemente iguaispor
dc.typeDissertaçãopor
local.contributor.board1Lopondo, Lílianpt_BR
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3896690497529209por
local.contributor.board2Ribeiro, Raquel de Sousapt_BR
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3979116182000133por
local.publisher.countryBRpor
local.publisher.departmentLetraspor
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programLetraspor
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Eli Fernandes de Souza.pdf
Tamanho:
640.45 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: