Análise comparativa das trajetórias de transição energética à luz do desempenho econômico: panorama do brasil e internacional entre 2014 e 2022

dc.contributor.advisorMoura Júnior, Álvaro Alves de
dc.contributor.authorCosta, Sandra Fernanda Fiorentini
dc.date.accessioned2024-09-10T18:01:21Z
dc.date.available2024-09-10T18:01:21Z
dc.date.issued2024-08-06
dc.description.abstractEstudos empíricos indicam que o crescimento econômico está fatalmente associado ao incremento do consumo de energia e de emissões nocivas. A redução das emissões de carbono é, todavia, crucial para mitigar a ameaça do aquecimento global e a transição energética é, nesse contexto, fundamental para tal intento. Observa-se que, para alguns países, especialmente aqueles de maior renda, a transição energética contribui positivamente para o processo de descasamento entre crescimento econômico e emissões de carbono. Assim sendo, o presente trabalho busca refutar referidos postulados empíricos de necessária e inevitável associação entre emissões nocivas e crescimento econômico, por meio da verificação prática de determinadas nações que se engajaram, em termos relativos, em maior escala na tarefa de transição energética e, ao mesmo tempo, mantiveram trajetórias de crescimento. A pesquisa se baseia em uma análise do comportamento do ETI, disponibilizado pelo WEF, em bases anuais (2014/2022). O ETI será confrontado ao PIB per capita do World Development Indicators do Banco Mundial de 119 países que compõem a base de dados do WEF, a partir de uma matriz de correlação entre as duas variáveis em questão. De posse dos resultados dessa matriz, foram selecionados quatros países que apresentaram relevante correlação positiva, para que uma análise qualitativa que identifica os fatores que explicam as suas respectivas trajetórias de transição energética, a partir de aspectos relativos à equidade e inclusão do acesso energético, segurança e sustentabilidade correlata. A hipótese de que os países que investem em energias renováveis e em políticas de descarbonização conseguem fazê-lo em meio a trajetórias de crescimento, impulsionados por aspectos como investimento em infraestrutura e engajamento do Estado, na forma de regulação, foi aqui verificada, diante do exame dos países selecionados neste estudo - o que também se observa pelas métricas de comportamento do PIB per capita versus as emissões nocivas evidenciadas pelo IEA, em aferição de 1990 a 2022. Os fatores que explicaram a relação entre transição energética, no sentido da redução das emissões de gases de efeito estufa, e o desempenho econômico foram distintos para cada um dos quatro países selecionados (Indonésia, Coreia do Sul, Eslováquia e China). O Brasil, dentre os países estudados, tem a matriz energética mais limpa e apresenta as menores emissões de CO2 per capita. Ainda assim, de 2014 para 2023, o país incrementou sua nota no ETI em 8%, apesar das variações na taxa de crescimento do produto nacional. A despeito dos termos de comparação de parâmetros de ETI terem demonstrado uma supremacia brasileira em relação aos países ora sob exame, o Brasil ficou na 100ª posição na correlação entre ETI e PIB per capita realizada o que se deve ao pífio comportamento do PIB per capita, no período sob análise, bastante aquém de seus pares.
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39366
dc.language.isopt_BR
dc.language.isoen
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.subjecttransição energética
dc.subjectcrescimento econômico
dc.subjecteconomia ambiental
dc.subjecteconomia ecológica
dc.titleAnálise comparativa das trajetórias de transição energética à luz do desempenho econômico: panorama do brasil e internacional entre 2014 e 2022
dc.typeDissertação
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4390172524223604
local.contributor.advisorOrcidhttp://lattes.cnpq.br/4390172524223604
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8580232479315485
local.contributor.board1Hamasaki, Claudia Satie
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4036815406847233
local.contributor.board2Pires, Julio Manuel
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7462263352342296
local.contributor.board2Orcidhttps://orcid.org/0000-0003-3735-5713
local.description.abstractenEmpirical studies indicate that economic growth is inevitably associated with energy consumption and harmful emissions expansion. Reducing carbon emissions is, however, crucial to mitigate the threat of global warming and the energy transition is, in this context, essential to this outcome. For some countries, especially those with higher income, the energy transition has positively contributed to the decoupling of economic growth and carbon emissions. Therefore, the present paper seeks to refute the empirical postulates of the inevitable association between harmful emissions and economic growth, through the practical verification of certain nations that have engaged, in relative terms, on a larger scale of energy transition while maintaining growth trajectories. The research is based on an analysis of the ETI behavior – WEF index -, year after year (2014/2022). The ETI will be compared to the GDP per capita of the World Bank's World Development Indicators for 119 countries, on a correlation matrix between these two variables. As a results of this matrix, the first four countries that showed a relevant positive correlation were selected for a qualitative analysis to identify the factors that explain their respective energy transition trajectories, based on equity and inclusion of energy access, security, and related sustainability. The hypothesis that countries that invest in renewable energy and decarbonization policies are able to do so among growth trajectories (driven by aspects such as investment in infrastructure and state engagement) was here verified. This conclusion is also observed by the behavior metrics of GDP per capita versus harmful emissions evidenced by the IEA, measured from 1990 to 2022. The factors that explained the relationship between energy transition and economic performance were different for each of the four selected countries (Indonesia, South Korea, Slovakia, and China). Brazil, among the studied countries, has the cleanest energy matrix and the lowest CO2 emissions per capita. Even so, from 2014 to 2023, the country increased its ETI score by 8%, despite variations in the growth rate of the national product. Notwithstanding the demonstration of the Brazilian supremacy in relation to the countries examined, Brazil was in 100th place in the correlation between ETI and GDP per capita, which is due to the deficient performance of GDP per capita, in the period under analysis, well below than its peers.
local.keywordsenergy transition
local.keywordseconomic growth
local.keywordsenvironmental economics
local.keywordsecological economy
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA)
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programEconomia e Mercados
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::ADMINISTRACAO DE EMPRESAS
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Sandra Fernanda Fiorentini Costa....pdf
Tamanho:
1.23 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.22 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: